O meu ponto de vista

Janeiro 31 2018

Somos um país de corruptos? É lógico que não. Se parecemos ser? É verdade. Porém, como bem sabemos, nem tudo o que parece é. Aliás, não tenho a menor dúvida que a grande maioria dos portugueses é honesta, séria, trabalhadora e preservante dos bons costumes – atenção, nada de conotações com o antigo regime.

Já escrevi e volto a afirmar: corrupção sempre houve, há e haverá. Faz parte, infelizmente da natureza humana. Que hoje parece haver mais? Não nego. Tal se deve ao clima de total liberdade dos media. Numa sociedade emudecida a degradação de alguns igualmente existe e com o mesmo pendor. Todavia, poucos ou nenhuns têm conhecimento de tal por via do silêncio superiormente imposto. Por isso, prefiro a democracia, tal como ocidentalmente a concebemos, apesar da descoberta de tantos e tantos prevaricadores.

No meio disto tudo, há quem veja o copo meio vazio e outros existem que o vêm meio cheio. Prefiro este último estado, i.e., são as instâncias a exercer o seu múnus, sem olhar a quem, quando e como.

Ontem, quase parecia o dia do Juízo Final. Nas redes sociais, onde toda a porcaria desagua e de modo exponencialmente amplificado, havia imensa gente a indagar se alguém escaparia, sinónimo da enorme razia registada, quer politicamente, judicialmente ou ainda desportivamente.

Como não podia deixar de ser, logo surgiram umas virgens púdicas a gritar aqui d’el-rei. Afirmam tratar-se da judicialização da política, que o Ministério Público coloca tudo no mesmo saco, que se trata de uma vendetta por parte dos maiores responsáveis da PGR, etc. e tal. É claro que altas figuras da actual governação e seus apêndices não estavam costumados a tal. Bem gostariam de voltar aos tempos de um tal ingenheiro onde tudo ou quase tudo era silenciado. Olhem, tenham paciência. É a vida. E esta não volta para trás.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:37

Janeiro 30 2018

Como se costuma dizer desde o tempo dos romanos “à mulher de César não basta ser séria, é necessário parecê-lo”. Tenho Mário Centeno, ministro das Finanças, como homem sério. Porém, correu um enormíssimo risco ao solicitar dois bilhetes VIP para assistir, no Estádio da Luz, ao Benfica-Porto. Pode invocar todos os argumentos e mais alguns, o que é certo é que tal gesto não lhe assentou bem e foi malvisto pela maioria dos portugueses, tanto mais que este clube tem largo e vastíssimo historial de contencioso com o fisco, cuja máquina é dirigida por aquele governante. E como não existem almoços grátis ...

É evidente que, quando dias depois uma das empresas de um filho do presidente do Benfica se safou de um grande imbróglio fiscal, não admira que as pessoas somem dois mais dois e olhem para o resultado.

Mais grave ainda é uma parte substancial dos boys do PS, como seja, por exemplo, o deputado Porfírio Silva, vir a terreno defender “que se houver investigação a Mário Centeno, a procuradora-geral da República deve demitir-se”. É o completo delírio e a prova provada da inexistência de limites de bom sendo e, sobretudo, a negação da separação dos poderes consagrados na Constituição, por parte das estruturas do Largo do Rato.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:01

Janeiro 29 2018

Todos os tempos, épocas ou eras têm a sua dificuldade. A conjuntura actual não foge à regra. Vivemos com pressa, sem tempo para nada nem, muitas vezes, para ninguém. No entanto, as crianças não podem, de modo algum, ficar reféns deste turbilhão, pois precisam de tempo de reflexão, de tempo para elas próprias.

A Escola é importante, até porque é onde passam a maior parte do dia, mas, sem dúvida, não pode substituir os pais. E a educação – a escola, por inerência, ensina, transmite conhecimentos – envolve amor, carinho, disciplina, limites e valores.

O contacto com a fé, bem com o ensino da religião, é fundamental na construção da personalidade e carácter do ser humano e, por isso, faz sentido pensar sobre este assunto. Assim, dentro das boas práticas encontra-se uma boa hierarquização de valores, a partilha de interesses e o estabelecimento de regas de convivência. Todavia, a excessiva rigidez, o não querer/saber lidar com as dúvidas dos filhos e, sobretudo, não praticar o que se recomenda é algo totalmente a evitar.

