(Imagem retirada daqui)
Acordar com o chilrear dos pássaros, tomar o pequeno-almoço a olhar para o mar, dar dois passos e mergulhar em águas cristalinas, ler um livro à sombra de uma árvore, calcorrear os seus trilhos predilectos, partilhar um churrasco com os amigos, ou simplesmente usufruir da quietude do seu canto, num “dolce fare niente”. Tudo isto está ao seu alcance … desde que tenha tempo disponível e, sobretudo, dinheiro.
Agora, com toda a sinceridade, acorde e ponha-se a trabalhar, uma vez estar com alucinações. Sim, porque há números e números que se traduzem em pessoas reais que passam dificuldades de toda a ordem. Não admira, por isso, observar que cada vez mais são aqueles, os “velhos” para voltar ao mercado de trabalho, mas que ainda são jovens para se entregarem à ociosidade, que agarram a terra como sua.
É que o envelhecimento não é um estado, mas sim um processo natural e irreversivelmente progressivo pelo qual todos os seres humanos passam. Neste âmbito, surge um conceito muito interessante: o início da ancianidade, a qual se quer mais activa possível.
Já agora, tal como nos bebés, também o adulto que se sente amado é menos vulnerável à depressão e até a outras maleitas. No sentido total, o amor continua a ser decisivo. Quem tem oportunidade de ser útil a si e aos seus, bem como servir os outros, conseguindo encontrar missões na sociedade, dá outro sentido à vida e usufrui de mais saúde.