O meu ponto de vista

Junho 30 2019

Sintomaticamente atira-se para os lados ou para o ar. Por vezes até se dão tiros nos próprios pés. É um processo que já vi e vivi com (in)sucesso noutras geografias. Aliás, o conhecimento de tal reforça a minha independência, sobretudo no que respeita à aceitação devida de serviços e atenções, para não falar de emoções, reduzindo risco de familiaridade excessiva, bem como reforça a capacidade de defesa da verdade.

Esta postura é, por outro lado, também um mecanismo testado e comprovado para inviabilizar a criação de sentimentos extemporâneos. Se a realização não contém um espírito correcto de colaboração mútua, não acredito que a justiça, tenha esta os contornos que tiver, reforce os acordos de união de esforços, não proporcionando, deste modo, melhorias reais na vivência recíproca.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:24

Junho 28 2019

Pela aparência foi sol de pouca dura. Desde há muito que não se via por estes lados. De um momento para o outro segmentou-se, para a seguir entrar no silêncio e no terceiro dia fazer de arco-íris, ainda por cima numa altura em que este fenómeno raramente ou nunca surge. É caso para dizer que foi um ar que lhe deu. Espero, sinceramente, que não tenha sido o último estertor. Longe vá o agoiro. Lagarto, lagarto … nem de propósito.

Esta coisa de escrever diariamente ou quase é, na maior parte das vezes, extremamente extenuante, tanto mais que o ganho, pelo menos monetariamente, é menos que zero. A sério, amiúde, perante uma folha em branco e autoconvencer-se que terá de se escrever algo é um exercício de puro masoquismo.

Imensas pessoas indagam como é possível escrever diariamente. Como se obtêm os assuntos, as ideias e o modo de redacção, sem que se almeje qualquer usufruto financeiro? O prazer da escrita, o deixar um legado, por muito ténue que seja, são, entre outros motivos, os aditivos que implementam este caminho.

Tenho alguma apetência para este fim? A maioria dos leitores dizem-me que sim. Contudo, lamento verdadeiramente observar tant@s outr@s, com talento devidamente reconhecido, muit@s del@s bem superior ao meu, que à primeira dificuldade e/ou constrangimentos desistem. A justificação é que para tudo há um princípio e um fim. Bem, aqui só para nós, sei de argumentos bem melhores.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:29

Junho 26 2019

Ouvem-se as ministras da Saúde e da Justiça, os ministros da Educação e da Segurança Social, e escuta-se sobretudo o ministro das Finanças, isto sem falar do supra-sumo António Costa, e com a franqueza, a nossa alma fica parva.

Na opinião destes governantes e não só, vivemos no melhor dos mundos. Nunca se investiu tanto na saúde, educação, justiça e segurança social, entre tantas outras áreas, como agora. Jamais houve tantas contratações de médicos, enfermeiros, professores, técnicos superiores disto e daquilo, entre muitas outras contratações. Os números impressionam, pois são milhares aqui, milhares ali e outros tantos ou mais acolá. Não dizem quantos, entretanto, se reformaram, quantos estão de baixa, muitos deles sofrendo de autêntico burnout, sem falar na redução do horário para as 35 horas. Bem, isso também pouco interessa. Por exemplo, se um determinado serviço tinha há quatro anos 12 funcionários e se, entretanto, se reformaram 3 e 2 estão de baixa, bem podem dizer que contrataram 4 que existirá sempre um défice de colaboradores. E não necessito de argumentar que em 2015 o número de horas semanais efectuado seriam 480 horas e que presentemente o mesmo não vai além de 420, i.e., quase menos 2 trabalhadores.

Concluindo, se o caos está instalado nos hospitais, se as escolas não apresentam o mínimo de condições de trabalho, se os enormes atrasos na justiça são, desde logo, uma injustiça, se os mais idosos esperam e desesperam para que lhes seja atribuído a respectiva pensão, se para renovar o cartão de cidadão ou a carta de condução têm que ir para filas às três da manhã, tal deve-se, pura e simplesmente, ao mau alvedrio dos cidadãos. A que propósito têm que ir ao hospital e à escola, procurar o tribunal ou exigir a pensão?

