A luta continua. O congelamento para a rua. Meteorologicamente falando é uma verdade. Este ano muito frio tem estado. Todavia, politicamente, ou melhor, salarialmente a função pública tem sentido, desde o último governo de Sócrates, os rigores da congelação e, segundo notícias vindas ontem e hoje a público, continuará enregelada.
Argumento agora utilizado mas que era vilipendiado ainda há poucos anos: não há dinheiro. Todavia, pelo que se nota há milhões e milhões para algo a cheirar a mofo. Qualificas, CNOs travestidos e quejandos. Sócrates ainda é o maior e a Lurdinhas não lhe fica atrás.
Certo, certo é que não é admiração, para mim, esta tomada de posição por parte do actual governo, uma vez que só assim se conseguem os tais “milagres” – não tenhais medo da palavra já que é real – da redução do défice. Por isso, apesar de indignado, não lhe vou dar importância em demasia.
Outro papel, outro modo de actuar, quero ver nos sindicatos. Não havia manifestação – e elas foram tantas e tantas – em que não apareciam cartazes, faixas e tarjas reivindicando o fim do congelamento de carreiras na administração pública. Será que vão mastigar, engolir e nada dizer sobre mais este elefante?