Nada em ti exageres ou excluas. Sê tudo quanto és, no mínimo que fazes.
Fernando Pessoa
Ah, o Ensino, essa realidade que nos é tão cara. Não sabemos conceber e apreciar a responsabilidade e eficiência nas escolas sem nos interrogarmos sobre a natureza e o processo da tomada de decisão. Decidir é escolher de entre os vários cenários possíveis, aquele que aparece como o mais pertinente para atingir um resultado desejado, dentro de um espaço de tempo possível, utilizando as informações e recursos disponíveis. Ora, de acordo com este pensar o ensino/aprendizagem é uma questão de método, de saber fazer e de estar, ou seja, é um quesito de técnica ou processo. Será?
A resposta é negativa, uma vez aquele raciocínio preponderar a mera transmissão de conhecimentos, desvanecendo a felicidade e o humanismo como filosofia de gestão do esforço diário. Um paradigma a não esquecer assenta no pressuposto em que a ética e a rentabilidade andam de mãos dadas, emergindo desta forma verdadeiros exemplos de sustentabilidade e sucesso. O grande objectivo será, assim, levar a felicidade às pessoas e não às escolas, enquanto instituições, sabendo com toda a certeza que esta também será sinónimo de rentabilidade e de perenidade.