O próximo governo, hoje apresentado, por António Costa, ao PR será, desde 1976, constituído por mais ministérios e, consequentemente, com maior número de secretarias de estado. Se isto, já de si, é muito mau, péssimo, péssimo é a sua constituição.
Mais do mesmo é o que se ouve comumente. Se até agora se levavam familiares para os mais diversos gabinetes, agora não será necessário. Elevam-se a ministros e secretários de estado e … assunto resolvido.
Então, no que concerne à Educação – para mim será sempre Ensino – é a prova mais que provada que o PS, ao manter o não-ministro Tiago Brandão Rodrigues, decidiu continuar a desvalorizar por completo este importantíssimo sector do Estado. Lamento dizê-lo, mas trata-se de um político que nada sabe sobre a área que tutela, ou melhor, faz que tutela, e, ainda por cima, sem qualquer força a nível governamental.
Sinceramente, não é desilusão, pois para a ter era necessário acreditar em algo de bom que viesse deste campo. Assim, é somente tristeza por constatar a enorme incerteza que o futuro nos trará.