O meu ponto de vista

Março 31 2017

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Ontem, num debate televisivo, de alguém afecto ao PS e, por conseguinte, apoiante incondicional da “geringonça”, ouvi estas pérolas, as quais cito de cor: “Portugal, desde logo, possui factores intrínsecos de enorme competitividade, uma vez possuir uma posição geoestratégica”.

Acrescentou logo a seguir. “Temos para oferecer aos potenciais investidores todo um bloco de mercado natural: o do Atlântico, o da Europa e da lusofonia, que muitas grandes empresas não alcançam. Depois temos uma rede de infra-estruturas logísticas e de comunicações de excelência – os nossos portos, aeroportos e redes viária e ferroviária são essenciais para qualquer intenção ou projecto de investimento”.

E o perorar sobre este rectângulo à beira-mar plantado continuou. “É determinante a existência de recursos humanos altamente qualificados, os quais possuímos, bem como a ligação cada vez mais estreita entre a academia e o mercado de trabalho, entre a investigação e a inovação. Outro aspecto que assenta a nossa mais-valia é a existência de anéis de fornecedores qualificados, ou seja, de empresas quer asseguram a estes grandes projectos industriais a sua sustentabilidade, a sua competitividade, a sua logística, no fundo, a sua operacionalidade”.

Terminou com chave de ouro. “Portugal é um país seguro e estável, que está a empreender um conjunto alargado de reformas estruturais que o tornam competitivo à escala global. Adicionalmente, oferecemos aos investidores um conjunto atractivo de incentivos e de benefícios que reforçam a opção pela escolha de Portugal”.

Assim sendo, quase a medo devido ao clima claustrofóbico que, de certo modo, se vive, atrevo-me a perguntar: Então, o que nos falta para estar nos primeiros lugares do ranking dos países mais desenvolvidos? É que pela descrição nós vivemos no paraíso.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:04

Março 29 2017

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Imaginemos dois casais de idosos. Um, para além de ter trabalhado dia e de noite, como se costuma dizer, criou e educou os filhos o melhor que pode, dando-lhes formação superior, ferramentas que permitiram que estes ascendessem a estar hoje “muito bem na vida”. Este casal, para além disso, viajou o mínimo, contentando-se com pouco mais do que aquilo que a terra e Deus lhes deu, aforrando o máximo possível todos os tostões. Ano após ano, lá foi amealhando um pecúlio que lhe permitiu adquirir algumas terras, aumentando, deste modo, o parco património que herdou.

O segundo casal, constituído de modo algum por malandros, limitou-se a trabalhar para o dia-a-dia, fazendo aqui e ali umas tainadas, por vezes um luxozito também era adquirido e as viagens não eram assim tão poucas quanto isso. Enfim, gozou a vida. Sem dívidas, mas sem poupanças, lá criou os filhos sem lhe incutir o espírito de sacrifício que apenas pelo exemplo é adquirido. Estes não chegaram a “doutores”, mas conforme se diz na gíria, lá se vão governando.

Entretanto, ambos os casais, quando chegados aos sessenta e muitos anos de vida, reformaram-se. Com carreiras contributivas baixas, é lógico que as respectivas pensões também não poderiam ser altas. Assim, ambos são aconselhados a solicitarem o Complemento Solidário para Idosos.

Resposta do Centro Nacional de Pensões: o primeiro nada tinha a receber uma vez ser detentor de património e filhos a auferirem um salário médio ou médio-alto. Ao segundo, pelo contrário, foi-lhes atribuído um determinado valor extra, já se ter provado não possuirem outras fontes de rendimento e os seus descendentes auferirem pouco mais que o salário mínimo.

