Qual é o nosso intrínseco papel no dia-a-dia da sociedade que nos rodeia. Como resposta, devo dizer que, em primeiro lugar, o que diariamente fazemos tem de ser entendido como algo multifacetado, dinâmico e ao, mesmo tempo, essencial para o futuro de todos. Deve ser, por isso, encarado como um processo contínuo, uma filosofia e uma forma de vida e não apenas como uma meta, definida e quantificada, a atingir. É, acima de tudo, um elemento essencial da cultura que professamos, qualquer que seja o lugar que ocupamos.
Neste sentido, enquanto filosofia de actuação do nosso modo de estar e ser, moderna e competitiva, a opção pelo “estar de bem com a vida” obriga a técnicas de gestão actualizadas, com forte pendor emocional/afectiva, a par da necessária capacidade de inovação, algumas vezes em detrimento da rentabilidade económica. Não que esta última não seja importante, mas como se costuma dizer o dinheiro não é tudo. Sem entrar em aventuras ruinosas, fazer o que se gosta, o que nos dá prazer é primordial, principalmente em determinadas alturas da vida.
O factor financeiro, per si, não é condição exclusiva para o sucesso. Contudo, numa sociedade de mercado, como a que convivemos diariamente, não existe competitividade e sucesso sustentado sem bem-estar pessoal. Nesta ordem de ideias, bem me podem chamar louco. Faço o que gosto, sem um olhar, sem uma postura de um homem com um sorriso de alguém futuramente muito rico. O prazer do trabalho cumprido acima de tudo.