O Mário, o eterno defensor dos professores, o querido líder da Fenprof, afinal não vai abandonar esta liga, ao contrário do que em tempos levou muitas pessoas a pensar, eu inclusive. Irá candidatar-se em lista única, como convém nos sindicatos ditos democráticos, a mais um mandato de três anos, afirmando que agora, sim, é o último.
Pudera, acrescento eu. Após mais um mandato terá idade e tempo de serviço para se reformar. Dar aulas? Tá quieto, ó meu!
Depois de um mandato em que primeiramente andou de braço dado com o Tiago, tecendo-lhe os maiores encómios, e posteriormente “comido” por ele - também conhecido por se autoqualificar como “acérrimo e radical defensor dos professores” -, acabando por nada conseguir para os docentes, a primeira coisa que deveria fazer, se tivesse um pingo de vergonha, era abandonar a vida sindical e ir dar aulas. Só que isso é para os verdadeiros professores.