O meu ponto de vista

Julho 26 2018

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Enfim, de férias. Pouco ou nada tenho, neste momento, a dizer, a não ser ansiar por umas boas férias, bem como desejar o mesmo para todos os meus leitores.

Como é hábito, vou deixar de vos importunar com meus textos. Isto não quer dizer que de vez em quando não escreva algo. Sem obrigação, apenas por absoluta necessidade voltarei a este espaço até ao final de Agosto.

Até lá, fiquem bem e, com dizia alguém, “façam o favor de ser felizes”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:45

Julho 19 2018

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Passamos muito rapidamente da satisfação para a insatisfação. Contudo, o inverso já não se verifica com tanta rapidez. Aliás, uma parte substancial da sociedade ignora as boas práticas de cidadania: não estamos ordeiramente nas filas de espera, apitamos desalmadamente quando um automobilista não faz o pisca atempadamente, gritamos com quem discorda de nós … Mas tudo isto tem a ver com a nossa cultura de base, com a nossa civilidade e com a capacidade de sermos bons cidadãos.

As pessoas têm, de uma vez para sempre, de acreditar que a mudança comportamental só traz vantagens. A verdade é que todos nós queremos e desejamos viver melhor em sociedade, no seio familiar e no trabalho, condições essenciais para sermos felizes. Porém, a rotina não é uma coisa fácil de gerir e, por isso, deixamo-nos ir.

As pessoas estão sempre à procura de desafios inovadores, novas motivações, projectos arrojados, em suma, procurando a diferença com o ontem. A diferença, no entanto, é um valor intrínseco à personalidade de cada um. Não nos podemos esquecer que à semelhança de tudo o que existe na Natureza, também nós temos uma fase de crescimento, uma fase de maturação e, por fim, uma fase de declínio.

Manter a “chama” viva significa refrescar permanentemente a imagem que idealizamos, colocando atractivos no conceito, sensibilizando-nos e sensibilizando os outros.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:26

Julho 17 2018

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Ainda que tímido – estou a ser benéfico na apreciação – o Verão chegou e com ele o sol. É lógico que depois de um ano inteiro a trabalhar a esmagadora maioria esteja ávida de férias. E quando se fala de férias, fala-se de pouco ou nada fazer, passear, apreciar a gastronomia, disfrutar da companhia daqueles que mais gostamos e, sobretudo, para aqueles que apreciam, de praia.

Então, para aqueles que, como eu, o final de ano lectivo tem sido uma verdadeira maratona em termos de trabalho – somente os que são ou foram directores de um curso profissional a nível do 12º ano conseguem dizer de sua justiça -, as férias até parece que nunca mais chegam.

Ora, tanto quanto me é dado a saber, em termos de praia, este ano, somente o Algarve satisfaz minimamente. Por este motivo, mas também por hábito, lá para o final deste mês rumarei a sul. Serão apenas quinze dias, mas estou certo de que virei com as baterias carregadas. Pelo menos assim espero.

Comer bom peixe, ler diariamente o jornal, estar horas e horas na praia sem quaisquer preocupações, saborear uma cerveja ao final da tarde, passear por trilhos, percorrer salinas, conviver com a família e amigos, muito haverá por descobrir em terras algarvias.

Por tudo isto, não embarco em loucuras de levar a greve dos professores até às últimas consequências. Fiz greve, colaborei na luta, mas agora chega. Estou cansado e, nessa ordem de ideias, quero colocar um ponto final nas actividades escolares do presente ano. Mereço e principalmente a minha família e amigos têm direito a granjearem da minha companhia.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:51

Julho 16 2018

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Por muito que os profetas da desgraça se manifestem, o certo é que estamos cada vez melhor. Não reconhecemos? É verdade, mas isso deve-se ao nosso constante queixume. Aliás, eu pecador me confesso.

Por exemplo, de 1900 a 2000, o mundo encheu-se de acontecimentos e de pessoas que lha alteraram, em definitivamente, a rota. Cem anos em que o homem, o qual deu corpo a duas guerras mundiais e muitas outras regionais, foi capaz de alcançar a Lua, descodificar o genoma humano, descobrir a Net e alguns mistérios que envolvem a origem do Universo, iniciar o processo de clonagem, e a realizar, com relativa facilidade, testes de ADN visando descobrir relações de parentesco. Um século que demonstra que o Homem é capaz do melhor e do pior.

