Hoje foi – a esta hora que alinho estas palavras justifica o tempo verbal - o dia em que os trabalhadores tiveram o “direito a não trabalhar em homenagem às lutas pelos seus direitos e não ser prejudicados por isso. Ou a trabalhar, se assim o entenderem, sem ser em resultado de pressões, e não serem criticados por isso”.
Foi o meu caso. Não dei aulas e até dispensei os meus explicandos de comparecerem, aqui em casa, para aperfeiçoarem os seus conhecimentos de matemática.
Todavia, de modo algum foi dia de descanso. Bem pelo contrário. Fiz aquilo que tanto gosto. Plantei couves, sulfatei batatas, sachei tomates, pepinos e pimentos. Coloquei adubo em couves e encarreirei-as. Semeei coentros e salsa, sem esquecer de cortar a relva do jardim. Tudo isto sem olvidar a comida e o tratamento dos animais.
Sim, bem sei, que vou ser enforcado na árvore mais alta por escrever de uma forma tão terra a terra, ou por outras palavras, dar a entender são tão naif. Olhem para a minha cara de preocupado!