O meu ponto de vista

Janeiro 27 2017

Deparamo-nos, amiúde - mais vezes que gostariamos -, com situações caricatas e muito tipicamente lusas. Por exemplo, há uma delas que particularmente me irrita: deparar-me com o estacionamento de um carro em segunda ou terceira fila, com os quatro piscas ligados … e os outros que se governem.

Ontem mais um desses casos aconteceu, tendo-se formado uma enorme fila, com buzinadelas e muita impaciência à mistura, como é óbvio. Passados uns minutos, chega a condutora – aqui para nós, que ninguém nos ouve, valeu a pena esperar para ver tanta beleza -, acena com a mão, em jeito de desculpa, entra no carro e parte para a sua vida. E, pronto, aguenta Zé!

Neste compasso de espera deu para pensar na analogia entre este comportamento selvagem que, afinal, até é muito concordante com o procedimento das nossas classes da nobreza, da classe política, do futebol e dos eternos “tachos” públicos.

Se durante o Verão percorrermos a maioria das nossas aldeias e vilas é comum observar o gasto de dezenas ou centenas de milhares de euros nas suas festas anuais e ou em feiras/exposições disto ou daquilo. Os palcos são imponentes, as luzes atravessam os céus à noite, provocando uma espécie de “aurora boreal” ou chuva de estrelas, isto sem falar do barulho que por ser tanto não se dança, nem se consegue ouvir o que os cantores dizem.

Depois chega a altura do Natal e Passagem de Ano, com a azáfama das compras, diluída pelos canais televisivos, os quais repetem incessantemente festas e ceias, que no fundo são todas iguais, não sendo populares e muito menos tradicionais, por muito que digam o contrário.

Neste contexto, falar de desemprego, do aumento da dívida, da morte anunciada do paradigma económico e social - via Trump e não só - parece-nos deprimente. Na verdade, segundo uma amiga minha, são assuntos que só interessam aos “chatos”.

Ora, neste encadeado, o que há de comum nos temas que abordei? Bem, talvez seja desejar ter uma vontade igual à da condutora inusitada, i.e., largar tudo em qualquer lugar e não me preocupar com nada nem com ninguém.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:06

Janeiro 26 2017

Sim, eu sei, que vou levar “porrada de água à jarra”. Não importa, pois já estou acostumado e, ainda por cima, tenho costas largas. Sou funcionário público, com muita honra, e presumo valer o dinheiro que recebo ao final de cada mês, ou seja, penso não comer o pão amassado com o suor alheio. Porém, não sou cego e mudo. Por isso, por ver e ter voz, é que, por vezes, escrevo o que muitas pessoas pensam mas não têm coragem de dizer e muito menos escrever.

Vivemos tempos de mudança, não deixando, mesmo assim, de serem duros, o que quase faz esquecer a linha que separa trabalhadores públicos dos privados. Mas verdadeiramente ela existe e é muito nítida, por muito que tentem fazer-nos crer do contrário.

Percebe-se, deste modo, que sou de opinião que não deve haver diferença de tratamento entre trabalhadores, sejam do público ou do privado. As empresas quando deixam de ter dinheiro, não pagam e, mesmo com uma lei do trabalho que não lembra ao Diabo, vêem-se na contingência de despedir. E o que se passa no Estado? Bem, estando este falido ou perto disso, porque não se despede e até se recuperam rendimentos e regalias?

As empresas, salvo raras e honrosas excepções, não crescem. Vivem-se momentos dramáticos e muito duros na nossa história. Nesta ordem de ideias, os cidadãos que trabalham para um patrão têm direitos e deveres iguais, quer este seja público ou privado.

Seria uma medida sem precedentes? Sim, seria. Mas casa onde não há pão …

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:50

Janeiro 25 2017

O Ministério da Educação (ME) anunciou, com pompa e circunstância, que vai, por estes dias, autorizar as escolas a contratar mais 500 docentes para prestar apoio aos alunos com dificuldades. Como sempre, há os que arregalam os olhos com estas notícias bombásticas, embandeirando em arco, fazendo uma enorme festa, lançando foguetes e indo ao cúmulo de apanhar também as canas, e existem aqueles que não se deixam enganar por cantos de sereia.