É claro, para todos, que não restam dúvidas que esta imensa panóplia de descobertas científicas/históricas constituem o resultado explícito daquilo que designamos por globalização. Todavia, estas conquistas pressupõem, infelizmente, a exclusão, o desinteresse, o individualismo, a apatia e, pior ainda, o egoísmo. Como todas as grandes revoluções da Humanidade, a designada globalização arrasta esperanças e receios, mas sobretudo incertezas. Sabemos, sim, que constitui um terreno fértil para mudanças e que é apenas mais uma fase de desenvolvimento moderno, com privilégio do mercado, redução do papel do Estado na economia e desforço da integração.

Não é por acaso que se ouve, a cada momento, alguém dizer que não tem quaisquer problemas em viver sozinho e mesmo aqueles(as) que possuem um casamento “estável”, desde há muitos anos, não se coíbem, mais vezes que esperaríamos, de proclamar, alto e em bom som, que adorariam viver sós.

Aqui para nós, que ninguém nos escuta, não sabem o que dizem. Só que isso são contas de outro rosário.

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:08

Julho 14 2018

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Estou naquele momento em que avaliar relatórios – de Formação em Contexto de Trabalho, vulgo estágio, e da Prova de Aptidão Profissional – me cansa e se não me leva ao stress absoluto, para lá caminha. Ora, tal leva-me a reflexões que por não serem comuns, aqui as patenteio.

Como aprendemos? Como memorizamos? Como recordamos aquilo que sabemos? Porque sentimos frustração quando não conseguimos alcançar o que pretendemos? Qual a melhor forma de memorizar, por exemplo, a tabuada? Abro um parêntesis para dizer que alunos existem no 12º ano que não a sabem. Existe alguma estratégia para a resolução de problemas, nomeadamente de matemática? Porque é tão importante sublinhar as palavras-chave no enunciado de uma questão? Afinal, o que é que devemos aprender nas escolas: saber apenas o resultado de uma operação, ou a aprender a ser criativo, a não ter medo de errar e a procurar soluções diferentes?

Por outro lado, como podemos dominar os números em vez de sermos dominados por eles? Em resumo … o que é aprender? Estas e muitas outras questões associadas à forma como pensamos, como tomamos opções na resolução de problemas, como subjugamos os números e as mais diversas operações constituem a essência do nosso dia-a-dia. Por muito que possamos pensar o contrário.

De uma coisa a esmagadora maioria comunga: o segredo de um bom ensino não está tanto naquilo que se ensina, mas muito mais na forma como se ensina.

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:47

Julho 12 2018

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Não me canso de repetir. Nesta era em que vivemos, o acréscimo de vantagem competitiva implica decisões de investimento em lutas, algumas, é certo, impopulares e/ou inglórias, mas sem as quais, de modo algum, se pode superar as justas expectativas decorrentes da mutação da vida política-profissional.

Todo o capital de conhecimento, bem como de justiça social, terá, assim, de ser partilhado e desenvolvido colectivamente pelos “actores” organizacionais, cujos perfis de actuação são fulcrais para os objectivos subjacentes àquela luta. Pressupõe-se, pois, que esta reacção de classe sirva todos os membros e que, através da intervenção proactiva, criativa e intelectual dos respectivos agentes, sejam introduzidas novas fórmulas de melhoria.

Contudo, há quem pense, infelizmente, que este é um “circuito fechado”. Os de baixo elegem os de cima e estes no alto da sua elevação são únicos a traduzirem a riqueza e a vantagem perante toda a concorrência. A gradação é instalada, sendo considerada sigilosa toda a informação relativa à estrutura e gestão. Aliás, são de opinião, e não se escusam de se vangloriar disso, que a disseminação indevida desta informação representa um risco real de desvantagem estratégica extremamente lesiva dos colaboradores.

Esquecem-se, porém, que, por muito que lhes custe, nos dias que correm, de facto, geramos e gerimos informação. Uma cultura e políticas claras sobre a gestão de informação são o primeiro passo para mais e melhores colaboradores.

Adenda: qualquer semelhança entre este texto e a luta dos professores, bem como o papel que os respectivos sindicatos desempenham junto da tutela, não é mera coincidência.

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:46

Julho 11 2018

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Talento é a capacidade de errar e reerguer, caminhando no sentido do desenvolvimento e da conquista. Talento é trabalhar a sorte, acreditar e reconhecer a capacidade inerente ao ser humano, é a capacidade de exceder expectativas e de se superar.

