A dor, o sofrimento, a tristeza e a preocupação são sintomas virtualmente impossíveis de calcular e jamais podem ser colocados em pratos de balança para determinara um custo. Qualquer um de nós, directa ou indirectamente envolvido por aqueles indícios ou sinais, quer mesmo a família, os amigos e os colegas de trabalho, sem esquecer as organizações onde estamos inseridos, é afectado pela situação.
Muitas destas ocorrências afectam a vida quase para sempre, sendo que algumas delas se carregam até à cova. Os resultados são realmente graves, não só pelo efeito em si, mas também pelo estigma que acaba por se desenvolver em toda a latitude vivencial, deteriorando relações, cultura e imagem.
O grau de (in)consciencialização dos implicados aumenta e daí a forte pressão no sentido de lhes ser garantido elevados padrões de protecção, obrigando ao repensamento e melhoria das práticas existentes.
Historicamente as ditas melhorias decorrem da implementação de medidas ligadas a requisitos legais. Porém, não é de legitimidade, no sentido estrito da justiça dos homens, que estamos a falar. É sim de valores morais e éticos, os quais devem ser exercidos proactivamente e não como forma de reacção.