Nada mais demagógico. Como sabemos todos, bastando para isso pensar um pouco, os alunos com dificuldades, a meio do primeiro período, já se encontram devidamente identificados. Então, em Dezembro nem se fale!

Por isso, se o ME queria, em boa verdade, apoiar aqueles discentes deveria ter o processo de contabilização dos professores necessário o mais tardar nos inícios do transacto mês, de modo a que a sua contratação se fizesse ainda neste e iniciassem as respectivas funções logo no primeiro dia de aulas de Janeiro.

Porém, tal obrigava - mas quem não quer ser lobo não lhe veste a pele – à sua contratação alguns dias, mesmo que poucos, antes do ano civil terminar, o que faria aumentar a despesa e o obviamente défice de 2016.

Assim, os ditos docentes estarão ao serviço, na melhor das hipóteses, em meados de Fevereiro, o que, na prática, quer dizer que, por muito que dêem o máximo - e acredito que muitos o façam –, não conseguirão fazer milagres, i.e., não poderão recuperar em menos de metade do ano tudo o que o aluno deveria apreender em todo.

Bem, a uns, aos mais carenciados, resta a reprovação. A outros, os mais expeditos, há muito que arranjaram explicadores. No fundo, no fundo, quem se lixa mesmo é sempre o ...

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:40

Janeiro 24 2017

Já o outro dia aqui falei sobre o papel de Marcelo Rebelo de Sousa na vida política actual. Convenhamos que a ninguém convém um Presidente da República (PR) apático, introvertido, sorumbático, queixando-se de tudo e de todos, parecendo que nada deve a quem quer que seja, mas que todos lhe devem algo, em suma, fechado entre as quatro paredes do seu Palácio, à semelhança da Rainha de Inglaterra. Não, repito, não é isso que os portugueses esperam de um PR, tanto mais que é eleito por sufrágio directo e unívoco por todos nós, o que lhe dá uma legitimidade acrescida.

Todavia, uma coisa é alguém apático e sobrecarregado de um simbolismo já balofo e em desuso. Outra, porém, é um PR travestido em primeiro-ministro, intervindo em áreas da competência exclusiva do executivo, com a agravante de se colocar de um dos lados da contenda política em que a democracia, tal como o ocidente a concebe, é rica e em permanente acção.

O PR deve, como a Constituição preconiza, ser um árbitro e jamais um jogador de uma das equipas, por muito que uma delas tenha o poder temporário de gerir os destinos dos portugueses. Ora, na entrevista que domingo p.p. deu à SIC, o Presidente da República ao apoiar as mais recentes medidas governamentais, ao elogiar as mais variadas acções promovidas pela “geringonça” – minoração do défice, reforço da concertação social, descrispação, diminuição do desemprego, reestruturação pacífica da dívida, entre outros – está, como é claro, a colocar-se de um dos lados da barricada, tanto mais que existem muitos portugueses a pensar que tais medidas não são assim tão favoráveis como se apregoa. Bem pelo contrário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:03

Janeiro 23 2017

O mundo do trabalho, para além de nos dar a satisfação de sermos úteis, contribui com experiências, apresenta-nos dinâmicas e pessoas, tem uma componente relacional muito forte e exige constante atenção para, deste modo, podermos fazer mais e melhor. O nosso sucesso depende de nós, da nossa capacidade de aproveitar oportunidades e de construir a nossa sorte. Todavia, não é menos certo, que o nosso sucesso depende também do nosso equilíbrio, da capacidade de sermos emocionalmente felizes e completos, de definirmos prioridades e de valorizarmos também a nossa vida privada, não olvidando jamais a sua importância capital.

Muda-se o paradigma. Deixamos de nos centrar no tempo para nos alojarmos no conceito de “vidas”, conciliando duas dimensões que devem coexistir de forma pacífica e com equilíbrio que nos permita ser felizes, cada vez mais felizes.