Independentemente do grau instrucional, da melhor ou pior situação económica, é imprescindível que as nossas crianças aprendam a ser tolerantes e a respeitar os outros, principalmente os mais velhos. Não faz sentido pensar e agir de outra forma numa sociedade como a nossa. Não é preciso gostar de tudo e concordar com tudo, mas é fundamental respeitar quem pensa de modo diferente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:32

Janeiro 26 2018

É uma verdade insofismável. A banalidade com que, infelizmente, encaramos a má educação, a falta de civismo, a imoralidade e a ausência de ética – não serão estes adjectivos todos sinónimos? -  é, com a toda a certeza, fruto da relativização que ao longo das últimas décadas fomos ouvindo e, deste modo, formatados. Quem nunca ouviu alguém dizer que esta ou aquela expressão, atitude é ou não é abjecta, dependendo das circunstâncias e do lugar? Pois é, quando relativizamos algo, sobretudo perante crianças e jovens em processo de maturação, os quais, como é óbvio, possuem apenas um poder diminuto de discernimento, estamos a dar-lhes um sinal errado.

Neste âmbito, prefiro pecar por exagero. Tudo o que é palavrão, ausência de comportamento adequado perante os outros, independentemente do lugar ou da assistência, carência de bons propósitos perante a família, escola e sociedade em geral é de reprovar desde a mais tenra idade. E não me venham dizer que uma criança com dois ou três anos é uma “gracinha” ao bater num adulto. Muito menos é engraçada ao linguarejar uns palavrões. De pequenino é que se torce o pepino.

De modo algum, se pode observar a má educação e virar a cara para o lado. Por as famílias não encararem este gravíssimo problema é que estamos no nível educacional que estamos. Só um exemplo: se as famílias não permitissem a colocação e, sobretudo, o uso do telemóvel à mesa, os nossos jovens não forçariam, como o fazem, indistintamente a utilização destes nas salas de aula e não só.

Aliás, digo mais: no que me concerne, estou cansado de aturar jovens com 18, 19, 20 anos ou mais sem o mínimo de saber estar e ser. Não sabem falar e muito menos ouvir um adulto, não sabem estar sentados, não sabem ver o que quer que seja sem proferir um comentário, seja ele ou não assertivo, tenham ou não autorização a fazê-lo, não sabem reflectir, ou seja, abrem a boca quando lhes dá na “real gana” e, por isso, não é de estranhar que 90% das vezes saia asneira. Ah, não protesto pela ausência de conhecimentos da língua de Camões, de Matemática, de Mecânica ou outras matérias. Queixo-me, sim, da falta de educação ao nível mais básico.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:10

Janeiro 24 2018

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O reclamar é comum a todas as pessoas. Justa ou injustamente, mas reclamamos. É certo e indesmentível. Todavia, a esmagadora maioria, por muito que reclame, acata, cumpre e/ou paga.

Não é, porém, o que se passa com muitas entidades que gravitam na esfera do Estado, como sejam, por exemplo, as câmaras municipais. Estas, tantas vezes injustificadamente, exigem que os respectivos munícipes cumpram rigorosamente as determinações que emanam. E qual de nós não conhece resoluções camarárias, para além de iníquas e imorais, são completamente aprovadas à revelia do que é um Estado de direito? Mais: não tenho a menor dúvida que algumas são inconstitucionais ou roçam a inconstitucionalidade e apenas continuam uma vez que os atingidos são desconhecedores destas nuances ou, então, não estão para se ralar.

De acordo com a legislação, “os proprietários privados têm até 15 de Março para limpar as áreas envolventes às casas isoladas, aldeias e estradas e, se não o fizeram, os municípios terão até ao final de Maio para proceder a essa limpeza”. Ora, é nesta parte final que, como se diz, a porca torce o rabo. Os municípios estão, neste momento, a afirmar que não vão substituir-se aos proprietários e, por isso, não procederão à limpeza das aludidas áreas envolventes de casas, aldeias e estradas, por muito que possam imputar, como é óbvio, os custos àqueles.

Por muito que o governo tenha disponibilizado, em termos de OE, uma verba de 50 milhões de euros para este fim, as câmaras afirmam, alto e em bom som, que irão recusar-se a cumprir o estipulado em lei. Em suma, quando é para “mamar” do OE sem que daí possa advir qualquer responsabilidade direta, tudo bem; quando há que cumprir normas que implicam custos e planeamento, está quieto ó meu. E são as autarquias as primeiras responsáveis pela protecção civil. Olhem se não fossem!

