A família! Palavra que de acordo com a Wikipédia “representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É formado por pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimónio ou adoção (...) Dentro de uma família, existe, sempre, algum grau de parentesco. Membros de uma família, geralmente pai, mãe e filhos e seus descendentes, costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.”
Ora, nos últimos tempos as conveniências, bem como as solicitações sociais, isto para não falar dos interesses pessoais, levaram a que a família deixasse de ser aquele baluarte onde o refúgio era certo, sabido e seguro.
Assim, não admira que aquela velha máxima “pai/mãe é quem cuida e não quem traz ao mundo”, em muitos casos, já não faça sentido. Os “velhos” valores perderam-se ou andam pelas ruas da amargura. Diariamente somos confrontados com novas formas de ser e estar e ai daquele que não se conforma com tais. No mínimo, é apelidado de bota de elástico ou deixou-se conduzir por um politicamente incorrecto.
O amor, valor principal em que se sustenta a família, passou a ser coisa vã. O esforço, a dedicação e o sacrifício, bem como ainda o cumprimento da palavra, deram lugar às desculpas mais esfarrapadas e inimagináveis. A verborreia impôs-se como forma de esquecer o passado e, num ápice, como num estalar de dedos, efectuar a transição para o futuro.