O meu ponto de vista

Dezembro 31 2016

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Olho para o telemóvel e chegam constantemente mensagens de bom Ano Novo. Perscruto as redes sociais, sobretudo o Facebook, e vejo, em larguíssima maioria, os mesmos votos. Vou a qualquer superfície comercial, quer seja grande ou pequena, e os desejos repetem-se. Ando pela rua, seja em trabalho ou simples lazer, e os anseios são os mesmos.

Se a décima parte, não queria mais, destas intenções se concretizassem, era um homem muito feliz e, já agora, próspero. Bem, não é por acaso que há quem diga que esta é a época mais cínica do ano.

Com toda a franqueza queria, neste momento ser um optimista , nem que fosse irritante como António Costa, isto no dizer do PR. Mas, sinceramente, não consigo. Prevejo, para o próximo ano, uma economia a falhar, um ensino com menor rigor, um aumento constante, ainda que silencioso, dos impostos (in)directos, uma saúde com menos recursos face às enormes dívidas propositadamente deixadas por pagar, isto para não falar de Trump, Putin, avanço da extrema-direita em França e na Alemanha, refugiados, terrorismo, entre tantos outros maus pressentimentos.

Podia varrer tudo isto para debaixo do tapete e gozar a vida. Todavia, nestes últimos momentos que faltam para o fim-de-ano não vou pela primeira vez fazer tal. Peço desculpa, mas é assim.

Por isso, resta-me desejar que, pelo menos nesta noite, não falte comida nas mesas e, senão houver champanhe, que pelo menos se solte a rolha do espumoso.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:25

Dezembro 27 2016

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De acordo com a imprensa, a partir desta terça-feira todas as entidades públicas e privadas, com atendimento ao público, estão obrigadas a darem prioridade a idosos, deficientes, grávidas ou pessoas com crianças de colo.

Isto que aparentemente parece ser uma boa ideia, mais não é que o Estado a intrometer-se, e cada vez mais, na esfera pessoal do cidadão. O que até aqui sempre foi resolvido com recurso ao bom senso e, sobretudo, à educação, a partir de agora passa a ser feito por obrigação legal.

Em boa verdade podemos acrescentar que em vez de se apostar em instruir para os bons princípios – dar a primazia a idosos, grávidas, pessoas com crianças ao colo, portadores de deficiência e, em determinadas circunstâncias, também às senhoras –, bem pelo contrário, i.e., legisla-se, já que esta tomada de posição é muito mais fácil.

Um dia destes veremos leis que preceituarão o dizer “com licença, desculpe, por favor e obrigado”.

Por último, como será quando chegar uma senhora com idade inferior a 60 anos e que diga estar grávida, ainda que não se note qualquer proeminência? Terá que mostrar o devido atestado médico?

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:30

Dezembro 23 2016

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 Um Santo e Feliz Natal

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:47

Dezembro 21 2016

Para quem já desesperava e lamentando não satisfazer aqueles que davam tudo para que não fosse feita, eis a minha análise ao ranking das escolas 2016, desta vez referente a quatro concelhos limítrofes: Anadia, Mealhada, Cantanhede e Oliveira do Bairro.

O ano lectivo transacto apresentou índices que, de um modo geral, permitem olhar para este e para os próximos anos de forma apreensiva. As escolas em geral e estas em particular, salvo as devidas excepções, não estão a consolidar as suas posições, desbaratando, deste modo, o que era previsivelmente seguro e rentável. O desenvolvimento sustentado que algumas vinham prosseguindo degradou-se e quando se esperava um crescimento, bem pelo contrário, fecharam – espero que temporário - todo um leque de oportunidades. E não venham com a “treta” do costume: a escola A em comparação com B está situada em território desfavorecido e/ou os pais serem quase todos iletrados. Salvo uma delas – o Colégio de N. S.ra da Assunção – não há qualquer diferença entre elas.

Por outro lado, a tão propalada estabilidade, segurança, localização e principalmente as parcerias estão a dar em logro. Todavia, acredito que, uma vez conhecer muito bem a força anímica, não já em 2017, mas em anos posteriores, o resultado do trabalho escolar, com base no dinamismo das bases, se reerga e gradualmente volte a aumentar a confiança, tanto por parte dos residentes, como e, sobretudo, por parte dos usuários.

É necessário que as escolas mantenham uma estabilidade e que todos os seus órgãos funcionem, não num género de faz de conta mas de facto, i.e., cumprindo cabalmente as funções para que, atempadamente ou não, foram eleitos. Por isso, para que se registe um efectivo crescimento nos próximos anos é essencial que todos os players da comunidade escolar cheguem a um consenso relativo ao seu modo de actuação, agindo em prol do bem comum e não de interesses pessoais e/ou políticos, apostando naquilo que as diversas unidades escolares têm de melhor. Gerir a partir dos seus gabinetes, por muita boa vista que estes tenham, não dá para implementar as melhores oportunidades e muito menos alcançar o crescimento de que tanto necessitamos.

