Como todos bem sabemos, a informação é poder. O conhecimento, como algo verdadeiro e intrinsecamente diferente da informação, é, porém e infelizmente, o parente pobre daquela, apesar de sabermos, de antemão, que é muito mais relevante. Por exemplo, um vizinho inculto, autêntico alarve e verídico carroceiro, mas com uma informação crucial sobre quem o rodeia é, sem sombra para dúvidas, muito mais perigoso que um catedrático, ao qual nada lhe diz o que socialmente se passa à sua volta.
Ora, sobre tal matéria, realmente, não há vantagem em inventar o já inventado, quer por perda de tempo e de recursos, quer mesmo porque não resultaria nisso qualquer direito. Pelo contrário, digo que a partilha de afectos pode e deve gerar uma dinâmica aceleradora nos processos de repartição e na transferência de boas vontades, pela própria evolução da humanidade, assegurando-se um processo evolutivo da espécie em detrimento de um somatório de conhecimentos.
Um factor imprescindível, interna e externamente, i.e., para garantir a eficiência da determinação da novidade e para estimular a criatividade e a inovação por parte dos agentes (!!!) envolvidos, é o propósito genuíno. Só este, com eficiência e, principalmente, com a abertura ao outro será, pois, objecto de alcance “rápido”. Trata-se tão só de assegurar que o relacionamento indisponível, no que concerne ao homem no seu todo, é algo inútil.