A tradição cumpriu-se uma vez mais. Não como um hábito banal. Bem pelo contrário. Tratou-se de algo sincero, devidamente apreendido e com enorme significado.
Jesus Cristo Ressuscitado entrou, hoje, aqui em casa, abençoando-a, bem como a todos os presentes.
Ah, já agora, não é demais dizer que o repasto não foi de somenos importância. Assim, depois de umas favas com entrecosto e morcela, servindo de entrada, uma sopa de legumes aconchegou o estômago preparando-o para algo mais substancial, o rei-leitão. Quentinho, com a pele a estalar como é de lei, foi magnificamente apreciado, acompanhado de um espumante bruto blanc de noir da Murganheira. Os muitos doces é que eram perfeitamente dispensáveis. Todavia, não pode haver mesa de Páscoa sem eles!