Não tendo uma posição verdadeiramente definida sobre esta temática, opto pelos costumes e, por isso, advogo que “no meio está virtude”. Assim, com ponderação e bom senso se chegará a bom porto, não necessitando de mais legislação que se intrometa na vida de cada um.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:34

Janeiro 20 2017

Todos temos as nossas paixões. Para muitos o mar, de Inverno e sobretudo no Verão, é insubstituível. A paixão pelo mar foi, desde sempre, um símbolo e uma fonte de inspiração. O mar encanta e desafia, testa os limites, a coragem e a capacidade de qualquer um. Aliás, não é por acaso que, ao longo da história, o mar criou em todos nós, os portugueses, valores de respeito, dinamizou fontes de conhecimento e se fez familiar.

Portugal está a crescer. Por um lado, temos empresas dinâmicas, financeiramente sólidas, que se afirmam pelas suas estratégias de inovação e capacidade de internacionalização. Por outro, temos tido governos que têm sabido capitalizar o melhor que temos cá dentro e a sagacidade de mostrar ao mundo o nosso valor. Estes, sem excepção, têm tido o cuidado de ouvir o povo e tudo têm feito para criar ou remodelar serviços com vista a facilitar-lhe a vida.

Não menos importante é termos cidadãos bem formados e informados, os quais levam a imagem de Portugal e de tudo o que fazemos além-fronteiras - e não só … -, contribuindo para o desenvolvimento do país.

Eis uma pequena resenha do que penso e do que não penso. Adianto, ainda, que em alguns aspectos qualquer semelhança com a realidade não passa de mera coincidência.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:37

Janeiro 19 2017

Tem estado na ordem do dia e, como tal, existem já iniciativas de alguns partidos, como por exemplo o BE – quem mais poderia ser? -, com o fim de legislar sobre o assunto. Referi-mo concretamente à possibilidade de, ao final da jornada diária, o trabalhador poder desligar-se por completo dos assuntos da sua organização, i.e., recusando as recomendações contidas em emails, mensagens e telefonemas.

Em Portugal e não só, as organizações esperam que os seus colaboradores estejam, disponíveis além do horário de trabalho, mantendo esta expectativa mesmo no período de férias. Não havendo, de verdade, um real out of office, será esta questão uma exigência do mundo actual ou será que as relações de trabalho estão a mudar?

Um estudo da Randstad Workmonitor, recentemente dado à estampa, afirma que "mais de metade dos funcionários declara não se importar de tratar de assuntos relacionados com o trabalho no seu tempo privado". Mais: "cerca de 39% fá-lo, inclusive, nas férias, não porque se sinta obrigado, mas devido a gostarem de estar envolvidos permanentemente com a sua instituição".

É evidente que as novas tecnologias podem ser responsáveis por este “always on”. Porém, há quem acredite que as pessoas também mudaram, ou seja, querem estar envolvidas, fazer parte e acompanhar permanentemente. Em boa verdade, para a maioria o trabalhar não é a parte cinzenta e muito menos escura do nosso dia-a-dia. É a possibilidade de fazer, de acrescentar valor, de estar ligado e de aprender.

(Continua)

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:35

Janeiro 18 2017

A questão do emprego é daqueles assuntos em que abordagem deve ser a mais sensível possível, já que afecta milhares e milhares de pessoas. Uma das formas de olhar para a questão é admitir que Portugal e os seus “patrões” não estavam, até há poucos anos, preparados para a produção, distribuição e exportação de bens, o que tem vindo a exigir um enorme esforço de adaptação e de aprendizagem à custa, infelizmente, de muitas falências.

A renovação do emprego constitui o mais grave problema social de uma geração na qual centenas de milhares de desempregados de longa duração dificilmente terão possibilidade de regressar a um mercado de emprego, onde os postos de trabalho desaparecidos na voragem da crise não serão compensados pelos novos empregos surgidos em áreas e sectores para os quais não estão habilitados.

A grave crise que em 2011 nos bateu à porta promoveu o encerramento massivo de empresas e a ausência de investimentos atiraram para o desemprego mais de 600 mil trabalhadores nas áreas da construção civil, restauração, comércio e indústria.

Apesar de se ter registado, nos últimos tempos, uma diminuição do desemprego, tal deve-se fundamentalmente a algumas pequenas e médias empresas que, pela reduzida capacidade de investimento, estão longe de constituir uma solução global e duradoura.

