A esmagadora maioria dos docentes do ensino superior teve excelente na sua avaliação de desempenho. Isto nas instituições que se dignaram divulgar a avaliação interna, uma vez que – pasme-se (!!!) – outras houve que se recusaram divulgar tal. Adivinho que seja devido a que 100 % dos seus professores foram classificados como excelentes.
Ora, tal desiderato quer dizer que a larguíssima maioria dos professores daquela área de ensino plasmaram nos mais diversos itens avaliativos, sem margem para dúvidas, dominar completamente o saber técnico, científico e, sobretudo, pedagógico. Acompanharam, sem falhas, os alunos e todas e quaisquer iniciativas promovidas pela sua instituição, promovendo a total interligação ensino/investigação e comunidade local.
Por mais de uma vez tive oportunidade de ouvir quem frequenta o ensino superior – também por lá andei e fui testemunha de muita coisa -, a propósito de alguns problemas existentes, a seguinte expressão “Ai se os alunos e a comunidade falassem …”
Ao terminar, apetece-me também dizer: Ai se qualidade do ensino superior falasse. Infelizmente não fala, ou se fala é muito baixinho e pelos cantos. Todavia, cabe a todos os interessados por estas questões que, de uma forma ou de outra, falam ou agem em nome da aludida qualidade, contribuir para que esta não passe de moda.