É necessário dizer mais? Tenho a certeza que não. E depois ficamos todos escandalizados quendo nos acusam de só querermos “copos e gaijas”? Passe a boçalidade e o exagero da expressão, ela também encerra em si alguma verdade. Aliás, não é por acaso que dizemos comummente que beltrano e sicrano só querem é “… e vinho verde”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:28

Março 28 2017

Quando pensávamos que nada mais nos poderia surpreender, eis a realidade do dia-a-dia para contrariar esta forma de pensar. De acordo com o que se soube hoje, a Direcção-Geral da Segurança Social, para além de ter um chefe para 4,5 trabalhadores - o mínimo é 1:10 -, dá um dia de folga por cada mês de trabalho e descanso total no dia de aniversário ou outro à escolha. Em suma, cada funcionário daquela repartição pública descansa mais treze dias para além das férias. E tudo isto feito à margem da Lei.

Numa época em que empurrados para fora das zonas de conforto, os trabalhadores estão a aprender, à sua exclusiva custa, que a protecção dos postos de trabalho passou a depender do investimento constante do próprio desenvolvimento e apostando na criação dos seus oportunos ciclos de carreia profissional, logo surgem estes lamentáveis exemplos, não se lembrando que depois há imensa gente a confundir a árvore com a floresta.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:19

Março 24 2017

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Andava meio mundo, isto para ser modesto, a esfregar as mãos de contente. Agora é que vai ser. O people que tem 60 ou mais anos de idade e 40 de desconto vai poder reformar-se sem qualquer penalização. Alguns, os mais crédulos, os que lêem diariamente o Acção Socialista, perdão o Diário de Notícias, só não deitaram foguetes antes da festa por não os terem à mão. Vontade não lhes faltou.

Todavia, os mais precavidos, entre os quais me incluo, sempre disserem que não seria bem assim, que o melhor era esperar para ver, apesar de no seu interior, bem lá no fundo, possuírem uma réstia de esperança, i.e., haver uma vozinha, qual sereia encantada, que lhes sussurrava ao ouvido: talvez seja verdade!

Bem, pelo que se soube, a montanha pariu um rato. Para os que trabalham no sector privado e tenham 60 ou mais anos e cumulativamente 48 ou mais de desconto poderão aposentarem-se com uma pensão igual ao último salário. Quanto aos funcionários públicos continua tudo igual, ou seja, “quartel-general em Abrantes”.

Digo-vos que ando muito comovido com tanta generosidade. Mas nada que me admire. Décadas de ineficiência e um viver à tripa-forra revelam agora um preço. Demasiado alto, mas no futuro ainda será pior. Apostam?

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:24

Março 22 2017

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Muitos existem que insistem em asseverar que fomos e somos grandes devido à emigração. E, sem sombra para dúvidas que a nossa história está repleta de movimentos massivos de emigração. Mas estes não foram apenas êxitos. Só para citar um de entre muitos exemplos, a saída forçada dos judeus no século XV, a qual privou o país dos seus mais qualificados recursos humanos, foi uma catástrofe cujas contas ainda hoje não estão devidamente saldadas.

Todos sabemos que a maioria daqueles judeus, portugueses tal como os que cá ficaram, foram sobretudo para a Holanda. Aí progrediram e desenvolveram o país, fazendo dele, nos séculos seguintes, a maior praça do comércio internacional.

Vieram-me à memória estas recordações, uma vez ter cogitado para com os meus botões: será que o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, não será descendente dos tais emigrantes lusos? É que, como é do conhecimento público, não existe quem diga tanto mal deste rectângulo à beira-mar plantado como nós próprios. Aliás, a frase proferida por este governante - os países do Sul não podem gastar dinheiro em bebida e mulheres e depois ir pedir ajuda - na boca de muitos e muitos portugueses não só não seria criticada como, pelo contrário, seria aplaudida. E de pé!

É evidente que sempre fomos e assim seremos. Somos capazes de dizer quanto há de mal da nossa família. Mas ai daquele que se atreva a afirmar o que amiúde proclamamos aos quatro ventos.

