O meu ponto de vista

Maio 30 2018

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Num tempo em que de manhã é Outono, à tarde quase Verão e à noite Inverno, sem que se vislumbre a Primavera, não admira suspirarmos por outros ares. Assim, impõem-se as saudades do Verão, de modo a que, ainda que subjectivamente, possamos apreciarmos tudo o que de bom a vida nos tem para dar.

E proclamar nostalgias do Verão, que nunca mais chega, é falar do campo e mar, de ruralidade - com as suas festividades e manifestações mais ou menos naïfs -, sem esquecer o urbanismo citadino que também nos atrai e tem o seu encanto.

Já agora, a melancolia que este tempo nos dá leva-nos para longe do cosmopolitismo e do romantismo. Porém, como o contraditório é uma marca indelével no nosso quotidiano, tal também nos traz a reflexão sobre o realismo, a história e a modernidade, a tradição e a inovação.

Residentes ou simplesmente de passagem por este “canto” importa possuir uma faceta multifacetada e cativante de modo a ver o óptimo onde a maioria observa o péssimo. Por isso, é sempre possível deixar-se seduzir por tudo o que nos rodeia e simultaneamente fazer história a cada esquina que dobramos, renovando, deste modo, a paisagem a cada passo, mesmo que entre vales e colinas não consigamos enxergar o mar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:59

Maio 29 2018

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A eutanásia morreu. Pelo menos por agora. Para mim, “paz à sua alma” para sempre. Na mesa de operações – leia-se hemiciclo da AR -, foi aberto o seu corpo, esventrado até. De todas as formas e feitios foi visto e revisto, tendo-se chegado à conclusão que não necessitava de operação e por isso foi fechada a respectiva carcaça. Todas as investigações técnicas foram realizadas e tendo-se chegado ao diagnóstico esperado, fechou-se o ciclo. Amanhã é outro dia.

Já ontem o escrevi e volto a repetir: eis o meu testamento vital: EUTANÁSIA NUNCA. Deus deu-me a vida e apenas Ele saberá quando, como e onde me a tirará.

Sim, bem sei que existem caminhos, a nível da saúde, que são muito caros. Refiro-me, como é óbvio, aos cuidados paliativos. Todavia, não é por serem caros que não se devem implementar para assim serem percorridos por todos aqueles que sofrem desta ou daquela doença incurável. Apesar de ninguém, por puro sofisma, argumentar com o factor financeiro, também não desconheço que a eutanásia seria mais económico para o Estado. Porém, é para esse lado que durmo melhor!

Por outro lado, ajudar o outro no seu sofrimento, tanto no plano farmacológico, como social e sobretudo espiritual, deve ser o brasão de qualquer pessoa bem formada. Com as mãos se salva uma vida. Com uma palavra e um sorriso se saúda o coração.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:28

Maio 28 2018

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De acordo com o aviso dos sindicatos de professores, estes farão greve às avaliações a partir do dia 18 de Junho. Apetece-me dizer: ide à merd@.

Então, as aulas do 9º, 11º e 12º ano - os mais importantes do percurso escolar - terminam no dia 6, iniciando-se logo a seguir as respectivas reuniões de avaliação e a greve é marcada para o dia 18? Estão a brincar connosco?

Ah, não me venham dizer que apenas poderia ser marcada para o dia 18, uma vez a lei estipular um determinado prazo, pois sabem há muito, para não dizer desde sempre, que o governo não quer ceder às justas reivindicações dos docentes. Ou será que ainda aguardam um milagre da reunião que está agendada para dia 4? Se sim, aconselho a que esperem sentados!

Uma greve que não afecta sequer uma pequena parte do imenso trabalho que os professores têm até ao final do ano, arrisca a ter algum impacto junto dos estudantes e respectivos pais?

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:59

Maio 24 2018

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E se de um momento para o outro nos tivéssemos de apresentar? Para alguns seria fácil, para outros extremamente penoso. Por exemplo, no que me diz respeito podia começar por dizer que “sou uma pessoa socialmente responsável e com mais de seis décadas de experiência no convívio humano”. Estava a dizer a verdade, ou melhor, apenas uma parte da verdade, apesar de não mentir. O que hoje-em-dia se costuma designar por pós-verdade.

Que me preocupo com as pessoas e com o papel que o trabalho desempenha nas respectivas vidas? Verdade, quase subscrita por 99,99% das pessoas. Falo no plano de intenções, claro está. Não é por acaso, que qualquer pessoa encontra comigo uma parceria experiente – gaba-te cesto que vais para vindima – para gerir as suas mais-valias de modo a atingir os patamares desejados para o sucesso pessoal, profissional e económico. Então, esta última rematação foi de truz! Concordam, não é?

Igualmente vos podia dizer, caso fosse esse o meu interesse, que fui “desenhado” para, conjuntamente convosco, realizar uma rápida e eficiente integração no mundo que nos cerca, cheios de competências.