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:00

Junho 25 2019

A não ser cerveja ou água, fora das refeições muito raramente bebo algo que não seja acompanhado de petisco. De manhã, então, apenas leite, café e/ou sumo. Todavia, à tarde e/ou à noite, desde que acompanhado de umas tapas, conforme dizem os nuestros hermanos, um bom vinho ou um “fino”, dependendo da ementa, vem sempre a calhar.

Convívio, saúde, gosto pessoal, benefícios nutricionais … há muitas razões para beber, ainda que moderadamente, um bom vinho. Certo, certo é que os portugueses apreciam cada vez mais esta bebida. Então, num final de tarde de Verão, quando o calor aperta forte, numa esplanada qualquer à beira-mar plantada, acompanhada de uns caracóis, de uma salada de atum ou de polvo, de umas petingas ou de outro peixe de escabeche, entre tantos outros pratos extraordinários de que a nossa gastronomia é tão rica e que seria fastidioso aqui numerar, é sempre boa altura para um vinho verde ou branco maduro bem fresco. Isto para não falar de umas ostras, escoltadas por um espumante bem gelado, como são aquelas que se nutrem em Cacela Velha, concelho de Vila Real de Santo António.

Conhecem-se e apreciam-se muitos tipos de vinhos e descobrem-se continuamente mais propriedades e benefícios dos variados taninos que os compõem. Todavia, o mais consumido em todo o mundo continua a ser o vinho tinto. Rico em antioxidantes e polifenóis, substâncias que ajudam a prevenir doenças graves como as de coração e alguns tipos de cancro, têm, enquanto bebido moderadamente, repito, igualmente efeito benéfico na pele e no cabelo, pois contém peróxido de benzoila.

Há quem afirme que Deus criou uma planta para curar cada doença e, para os mais cépticos, a ciência também já comprovou que o vinho, enquanto hábito comedido e regulado, pode beneficiar a saúde e, segundo as propriedades da cada um dos vinhos, combate e previne muitos males.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:07

Junho 24 2019

O que eles fazem para se manterem na crista da onda, no pináculo da simpatia, no ápex das sondagens? Vão a todas, sejam festas, vernissages, arruadas, cerimónias/inaugurações, eventos, etc., etc. Tiram, sem jamais se sentirem fatigados, selfies com tudo e com todos. Comem, ou fazem que comem, lambendo apenas, do mesmo prato que qualquer outro conviva. Bebem (menos, mas apenas por conveniência) da malga como o mais simples dos mortais. E sempre, sempre com um sorriso no rosto. Não fazem publicidade a qualquer marca de dentífrico, mas que têm jeito para isso é verdade.

Falo, como é evidente de Marcelo Rebelo de Sousa, o nosso excelso Presidente da República, mas não só. António Costa, por exemplo, anda ultimamente a tentar – sim porque apenas almeja tentar, já que não tem carisma para mais – imitar aquele. Ele são beijinhos, palmadas nas costas, sorrisos por tudo e por nada e até não foge de uma foto. Não acreditam? Vejam a fotografia publicada pelo Expresso de sábado passado, dia 21, em que aparece na missa, sufragada pelos mortos do grande incêndio de Pedrógão Grande de 2017, de mão dada com aquela que mais se insurgiu contra a ineficácia governamental e que é ainda presidente da Associação de Apoio às Vítimas, Nádia Piazza.

Outro facto: a noite passada, noite de S. João, o PR passou-a em Braga, onde até sardinhas assou. Por outro lado, o PM passou-a no Porto e se não assou sardinhas, pois só sabe fazer, em directo e em programa de TV, cataplana de peixe, pelo menos comeu-as no meio do povoléu, para regalo deste.