Não é bom ver esta onda de populismo, i.e., observar qual é o político nacional que aparenta ter mais apetite em enforcar, na árvore mais alta, o ministro das Finanças holandês.

ADENDA: O Público escreveu que "o MP investiga gastos de milhares de euros na Metro Mondego em hotéis, vinho e stripteas". Será esta a fonte de Dijsselbloem?

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:57

Março 21 2017

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Esta coisa de pensar que não segue a norma estética e a consequente obrigação de ter uma “cintura de vespa” é uma grande chatice. Só quem alguma vez tentou perder uns quilitos, mesmo que poucos, sabe a verdadeira batalha, diria melhor, autêntica guerra que tem de travar. A esmagadora maioria sabe que ganhar peso é fácil. Cinco minutos de prazer na boca, umas gramas – muitas vezes não são poucas - a mais no corpo e meses para as perder.

Num momento em que a disponibilidade de informação é tão elevada, parece quase um contra-senso ver este problema aumentar. Como não somos todos iguais, não ingerimos as mesmas substâncias, não temos as mesmas actividades e sendo óbvio que os corpos reagem de modo distinto, o problema a jusante coloca-se em perspectivas diferentes. O que para uns é óptimo, para outros é nitidamente péssimo. O que não deixa de ser algo (in)justo.

Diz-se, à boca cheia – caramba, até os ditos populares atraiçoam -, que a solução só pode ser uma: apostar na prevenção! Os factores de risco têm sido amplamente estudados e podem ser “trabalhados” desde cedo. Sim, sabemos tudo isto. Todavia, não deixa de ser um contratempo e muito grande. Aquilo que mais nos dá prazer é o que nos está proibido. E não se trata da questão do fruto proibido é o mais apetecido. Trata-se do verdadeiro prazer da mesa.

Falam as más-línguas – bem, há quem as ache boas – que as modelos e outras figuras elegantérrimas (o dicionário diz que a palavra não existe) da nossa praça não comem, apenas lambem! Descontando o eventual segundo sentido, direi que o gastrónomo tem de salivar, saborear e comer, proporcionando, deste modo, às papilas gustativas a sensação verdadeira e o gozo de degustar um genuíno manjar dos deuses.

Não se trata de comer muito. Fundamentalmente a argumentação assenta em comer pouco de muitas e boas coisas em que a nossa culinária é tão rica.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:28

Março 17 2017

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Imaginem que eram donos de uma empresa e tinham determinado número de motoristas. Firma que, devido à conjuntura e algo comum à maioria das suas congéneres, passava por certas, para não dizer muitas, dificuldades financeiras. Até aqui, nada de inexplicável ou, como costumo amiúde dizer, a “oeste nada de novo”, roubando o título a um famoso livro do já falecido Erich Maria Remarque.

A incompreensão, porém, surge quando, por exemplo, diz a um dos seus motoristas:

- Zé, hoje de manhã, como o número de entregas não justifica a saída, vai limpar e lavar a carrinha.

E, este, com toda ou sem nenhuma bonomia estampada no seu rosto, responde:

- Desculpe, mas sou motorista e não lavador de carros. Por isso, se quiser que faça este serviço terá de me pagar, mensalmente, um subsídio de 43 euros.

Acrescentando, sem o deixar sequer abrir a boca, logo a seguir:

- Aliás, não estou a pedir nada de mais. Veja o caso dos motoristas do Estado. Por acaso, não leu a notícia que vem no Público de hoje?

O desenrolar do resto da história deixo ao critério dos meus caros leitores. Todavia, faço notar que não custa imaginar o seu “the end”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:00

Março 16 2017

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O ministro do Trabalho e da Segurança Social é favorável à eliminação do limite de 70 anos para trabalhar no Estado, de acordo com o Jornal Económico. Claro que tem razão, acrescento eu. Não tenho a menor dúvida que isso, daqui a algum tempo, vai ser uma realidade.

