(Imagem do debate televisivo, em 1975, com Álvaro Cunhal, em que ficou célebre a frase deste "olhe que não, Sr. Dr., olhe que não"
Quero apenas recordar o estadista que agora nos deixou pelos factos ocorridos em 1975, bem como a adesão à, então, CEE, dez anos mais tarde. Relembro a sua luta, no auge do PREC, contra a unicidade sindical, combatendo denodamento pela liberdade, implantando a democracia, i.e., aquando da deriva totalitarista do PCP, o qual queria fazer deste país uma Cuba europeia, tal como lembro a batalha que travou a fim de acabar com a perpetuação do regime militarista protagonizada por uma ala mais esquerdista do MFA.
Foi um homem extraordinário, tanto para o bem como para o mal. Contudo, tenho por princípio não falar mal de quem morreu. Por isso, tudo o resto deixo à consideração dos leitores.