Por estes dias, dia sim, dia sim, recebemos nas caixas de correio, ou por outro modo, flyers relativos às diferentes candidaturas às presentes eleições autárquicas. Para além do respectivo programa, mais ou menos detalhado, aqueles documentos contêm as fotos dos candidatos.
Até aqui, muito bem. Aliás, é de aplaudir uma vez que sobretudo nestas eleições a cara dos candidatos é primordial. É bom sabermos, através de uma rápida vista de olhos pelos rostos, percebermos que a lista A, B ou C contempla ou não alguém do nosso bairro e/ou aldeia, alguém conhecido a quem tratamos por tu, que diariamente trocamos saudações, que falamos disto e daquilo, que conhecemos e com quem temos ou não afinidades.
O problema surge quando os aludidas listas não identificam – fazem-no propositadamente, por puro sofisma – se os candidatos são efectivos ou suplentes e qual o lugar que ocupam. Todos entendemos que é bastante distinto ser de um tipo ou de outro, bem como se ocupam, por exemplo, o segundo ou o décimo lugar.