De há umas semanas a esta parte, nas escolas, as reuniões sucedem-se a um ritmo alucinante. São de grupo/disciplina, departamento, de curso, preparatórias disto e daquilo, entre tantas outras. E nestas existe de tudo como na farmácia. Existem os mais individualistas, outros partidários do colectivismo, uns enfatizando a igualdade, outros valorizando a hierarquia, uns mais orientados para os resultados, outros focando-se nos relacionamentos.
Na condução de tais eventos, há os tendem a resolver um assunto de cada vez, enquanto outros, com a sua visão holística, acreditam que nenhum item está resolvido enquanto o todo assunto não o estiver. Depois, há os que procuram ansiosamente a verdade, orientando-se para os efeitos e consequências, enquanto outros querem encontrar o caminho e os meios são mais importantes do que o objectivo final. Por fim, há aqueles que (híper)valorizam o debate até que se chegue a um consenso, enquanto outros se mostram mais diligentes durante o vai e vem de todo o processo.
A doença da reunite veio para ficar e, pelo menos por agora, não se vê antídoto para a respectiva cura. Ora fala um, ora fala outro e outro, sendo que a maioria observa e cogita para os seus botões: caramba, engoliram pilhas Duracel. Nunca mais se calam! Até que surge um corajoso que exclama em voz alta: eh pá, nunca mais chegamos ao ponto “e nada mais havendo a tratar …”?