Foram convidados? Bem sei que sim. Todavia, a ida e as atitudes aí manifestadas não deixam de ter uma leitura política. E, olhem, que não é assim tão despicienda.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:43

Junho 21 2019

O meu tempo não é o teu. Constatação pura e dura. Como é costume dizer, contra factos não há argumentos. Aliás, antigamente dizia-se que o prometido é devido. Hoje, porém, proclama-se que o prometido é recebido. E como não recebi nada …

Existem flutuações? Oh se existem! Então hoje é o pão nosso de cada dia. Actualmente nada é igual ao que se passava há um, dois e muito menos há dúzia de anos atrás. A volatilidade dos critérios é algo que começa, infelizmente, a ser causa comum.

Não sou estereotipo de quem que seja. Bem pelo contrário. Sou tudo e jamais sou nada. Não sou arco-íris, pois tenho cores bem definidas e, sobretudo, não surjo de vez em quando. Estou onde sempre estive, de alma e coração, com erros e defeitos, admito, mas também com virtudes e talentos, não tantos como gostaria de ter, é certo. Porém, os perfeitos que atirem a primeira pedra.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:48

Junho 20 2019

Como todos bem sabemos, a informação é poder. O conhecimento, como algo verdadeiro e intrinsecamente diferente da informação, é, porém e infelizmente, o parente pobre daquela, apesar de sabermos, de antemão, que é muito mais relevante. Por exemplo, um vizinho inculto, autêntico alarve e verídico carroceiro, mas com uma informação crucial sobre quem o rodeia é, sem sombra para dúvidas, muito mais perigoso que um catedrático, ao qual nada lhe diz o que socialmente se passa à sua volta.

Ora, sobre tal matéria, realmente, não há vantagem em inventar o já inventado, quer por perda de tempo e de recursos, quer mesmo porque não resultaria nisso qualquer direito. Pelo contrário, digo que a partilha de afectos pode e deve gerar uma dinâmica aceleradora nos processos de repartição e na transferência de boas vontades, pela própria evolução da humanidade, assegurando-se um processo evolutivo da espécie em detrimento de um somatório de conhecimentos.

Um factor imprescindível, interna e externamente, i.e., para garantir a eficiência da determinação da novidade e para estimular a criatividade e a inovação por parte dos agentes (!!!) envolvidos, é o propósito genuíno. Só este, com eficiência e, principalmente, com a abertura ao outro será, pois, objecto de alcance “rápido”. Trata-se tão só de assegurar que o relacionamento indisponível, no que concerne ao homem no seu todo, é algo inútil.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:07

Junho 18 2019

Foi publicado hoje, na II Série do DR, o diploma que estabelece o calendário escolar para o próximo ano lectivo. Este estabelece para os alunos, algo muito diferente para os docentes, os tempos de aulas, bem como a duração das pausas lectivas. Já agora e mais uma vez recordo que os professores têm os mesmos dias de férias que qualquer outro funcionário público. Se alguns dias, sobretudo, por ocasião do Natal, Carnaval e Páscoa, professores existem – não todos, reafirmo - que não vão à escola tal é devido à ausência de alunos.

O aludido calendário dispõe para o próximo o mesmo número de dias de aulas que este e os anos anteriores, cumprindo, aliás, legislação da AR. Todavia, só porque na época de Natal três semanas existem em que os discentes não vão à escola, lá se levantaram as carpideiras do costume, com a CONFAP na dianteira, afirmando que não têm onde colocar os filhos durante tanto tempo.

Assim, retomo uma proposta há muito falada e que se resume ao seguinte: transformem as escolas em lares/residências para estudantes, com a obrigatoriedade de funcionarem 365/ 366 dias por ano. Deste modo, os pais/EE só estariam com os educandos quando e onde entendessem. Os docentes, pelo seu lado, para além de ensinarem, passariam a ser também pais e, essencialmente, educadores durante 24 horas, incluindo feriados e fins-de-semana, como é óbvio.