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:58

Janeiro 23 2018

Todos clamamos por mudanças. Uns apenas na sua vida familiar, outros no âmbito profissional, enquanto outros existem que as clamam no que concerne à política. O elevado ritmo de transformação das sociedades modernas e consequente necessidade de conhecimento e prospectiva da sua evolução, trouxe para o centro das preocupações actuais a questão da renovação.

Com efeito, um dos aspectos estruturantes do desenvolvimento das sociedades tem sido o aperfeiçoamento da mudança. Hoje, em plena era da globalização, uma sociedade moderna e desenvolvida reconhece-se por um modelo de desenvolvimento social e económico onde os processos de aquisição, processamento e disseminação da renovação conducente à criação de alterações societárias, desempenham um papel central na actividade económica, na criação de riqueza e na definição da qualidade de vida dos cidadãos.

A produção e, sobretudo, a utilização de ferramentas de mudança, devem assentar tanto na atenção às necessidades presentes de mudança, como na antecipação de novas práticas e modos de ser-estar. A constituição e posterior desenvolvimento de redes de mudança, as quais podem e devem começar por ser do género micro, são o melhor antídoto contra a exclusão de mutação, exigindo, assim, de cada um de nós uma postura activa e atenta, um papel facilitador e exemplificador dos modos organizativos adequados.

Nos dias que correm quem não tentar prosseguir um período de profunda (re)organização, modernização e inovação, no sentido de encontrar as competências, capacidades, dinamismo e espírito de competitividade que lhe permita responder com qualidade e oportunidade aos desafios que o meio envolvente exige, não alcançará, de modo algum, os referidos níveis de renovação.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:36

Janeiro 22 2018

Duas notícias, hoje dadas à estampa, despertaram o meu interesse. Ambas retiradas do DN. A primeira, dizia que 1500 soldados e cabos do exército pagaram para rescindir os respectivos contratos. A outra, afirmava que as competências pessoais são, cada vez mais, valorizadas pelas empresas.

Ora, é sabido que, na última década, Portugal enfrentou momentos particularmente desafiantes, marcados pela instabilidade económica, pelo aumento dos níveis de desemprego e por uma vaga sem precedente de emigração qualificada para o estrangeiro. Agora, porém, mercê do mercado de trabalho português, quando parece ter-se finalmente retomado o dinamismo pleno, importa atentar no que em cima é apontado, bem como fazer o balanço da herança deixada pelos anos de crise e definir uma estratégia para o futuro, que seja simultaneamente ambiciosa e concretizável.

Para isso é fundamental perceber quais as expectativas dos empregadores e dos profissionais. Nesta ordem de ideias, é absolutamente necessário que os profissionais qualificados (!!!) se sintam, per si, interessados em avaliar novos projectos de carreira. Como poderão as empresas ultrapassar esta crescente escassez de competências que ameaça colocar em causa os seus planos de crescimento?

Actualmente, a esmagadora maioria das organizações em Portugal afirma ter dificuldades em recrutar talento, um problema que, recorde-se, era há uns anos exclusivo da área das TIC.

A resposta a esta e a outras questões similares deverá obrigatoriamente passar por planos de atracção e retenção de talentos bem estruturados. O ensino profissional não pode continuar a ser – desculpem-me a expressão – a lixeira de todo o restante ensino secundário.  Não pode ser o vazadouro dos alunos com dificuldades cognitivas e/ou de integração. Junta-te aos bons e serás um deles; junta-te aos maus e serás pior que eles. Ditado muito antigo, mas ainda muito assertivo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:21

Janeiro 18 2018

Relativamente às regras propostas pelo governo relativamente ao descongelamento da progressão na função pública (FP), confesso que tenho um mixed feelings. Se, por um lado, as regras existentes são de difícil entendimento e não reflectem a meritocracia, impondo restrições à possibilidades e vontade de reter os melhores profissionais, podendo perder, deste modo, novos colaboradores, mais habilitados e, fundamentalmente, com maior potencial, o certo é que o critério de uns progredirem, apenas porque foram avaliados de uma forma, enquanto outros não avançam remuneratoriamente, uma vez que a sua actuação foi analisada segundo outro sistema, me parece completamente estapafúrdia.