Nesta ordem de ideias, a redução, no ano passado, em 16,5% no investimento público em analogia com 2015, para além de ser um contrassenso relativamente ao programa do PS, é um mau augúrio em termos de políticas de promoção de emprego. Ora, como diz Vital Moreira, o fim antecipado da austeridade nos rendimentos – do funcionalismo público, acrescento eu - foi conseguido à custa de uma severa austeridade no investimento público. O tempo dirá se foi a opção certa...”

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:32

Janeiro 17 2017

Só quem nunca geriu ou esteve perto da gestão é que, certamente, não deverá ter muita dificuldade em propor e posteriormente aplicar medidas, sobretudo quando estas começam maioritariamente pelas palavras reposição, limitação ou proibição. As empresas e principalmente os trabalhadores – sim, arrisco dizer trabalhadores – precisam de ferramentas de gestão e trabalho flexíveis. Só quem não conhece o país e o mercado de trabalho é que pode querer, senão desde o primeiro dia quase, um contrato para toda a vida e com bom ordenado.

A polémica instalada sobre a descida da Taxa Social Única (TSU) encadeia-se nesta problemática de emprego e salário. O governo, pretendendo agradar a gregos e troianos – convenhamos que desde o primeiro dia não tentou fazer outra coisa - aumentou o ordenado mínimo em 85 euros em dois anos. O que à partida parece pouco, em termos percentuais é muito. Para compensar desceu, para o patronado, o desconta da aludida TSU.

Se até aqui nada de novo, pois o PS, apesar de saber dos votos contrários do PCP e BE, os quais apenas olham para os salários e preferem uma política de terra queimada a um desenvolvimento sustentado, contava com a viabilização de tal por parte do PSD, isto sem, previamente, ter negociado o que quer que seja, fazendo de conta que os sociais-democratas fossem uns autênticos verbos-de-encher. Ora, como é do conhecimento público, estes, à semelhança do que António Costa tem feito constantemente – é bom recordar o que disse de António José Seguro e a sua actual prática diária – não estiveram por meias medidas, i.e., declararam não apoiar tal medida.

Aqui d’El Rei que cai o Carmo e a Trindade! Mas como é? Negoceia, quando necessita, com os seus parceiros de esquerda, essencialmente para levar por diante a agenda fracturante destes. Todavia, quando necessita do apoio do PSD assobia para o lado e toca de “malhar” e, ainda por cima, acusa-o de incoerência. Sobre isto há que dizer duas coisas: os tempos são diferentes e, conforme dizia Mário Soares, só não mudam os burros. Segundo, incoerência é uma palavra que deveria ser banida do léxico do PS, tantas são as situações em que as suas ideias e práticas são completamente opostas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:11
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Janeiro 13 2017

Com toda a franqueza adoro coisas sexy. E, engraçado, está na moda haver “concursos sexy” para tudo. Por exemplo, existem as empresas mais sexy da Europa e do mundo – a Siemens e a Google, respectivamente -, o partido mais sexy – o Bloco de Esquerda (BE), na análise dos mesmos -, o carro mais sexy – o Seat (???) -, isto para não falar nos homens e mulheres, já que aqui há para todos os gostos e feitios.

Num mundo em constante movimento, onde a mudança acontece a uma velocidade vertiginosa, o sucesso de algo, asseguram os especialistas, não está apenas na sua capacidade de criar novos conceitos, mas ser competitivo e principalmente no seu potencial de captação e retenção do melhor que há em cada um.

Garantir isto é garantir o sucesso do futuro de qualquer projecto, mas também tornar-se individual ou colectivamente sexy e apetecível para todos os outros que gravitam em seu redor.

O que faz destas pessoas ou organizações atractivas? Afirmam os próprios que a chave do sucesso e notoriedade reside numa liderança forte, formação, presença de espírito e estabilidade financeira.

Tenho apenas uma dúvida: será que as características anunciadas anteriormente se aplicam ao BE? Bem, segundo o que eles próprios afirmam, acho que sim (!!!).

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:56

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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