É um dado adquirido que cada vez as pessoas tendem a viver mais anos, tal como é por todos sabido que a proporção de jovens, relação a outros sectores geracionais, é cada vez menor. Abro um parêntesis para aludir ao que também é do conhecimento público: a língua é algo vivo e que com o decorrer do tempo vai mudando. Por exemplo, em tempos que já lá vão, uma pessoa com 70 ou 80 anos era designada de velha, passando depois a ser chamada de sénior e hoje-em-dia começa a tomar forma a denominação de geração 60+.
Ora, sendo cada vez mais é natural que surja toda uma “indústria” que acrescenta valorização ao bem-estar desta geração., tendo o foco em toda a sua multidimensionalidade, numa perspectiva 360º: vida (activa), pessoal e familiar. Daí não admirar o surgimento de metodologias e filosofias de gestão do capital humano centradas na felicidade e na criação de um ambiente amigável e positivo, razão pela qual se fala tanto em life-friendly organizations ou work-life balance.
Tal a importância deste tema que o Banco Mundial identificou quatro tendências centradas na sustentabilidade de uma vida activa:
- Combater o idadismo em todas as suas vertentes;
- Centrar as motivações das pessoas, promovendo a inteligência emocional;
- Criar um ambiente de trabalho flexível que permita a conciliação da vida pessoal e familiar;
- Tirar o máximo proveito do contributo das gerações para o desenvolvimento do capital do conhecimento