Isto anda de mal a pior. António Costa, nosso insigne primeiro-ministro, declarou em Bruxelas que 2017 foi particularmente saboroso para este rectângulo à beira-mar plantado. Ou estava a brincar, o que, a ser verdade, é escabroso, algo de muito mau gosto, ou, então, referia-se aos boys e girls do PS. Só pode!
É que este ano, concretamente no país, aconteceram os incêndios de Pedrógão Grande e os de 15 de Outubro, com as consequentes mortes e devastação do interior, o roubo de armas em Tancos, as demissões de três secretários de Estado por causa da sua ida a Paris a expensas da Galp, e agora o celebérrimo caso da Raríssimas. Isto só para citar alguns exemplos.
Não falo da enormíssima e preocupante seca, a qual nos afectou de um modo extremo, pois aqui a culpa assenta em S. Pedro. Mas que, com toda a certeza, não contribuiu para um ano frutuoso, isso é verdade.