Esta questão faz-me recordar uma situação por mim vivida há mais de dez anos. Nessa altura, por força de ocupar funções de gestão, visitei, nos finais de Junho/inícios de Julho, um jardim-de-infância por volta das 09h00. Daí a pouco, qual o meu espanto quando vejo um casal, vestido de calções e chinelos de praia, a “entregar” os seus filhos de 4/ 5 anos, dizendo alto e em bom som “beijinhos, queridos, os pais vão até à praia”. É evidente que nem a educadora, nem eu, poderíamos dizer o que nos ia no coração, pois, verdadeiramente, os progenitores não estavam a infringir qualquer lei. Apesar de reconhecermos que eticamente estavam a proceder mal, apenas estampámos sorrisos de esgar e …

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:10

Junho 17 2019

As audições da Comissão de Inquérito Parlamentar aos financiamentos estranhíssimos da CGD, ocorridos entre 2005 e 2011, com a consequente ruptura financeira desta, a qual tivemos todos nós de cobrir, é, se não fosse caso para chorar, um pagode. Por mim, aquela encerrava de imediato, poupando assim uns valentes milhares de euros em relatórios/actas, deslocações, traduções, etc., etc.

Andem por onde andar, ouçam este e aquele e o aqueloutro, vejam e revejam a mais variada documentação, façam inclusive o pino, que no final hão-de chegar à brilhante conclusão que a culpa vai ser, quanto muito do porteiro do banco público ou da empregada de limpeza do BdP, mas jamais dos políticos e/ou dos banqueiros.

“Não me recordo. Já passou tanto tempo. Quem permitiu tal foi X, Y e/ou Z. Apenas cumpri ordens. Nem sequer estive na reunião”. Eu, pessoalmente, não devo nada”. Estas são algumas das muitas afirmações desenvergonhadas por todos ouvidas. Calculado e resumido, o final é certo: paga Zé e não bufes.

Já agora, não me admiro nada que um dia destes, surja um novo caso, este ocorrido nos presentes dias, muito semelhante àquele, e que jamais encontrará quaisquer culpados. Nós somos assim. O que se há-de fazer?

publicado por Hernani de J. Pereira às 16:43
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Junho 16 2019

O tema só é controverso para alguns. A larga maioria defende - e bem - que a formação de família é seu maior propósito. Cada vez mais, infelizmente, tal é adiado para idades mais tardias. As razões podem ser sociais, económicas ou de estabilidade amorosa e o mais frequente entre os jovens casais portugueses é ter o primeiro filho depois dos 30 anos.

O que todos bem sabemos – sim, eu sei que é algo à Lá Palisse – é que sem filhos não existem netos. E, como é óbvio, sem netos não existem avós. Falo, de um forma simples, mas igualmente muito interiorizada, por saber o quanto é bom ser avô e também por possuir igual certeza da imensa felicidade que os netos sentem quando têm os pais dos progenitores por perto.

Os avós não são apenas pais duas vezes e muito menos aqueles que tudo fazem para comprazer aos netos. Eles são, do mais profundo do seu coração, o elo que faz a ponte entre a autoridade natural dos pais e a benignidade e o carinho que as crianças, pelo menos os da mais tenra idade, necessitam para sobreviver no dia-a-dia, tantas vezes abespinhado. Sempre assim foi e ai daqueles que colocam esta verdade irrefutável em causa. Jamais se lamente o amor que os avós dedicam aos netos. O que se deve verdadeiramente deplorar são aqueles que, por um ou outro motivo, não usufruem deste importantíssimo calor filiar.

Não está apenas em causa uma relação familiar, tanto mais que por muito que ame a minha filha, adoro muito mais a minha neta. Há quem queira à luz da Ciência dilucidar tal fenómeno. Ora, jamais a Ciência pode explicar a relação entre netos e avós, tantas vezes incompreendida até pelos próprios pais. Aquela, aliás, não pode ser para aqui chamada uma vez que perante uma nova vida, por muito que a possa explicar, nunca alcançará o dom que possa traduzir por palavras o amor que une filhos e pais e, sobretudo, avós e netos.

Finalizo com um voto para a minha adorada neta. No dia do teu 4º aniversário um beijo do tamanho do mundo deste avô que te adora mais que tudo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:04

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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