Sim, eu sei, que a classe docente representa um número extraordinário de funcionários relativamente aos outros corpos da FP e, por isso, qualquer alteração na sua tabela salarial consubstancia um grande valor em termos orçamentais. Então, sendo certo este pressuposto, o que importa é assumir verdadeiramente a questão.

O governo, de uma vez para sempre, tem que assumir, sem derivas ou capotamentos e, sobretudo, sem meias palavras, do género, hoje pode ser, amanhã talvez e depois logo se verá, se pretende igualar os docentes aos restantes funcionários públicos. Coloque as cartas na mesa e seja sincero. Há dinheiro e este vai para todos, ou, então, diga frontalmente que não existe dinheiro para que todos os professores possam ser reintegrados no escalão a que, por tempo de serviço e avaliação – repito, avaliação –, têm direito.

A partir deste esclarecimento tudo será mais fácil.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:13

Janeiro 17 2018

Todos sonhamos. Aliás é uma necessidade, pois um homem sem sonhos é alguém sem futuro. É nestes dias de imenso frio e abundante chuva, em que o Inverno - principalmente este - é pródigo, que digo, com toda a sinceridade, que me apetece falar de férias. E, para mim, falar de férias é, para além de nada fazer, calor e praia.

Bem sei que férias e escapadelas não são, pelo menos para já, para marcar na minha agenda. Não quero decidir o destino concreto e muito menos desejo iniciar os preparativos. Não estou minimamente preocupado com passaportes e vistos, guias de viagem, que roupa levarei ou, então, onde deixar o cão ou o gato. A questão das vacinas, caso o rumo me possa levar a um local mais exótico, também não se coloca.

Verdadeiramente, o que, neste momento, gostava era de gozar umas férias. Económicas, uma vez que o dinheiro está pela hora da morte, e bem acompanhado. Durante o dia, muito sol e o mar a banhar os pés. Saborear um peixe acabado de grelhar, acompanhado por um bom vinho branco fresco. A terminar o dia, um passeio tranquilo para apreciar a noite cálida, bebendo aqui e/ou ali uma cerveja gelada.

Careço de me perder num trajecto qualquer, deixando-me seduzir pela beleza da sua paisagem – todos os locais são belos -, de modo a conhecer o seu património natural e descobrir os seus locais pitorescos e a sua gastronomia.

Há quem afirme que sozinho ou acompanhado o bom é ir. Não comungo, de modo algum, desta opinião. Por isso, mais concretamente, por falta de companhia, é que não parto já amanhã.

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:15

Janeiro 15 2018

Apesar de muitas vezes se ouvir dizer a propósito de qualidade “… não se canse que não vale a pena. Isso é uma moda e como tal há-de passar”, a experiência, todavia, demonstrou-nos que tal assim não era e a qualidade, ao contrário do que muitos previam, foi-se afirmando progressivamente como uma abordagem capaz de dar resposta ás necessidades das organizações e das pessoas, contribuindo significativamente para a melhoria do seu desempenho.

Contudo, no sector de ensino, os docentes questionam-se, hoje-em-dia, se de facto a qualidade continua a ser este meio de diferenciação, esta forma de agregar valor, capaz de se constituir como uma resposta eficaz em termos de futuro. Olhando para o passado, é possível perceber que os vários estádios de maturidade pela qual a qualidade no ensino foi passando – entrega, dedicação, controlo e, sobretudo, garantia de progressão – foram também formas cada vez mais abrangentes e pragmáticas de dar resposta aos desafios instrucionais que ao longo do tempo se foram colocando.

Ora, quando o Ministério da Educação dá, muito recentemente, instruções às escolas afirmando «no dia 1 de janeiro de 2018 é retomada a contagem do tempo de serviço para progressão na carreira» e que «continuam a ser descontados os períodos compreendidos entre 30.08.2005 e 31.12.2007 e de 01.01.2011 e 31.12.2017» é evidente que não está nada interessado na qualidade do ensino. Bem pelo contrário.

Como é evidente, também os sindicatos com o emparelhamento que têm feito com a tutela contribuem - e não é pouco - para o desbaratar da dita qualidade. Aliás, adianto que a posição destes me surpreende muito mais que a do ME. Este, sem força e muito menos com garra, dobra o joelho às Finanças. De outra coisa não estávamos à espera. Os sindicatos, porém, por quem acham que dobram os sinos?

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:27

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