Na medida do possível, fazendo, por vezes, quase o impossível, tento ser agradável, aquilo que é comumente designado por bom trato. Por feitio próprio e por achar que ganho mais pela simpatia demonstrada que pela má vontade. Por outro lado, no clima de incerteza que pauta o nosso dia-a-dia, quer em termos profissionais, quer nas relações familiares, é condição vital poder honrar os compromissos e capaz de assumir os riscos com um sorriso na cara. Quem discorda que isto é uma mais-valia e que não se esgota? Se consigo sempre, isso já é outra conversa. Que tenho essa auto percepção é verdade. Corresponde efectivamente à realidade? Vocês me dirão.
No tempo que levo tenho demonstrado estar no bom caminho. Os resultados aí estão para o demonstrar. Com um fracasso aqui, um desaire ali, um passo mal dado acolá – mas quem os não tem? -, o certo é que no computo geral sinto-me abençoado.
Todavia, para que o êxito (q.b.) não seja efémero, e porque todos sabemos que o saber baseado na experiência não é, por si só, condição bastante para o sucesso e para a concretização dos objectivos, continuo a aposta em novas estratégias, procurando as melhores ideias, pois a competência e a ambição continuam a fazer parte dos meus sonhos.
Correndo o risco de me repetir, sei que o valor reside não tanto nos activos físicos mas nas ideias e nas pessoas. Assim, como sei que é nestas que devo apostar, gerindo o melhor que sei e posso a sua colaboração. Estes últimos dez anos foram de grande lição. Aliás, digo e repito muitas vezes: se pudesse voltar atrás, a maior parte das coisas e o modo como sucederam seriam totalmente diferentes.