Por vontade daquele e de muitos que o acompanham, a idade da reforma passará, e muito rapidamente, para os setenta e muitos. Já me estou a imaginar a dar aulas todo jovem e catita no alto dos meus 75 anos. Que futuro risonho. De cadeira de rodas, empurrada por um ou outro aluno mais solícito – será que os haverá? - ou eléctrica, é ver quem me apanha.

Antigamente a vida verdadeiramente adulta iniciava-se aos trinta. Agora, dizem que é aos quarenta. Assim sendo, acho muito bem que a velhice apenas comece aos oitenta, quiçá aos noventa.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:23

Março 15 2017

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Pois, pois … Reforma é reforma e eleições são eleições! Tantas “ideias” lançadas ao vento, tantos projectos, tantos planos colocados a circular nos media afectos, tantas reuniões com a gratificação das respectivas deslocações – paga Zé! -, para … puf ! Foi um ar que lhe deu!

De acordo com a imprensa desta manhã, António Costa terá dado ordens a Tiago Brandão e à sua equipa para travarem a implementação da tão propagandeada reforma curricular. Sim senhor, o nosso primeiro percebe muito disto! E sabe, melhor que ninguém, que um início de ano lectivo atribulado, via implementação da dita, podia esbodegar as eleições autárquicas.

Vai daí, não hesitou. Mandou que a “5 de Outubro” travasse a fundo, que é como quem diz, “tiro-vos o tapete e vocês equilibrem-se como puderem”. Quem manda, pode e o resto são cantigas. Não é por acaso que aqueles já dizem “a vida Costa, Costa!”

Numa tentativa de salvar a face, o ME tenta que a “coisa” avance numa de experiência piloto em cinquenta escolas e segundo se conta nos “mentideiros” já se encontra em campo uma indagação de quem se oferece para tal.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:46

Março 14 2017

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Afinal a tão propalada reforma curricular pode não passar do papel. O que foi afirmado ontem, é desmetido hoje e alterado amanhã. Veja-se o caso do emagrecimento das disciplinas ditas essenciais – Português e Matemática. Com o (re)ssurgimento de outras e não podendo aumentar a carga horária dos discentes, a qual já é pesadíssima, uma das maiores da Europa, só havia um caminho, ou seja, retirar horas lectivas daquelas. Algo, aliás, com que a presidente da Associação de Professores de Matemática, mancomunada com a actual equipa do ME, concordou publicamente, vindo agora desdizer-se, afirmando que tal nunca tinha estado em cima da mesa. Bem, farinha do mesmo saco!

O certo é que tudo não tem passado de fogo-fátuo, em inúmeras reuniões promovidas, um pouco por todo o país, à porta fechada como convém, pelo SE da Educação, João Costa. Lançam-se umas ideias para a esquerda, outras para a direita, para cima também se notam, para baixo por ser conveniente, em diagonal uma vez que pelos lados também se joga, do género “vamos ver qual o barro cola à parede”.

Como é necessário mudar o edifício crátrico de alto a baixo, independentemente dos estudos e das soluções, em tempos tomadas, terem surtido efeito, e uma vez não se ter uma ideia própria, i.e., com “cabeça, tronco e membros”, toca de lançar uns bitaites, tipo spin on e skeel out.

É que esta “coisa” da reforma curricular é bonita e fica bem na lapela. Todavia, quando se começa a escarafunchar vê-se que não existe outra solução que não pode deixar de passar pela alteração da carga horária semanal das disciplinas. E se, por um lado, ninguém quer ficar sem a sua disciplina, por outro ninguém quer perder qualquer regalia e assim, como é óbvio, ficamos nesta ambivalência: concordo com a alteração se não for na minha aldeia. Mais: também concordo com a redução horária desde que não seja na minha casa.

Por isso, digo que, para já, esta nova história de Cinderela não passará de uma história de bruxas más da Bela Adormecida ou da Branca de Neve.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:06

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