Se é necessária chuva? Quem duvida? Só os inconscientes. Que venha muita ou, melhor, lentamente, de mansinho e por muitos dias, de modo a penetrar no solo e não ir parar, de enxurrada, aos rios e, por consequência, ao mar.
Não temos tempo a perder e optar por facilitismo de forma (in)discriminada não é curial. Aceito trabalhar de acordo com o sigilo de Deus, uma vez ciente de que os Seus caminhos são insondáveis. O certo é que, apesar de cometer o pecado da soberba, afirmo que nos dias que correm a última coisa que me convém é que chova. Dias “livres” de algumas tarefas profissionais, não por pessoalmente querer, mas por o calendário assim obrigar, são reservados para, no meu caso, adiantar serviços de índole agrícola. Pensava eu! Bem me enganei!
Sim, eu sei, que os meus caros leitores estão a pensar que sou daqueles que “querem chuva no nabal e sol na eira”. Não digo que, em alguns momentos, não deseje tal. Todavia, jamais me ouviram pedir determinadas condições climatéricas para passear.
E, ainda por cima, quando tenho uma nova máquina – 40 CV e comigo em cima é mais um (!!!) – e tenho que a manter fechada. Não há direito! Nem aos vizinhos posso denotar vaidade.