O talento não é um algoritmo ou uma fórmula fechada. Todas as formatações ou linguagens de programação continuarão a não substituir esta capacidade de criar, de pensar e de fazer o mundo girar. A cultura do talento deve ser parte integrante das organizações de uma forma transversal e de modo algum pode ser restringida a funções ou a hierarquias. Mais: jamais pode apenas ser assumida em posições estratégicas.

O talento é um conceito abrangente que se revela através das pessoas e para as pessoas, da sua aptidão de entrega e dedicação e que, quando identificado e alimentado, leva à felicidade de todos, à felicidade de quem se revê no que faz e de quem sabe comemorar sucessos e aprender com os erros.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:29

Julho 08 2018

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Quem tem talento chama-lhe seu. Pois, mas verdade é que talento é o que todos procuram. Fala.se, cada vez mais, na sua escassez, definem-se estratégias de atracção, mas são raros os momentos em que nos focamos no conceito.

Afinal o que o talento? Retirando o referido na Bíblia e dito, numa das suas parábolas, por Jesus Cristo em que um homem que, partindo para outro país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens: a um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua capacidade; e seguiu viagem. O que recebera cinco talentos, foi imediatamente negociar com eles e ganhou outros cinco; do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas o que tinha recebido um só, foi-se e fez uma cova no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: Senhor entregaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que ganhei. Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor. Chegou também o que recebera dois talentos, e disse: Senhor entregaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que ganhei. Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor. Chegou por fim o que havia recebido um só talento, dizendo: Senhor, eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste e recolhes onde não joeiraste; e, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu. Porém o seu senhor respondeu: Servo mau e preguiçoso sabias que ceifo onde não semeei e que recolho onde não joeirei? Devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, teria recebido o que é meu com juros. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem, ser-lhe-á tirado. Ao servo inútil, porém, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes (Mateus 25:14-30), pergunto: nasce-se com ele ou ganha-se ao longo do tempo?

Talento é uma palavra vasta e profunda, abrangente e inspiracional associada, sobretudo, ao campo artístico, mas cada vez mais procurada e ansiada na vida quotidiana. Desde a tenra idade, enquanto estudante, até à sua inserção na vida profissional, seja como colaborador ou empresário, os talentos de cada um são analisados e colocados à prova.

Nos tempos que correm, falando do mais imediato, talento é a capacidade de desenvolver competências através do trabalho, da perseverança, do estudo, da experiência, do treino e, porque não, também da paixão.

(Continua)

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:53

Julho 05 2018

 

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:58

Julho 04 2018

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Sim, bem sei que quando se começa a falar muito do passado é, segundo dizem, porque se está inexoravelmente a caminhar para velho. Contudo, pergunto inocentemente(!): não é o que acontece com todos?

Assim sendo, volto, de certo modo, aos idos mais ou menos recentes, concretamente ao assunto que agora que está na ordem do dia – já esteve mais, admito –, i.e., a justa reivindicação dos docentes para que, faseadamente, repito faseadamente, lhes sejam contadom os 9 anos, 4 meses e 2 dias, em que a sua progressão esteve congelada.

Como sabem aqueles que mais directamente se encontram ligados ao sector do Ensino, há cerca de um mês realizou-se uma manifestação de professores, em Lisboa, convocada pela Plataforma de Sindicatos. Foi muita gente - não tanta como em 2008 -, mas algo muito substancial. Acontece, porém, que alguns – um dia chamarei os bois pelos respectivos nomes – que, outrora foram extraordinariamente reivindicativos, tanto interna como externamente, apresentam-se, neste momento, não digo com simples cordeiros, mas imensamente distantes da designação de lobos que ostentavam. E, atenção: os motivos de luta não são menos relevantes, bem pelo contrário. O que mudou, entretanto? As personagens e, sobretudo, os principais “guerrilheiros” terem “o rabo entrilhado”.

Estou a recordar-me, por exemplo, de uma senhora(!!!) que, em tempos idos, fazia gala da sua sobranceria, denotando gozo em não cumprir o que regularmente estava estipulado. Hoje-em-dia, porém, cumpre religiosamente o que a tutela emana sem que da sua boca se ouça o menor queixume. Relembro também uma outra colega que, em contraponto, por aquelas alturas, lutava pela prossecução da razão, fazendo a ligação efectiva ao que era a sua ideologia e o que a prática vivencial na Escola lhe ditava. Nos dias que correm, no entanto, é não sei o quê a nível sindical e político.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:39

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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