Os políticos portugueses, desde o presidente da mais minúscula junta de freguesia, passando pelo médio ou grande município e acabando no governo, estão cada vez mais irritantes e, sobretudo, boçais. Para dar nas vistas, colocam-se em bicos dos pés, fazem o pino e a cambalhota, dizem tudo e o seu contrário, procedem hoje de um modo e amanhã de outro, entre tantos outros dislates. E, para piorar, fazem-no de forma constante e reiterada.
Por exemplo, uma junta de freguesia da capital, com o fim de agradar ao lobby LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros) decidiu pintar as passadeiras com as cores do arco-íris, bandeira deste grupo minoritário, o qual tem um poder e uma força, principalmente nos media, maioritária. Ressalve-se que não faltam outras instituições que chegam a fazer – desculpem a expressão menos prosaica - da cara cu para comprazer aquele(s).
Voltando às ditas passadeiras, não tardou a chegar o bom senso e, acima de tudo, a palavra da lei, verificando-se que estas se encontravam ilegais, i.e., não cumpriam o estabelecido no Código de Estrada. Mais: representavam um perigo muito sério para a segurança dos peões. Solução, à portuguesa, acrescento eu: as ditas voltam a ser a preto e branco, mas os pilaretes, colocados dum lado e de outro da rua, vão ser pintadas de vermelho, amarelo, verde, rosa, etc., etc.