Pois, ao mesmo tempo que Jorge de Jesus brilha lá fora, Joacine Katar Monteiro vê o seu brilho empalidecer no interior do país. Aquele, percorre autênticos trilhos de resplandecimento, a segunda experimenta verdadeiros caminhos de escuridão, sem qualquer conotação racista, entenda-se.
O treinador português, ao serviço do Flamengo e ao ganhar a Taça de Libertadores, vê, cada vez mais, reconhecido o extremo valor que possui como estratega, em contraponto do que possui no domínio da língua de Camões.
Já no respeitante à segunda, confirma-se o que a maioria já sabia, i.e., o Livre - aqui para nós, de livre não tem nada - elegeu uma deputada apenas por esta ser mulher, negra e gaga. Aliás, se dúvidas houvesse, note-se que não foi por acaso que o líder deste partido, Rui Tavares, não foi eleito. As candeias às avessas em que se embrulharam este fim-de-semana assevera que não foi um caso de ideologia, mas sim de género e raça.