Estejam descansados os meus detractores, pois não é por acaso que, hoje-em-dia, escrevo muito mais sobre o que se passa nas escolas. Não falo de educação, pelos motivos há muito explicitados, mas sim do ensino e da gestão do mesmo.
Já agora, confirmo ter recebido alguns comentários na respectiva caixa de correio, textos aliás impublicáveis. É que os leitores que comigo comungam opiniões semelhantes, como sempre, preferem não dar a cara. Pelo telefone e/ou de viva voz lá vão dando palmadinhas nas costas, todavia dar a cara... E quanto aos primeiros não surgem de imediato publicados – recordam-se de 2008/09 e o gozo que tal dava? – uma vez ter imprimido a moderação aos mesmos. Temos que aprender com os erros.
Vamos, porém, a mais uma crónica sobre o que se passa em algumas escolas. Não digo a maioria, mas para muitos de nós, que passamos anos e anos na mesma escola, não nos apercebemos do que se passa e como se gerem as outras. Felizmente, tenho tido a sorte de, com estabilidade e, sobretudo, com aprendizagem de novos ditames, apreender outras realidades. Nunca é tarde para se instruir mesmo quando já se tem 60 ou mais anos.
Uma das coisas que gosto é de ser tratado por colega, expressão que sempre usei, em vez de “caro(a) professor(a)/educador(a)”. Por muito que digam que não são directores, mas estão no lugar de tal, o certo é que os “tiques” estão lá e a todo o momento são realçados. Aliás, tal e qual como o ME e/ou os seus braços mais directos fazem. Por exemplo, recordam-se da carta que o Tiago Brandão Rodrigues nos dirigiu no início do presente ano lectivo? Também começava do mesmo modo. Em resumo, uns e outros não são nossos colegas. Ah, pouco importa que no final de cada comunicação esta termine com uma frase muito “queriducha.