Falando a sério. A maioria das pessoas, como é óbvio, encontra, com maior ou menor dificuldade, o caminho para a sua integração na sociedade e no progresso económico. A não ser que seja contemplado com a teoria da sorte dos três ciclos geracionais. Neste caso, porém, o destino comanda a vida …

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:10

Maio 22 2018

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Morreu ontem António Arnaut. Apesar de, em tempos que já lá vão, me ter situado na área de influência do PS, todos sabem que, hoje-em-dia, situo-me - e bem - longe deste. Aliás, não é por acaso que se costuma dizer que enquanto jovens todos somos revolucionários e sabemos melhor que ninguém como mudar o mundo. Mais tarde, aprendemos que tal não passa de uma fantasia, apesar de ser absolutamente necessária passar por tal fase.

Todavia, a postura recente não me impede de reconhecer ser dele uma das mais importantes conquistas que o país auferiu pós-25 de Abril. Refiro-me concretamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). António Arnaut, ciente de que o futuro caminha atrás de nós, ganhou, sem sombra para dúvidas, uma vantagem competitiva. Porém, como tudo na vida, nada é garantia de sucesso por si só. Governos após governos, independentemente da sua cor, descuraram a solidez financeira do SNS e, sobretudo, não anteciparam as necessidades do futuro. Hoje, conforme o actual ministro da Saúde afirma “como está, jamais haverá dinheiro que chegue”. Contudo, esta análise levar-nos-ia a outras conversas, bem mais longas.

Assim, voltando àquele humanista, desde sempre lutador pela liberdade, invertendo a ordem das premissas, demonstrou ser capaz de antecipar as necessidades da saúde de um povo, o qual miseravelmente vivia, colocando particular atenção naquilo que é capaz de responder às exigências dos utentes que, como retorno da confiança depositada, esperam retirar do capital humano, científico e tecnológico uma mais-valia real, sem criar uma despesa suplementar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:23

Maio 21 2018

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Como costuma dizer, na sua sabedoria, o nosso povo, mais vale tarde que nunca. Andávamos e andamos ainda todos a clamar que assim não se podem educar os filhos, que não há civilidade, cortesia e bons hábitos na juventude que lhes valha. Isto caso continuássemos como até aqui, i.e., enquanto os pais e/ou educadores não pudessem estabelecer regras e, em face do respectivo incumprimento, pudesse haver lugar aos consequentes castigos. Sublinho particularmente castigos.

Sim, estejam descansados os mais puristas e aqueles que advogam que nem com uma flor se deve tocar numa criança, que recuso peremptoriamente recuar ao tempo em que as punições eram sinónimo de reguadas, de pauladas, de chapadas, de açoites com cordas e cintos – bem, parece que para os lados da Academia do Sporting ainda, hoje em dia, se utilizam estes métodos.

Não, mil vezes não. Todavia, não se pode passar do oitenta para o zero. Enquanto em tempos muito – o muito é relativo - distantes se exercia a violência por dá cá esta palha, hoje nem um simples ralhete se pode dar a um filho e muito menos a um aluno.

Felizmente, porém, já existem psicólogos e, sobretudo, psiquiatras a manifestarem-se ao arrepio de tudo o que durante as últimas décadas andaram (andámos) a defender. Por exemplo, Daniel Sampaio, por todos conhecido como uma das maiores sumidades nacionais neste campo, vem afirmar que “têm que ser definidas regras e implementados castigos”. Adianta e lamenta ainda que “o que se passa é que nas famílias não há regras”.

Convém, afirmar que muitos dos actuais pais já foram “formados” neste limbo a que chamavam de educação. Agora, agora, limpem as mãos à parede …

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:24

Maio 20 2018

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Como amiúde costumo afirmar, têm sido dias muito difíceis. Final de aulas do meu 12º profissionalizante, bem como o início da sua FCT, vulgo estágio; términus de um longo período de chuvas e consequentes sementeiras de Primavera; sem esquecer alguns imbróglios pessoais e familiares não fáceis de resolver. Resultado: um acumular de tarefas difíceis de ultrapassar.

Daí a falta de notícias. De joelhos peço perdão.

Dou como exemplo o dia de ontem. Em função das múltiplas actividades que tive de enfrentar na sexta-feira p.p. só ontem, de madrugada, consegui deslocar-me a St. George, em Windsor, com vista a participar no casamento de Harry – notam que não necessita de sobrenome? – com Meghan Markle, para o qual há muito tinha sido convidado. O avião particular não teve qualquer dificuldade em levantar voo do Porto – sim, prefiro esta cidade relativamente a Lisboa, tanto mais que o ambiente por estes lados se nunca se recomendou, agora muito menos. O problema surgiu ao tentar aterrar em Londres. Restrições de voos e tráfego hipersaturado levaram-me quase a uma crise de nervos. Valeu-me a minha fleuma, por alguns classificada como maior que a britânica.

Chegado àquele santo local, mais uma contrariedade. O lugar que me reservaram  – estou perfeitamente convencido que a maioria bem me viu – foi mesmo atrás de Camila Parker Bowles, a qual, para além de não dever nada à beleza, tinha, ainda por cima, um chapéu que, para além de ser horrível, era sobretudo enorme, me impediu de acompanhar a cerimónia tão atentamente quanto era meu desejo.

Abro um parêntese para dizer que, como habitualmente, a Camila passou a cerimónia quase toda a meter conversa comigo. Ainda bem que o Charles não tem ciúmes. Pudera! Era dear para aqui, dear para acolá, dear para … que, a determinada altura, tive que fazer uma "má" cara, como a dizer-lhe que com tanto dear fosse dar banho ao cão.

Claro que com esta deslocação, bem como os sucedâneos posteriores por terras de Sua Magestade – depois coloco as fotos – perdi a entrevista dada por BdeC aos jornalistas. Constou-me que durou duas horas. Bem não admira, um outro ditador e segundo dizem também esquizofrénico – refiro-me a Fidel Castro – fazia conferências de sete e mais horas. O certo é que, segundo li no The Guardian, aquando do regresso a este bendito rectângulo à beira-mar plantado, não perdi nada de novo. Foi mais do mesmo: o puto não se demite.

publicado por Hernani de J. Pereira às 16:01

Maio 16 2018

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Quero escrever algo. Porém, longe de mim falar sobre o caso do Sporting. E falar sobre o Trump português, vulgo Bruno de Carvalho? O que acham? A resposta é não. E referir-me à corrupção que mora agora para os lados de Alvalade? Sinceramente, não me apetece.

Então, pronuncio-me sobre o quê? É que actualmente nada mais importa neste país. Não acreditam? Vejam as aberturas dos telejornais, independentemente do canal que sintonizarem.

Assim sendo, esta crónica não tem sentido. C'est fini!

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:30

Maio 14 2018

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Procurar o desenvolvimento global do indivíduo nas suas várias dimensões, promovendo o seu sentido de justiça, de responsabilidade e de respeito pela diferença e motivando-o para uma participação mais activa e construtiva da sociedade numa perspectiva intercultural e interprofissional.

Ora, para isso é necessário trabalhar em diversas áreas. Todavia, não basta somente trabalhar muito. É essencial encetar contactos com diversas entidades no sentido de esclarecer todos os envolvidos na escolha de jovens profissionais eficientes e com o intuito de alertar para o que costumo designar para a “pirataria da formação”, ou seja, instituições cujo “produto” final está longe de cumprir os requisitos técnicos obrigatórios e de proficiência a nível de conhecimentos.

Certo de que a formação de jovens tecnicamente válidos traz mais valor ao país em termos educacionais e riqueza futura, espera-se que o governo, de uma vez para sempre, implemente mecanismos de controlo e, acima de tudo, divulgue os resultados da inserção de tais jovens na vida activa.

Um jovem profissionalmente bem formado, a nível técnico e humano, é como aquela casa ou edifício que não deixa sair o calor nem entrar o frio no Inverno, e invertendo os papéis no que concerne ao Verão. É um indivíduo multifacetado, sabedor de quando e como quer realizar o seu futuro. Por isso, sou de opinião de quem não se apostar apenas em conceber colaboradores, mas principalmente deve pensar-se em produzir empreendedores.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:04

Maio 12 2018

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Tal como, hoje em dia, comumente se afirma, é um dado adquirido que aquilo que se passou entre 2005 e 2011 não foi apenas um caso ou outro de corrupção, uns mais graves que outros, é certo. Foi, na realidade, muito mais que isso. Houve, efectivamente, um assalto ao poder, uma tentativa do dominar o Estado, ainda que sub-repticiamente. Colocou-se - e as provas estão à vista de todos – em causa o regime.

O PS não pode lavar as mãos como Pilatos e simplesmente distanciar-se de uma ou outra figura de proa daquele período de governação, tanto mais que muitos de hoje estiveram e defenderem acerrimamente aqueles anos. Recordam-se das palavras de um ministro da altura e hoje segunda figura do actual governo afirmar, alto e em bom som, que “quem se mete com o PS leva”?

Os socialistas não podem continuar a refugiar-se na ética republicana – seja lá o que isso seja -, que superiormente reclamam como sua e, por isso, se auto-isentarem constantemente de culpas. Não são melhores nem piores que os outros. Todavia, refugiando-se numa moral superior, pensam que podem fazer tudo e mais alguma coisa pois a sua condição distinta os eleva a patamares que os comuns dos restantes mortais não têm condições de julgar.

Nesta ordem de ideias, enquanto o PS, como há muito clama Ana Gomes, da qual discordo tantas vezes, não efectuar a análise de que não é a porta divina do reino de tudo o que é bom, ao contrário de todos os outros que, segundo a sua distorcida óptica, não passam de uns malfeitores, a democracia corre perigo. E não é pouco. 

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:09

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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