 Escolas secundárias

Designação

Posição geral

Posição em 2013, 14 e 15, respectivamente

Nº de provas

Média

Concelho

Indicador de sucesso

Colég. N. S.ra da Assunção

26

Dados não coligidos

215

13,42

Anadia

8,15%

Secundária de Cantanhede

206

194, 250 e 160

683

11,01

Cantanhede

-0,36%

Básica e Secª de Anadia

234

112, 196 e 239

324

10,9

Anadia

-4,95%

IPS de Bustos

264

Dados não coligidos

297

10,78

Oliv. do Bairro

3,22%

Secª de Oliveira do Bairro

277

310, 323 e 486

199

10,73

Oliv. do Bairro

-8,23%

Secundária de Mealhada

343

163, 106 e 436

284

10,45

Mealhada

-5,67%

Centro de Est. E. de Ançã

388

Dados não coligidos

193

10,28

Cantanhede

-0,47%

 

Escolas básicas

Designação

Posição geral

Posição em 2012, 13, 14 e 15, respectivamente

Nº de provas

Média

Concelho

Indicador de sucesso

Colég. N. S.ra da Assunção

37

Dados não coligidos

176

73,28

Anadia

3,44%

Básica da Tocha

139

Dados não coligidos

58

62,66

Cantanhede

5,83%

Básica de Febres

153

Dados não coligidos

70

61,39

Cantanhede

3,64%

Básica de Vilº do Bairro

287

Dados não coligidos

76

56,74

Anadia

-0,5%

IPS de Bustos

326

Dados não coligidos

238

55,91

Oliv. do Bairro

3,33%

Secundária de Mealhada

331

662, 577, 647 e 445

82

55,8

Mealhada

0,51%

Básica de Cantanhede

436

Dados não coligidos

271

53,93

Cantanhede

7,65%

Básica e Secª de Anadia

456

Dados não coligidos

178

53,53

Anadia

-1,85%

Básica da Pampilhosa Nº 2

539

224, 174, 151 e 141

84

52,2

Mealhada

21,29%

Secª de Oliveira do Bairro

546

Dados não coligidos

154

52,01

Oliv. do Bairro

0%

Colég. Sal. de Mogofores

558

Dados não coligidos

77

51,81

Anadia

3,18%

Básica de Mealhada Nº 2

672

577, 502, 441 e 505

110

49,84

Mealhada

-1,21%

Centro de Est. E. de Ançã

793

Dados não coligidos

140

48,24

Cantanhede

-1,98%

Básica de Oiã                                                  

827

Dados não coligidos

60

47,67

Oliv. do Bairro

-9,9%

 Dados extraídos do Expresso

 

Uma chamada de atenção para um novo item, este ano introduzido pelo ME, o indicador de sucesso. Ninguém sabe muito bem o que é e muito poucos querem saber do mesmo. Aliás, não tenho a menor dúvida que a maioria das escolas bem situadas neste factor trocariam a sua posição por um lugar superior em termos gerais. No entanto, já estamos habituados: a tutela, como é público e notório, não morre de amores pelos rankings e, vai daí, põe-se a inventar, a torcer os números, de tal modo que em próximos capítulos não estranharemos que a tabela se inverta, ou seja, que os primeiros passarão para últimos e vice-versa. Não tem nada a ver com a doutrina cristã, mas quase parece.

Uma palavra, dentro deste assunto, para a Escola Básica Nº 2 de Pampilhosa. Escreveu o Expresso e passo a citar: "esta escola é um bom exemplo. Apesar de estar no meio dos rankings que consideram apenas as médias nos exames, é a segunda escola do país (e a primeira pública) onde os alunos agora no 9º ano mais evoluiram ao longo do ciclo (...) O diretor do agrupamento da Mealhada, Fernando Trindade, destaca o mérito das «equipas pedagógicas, alunos e famílias» para os resultados". Pergunto eu, que nada percebo do assunto, se as aludidas equipas pedagógicas serão assim tão diferentes entre escolas do mesmo agrupamento?

Por último, uma referência para a minha actual escola – Secª de Cantanhede. Bem posicionada, o que é de louvar, tem, porém, recursos para fazer mais e melhor. Caramba, onde é que eu já li e ouvi isto? Não tenho dúvidas em assumir, num quase exercício de adivinhação, que nos próximos anos crescerá de forma sustentada e motivante para todos os profissionais e discentes. Uma nota para referir que o barco já se encontra em mar alto e, por isso, novas rotas de viagem devem ser indagadas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 16:01

Dezembro 20 2016

A consulta pública feita pelo Ministério da Educação sobre o novo programa de educação para a sexualidade do 2º Ciclo do Ensino Básico, onde se inclui se se deve ou não abordar a temática do aborto, acaba no próximo dia 25, i.e., a data em que os cristãos comemoram o nascimento do Menino Jesus. Nem de propósito! Aliás, da nova “5 de Outubro” enfeitada com novas cores, apresenta a sua árvore natalícia não com bolas vermelhas e prateadas, mas com punhos cerrados, foices e martelos, não podemos esperar outro acerto de datas. Sim, porque isto não é fruto do acaso.

Para além deste calendário, no mínimo repugnante, há que concordar que, tendo presente que a maioria do povo português professa a religião católica, é de muito mau tom, querer incutir a crianças de nove, dez, vá lá onze anos, a ideia de que a interrupção voluntária da gravidez, eufemismo para designar a palavra aborto, é perfeitamente aceitável. Para além da ofensa à larga maioria dos portugueses, há – não tenhamos medo das palavras - um certo ar animalesco e selvagem ao dizer a uma criança de tão tenra idade que uma mulher em idade de procriação pode matar um ser já com vida e, sobretudo, com alma.

Depois queixamo-nos da baixíssima taxa de natalidade? Bem, com toda a franqueza, a culpa também é, e em grande parte, dos católicos. Se estes quando vão colocar a cruz no boletim de voto, ou quando se abstêm, se se recordassem destas questões outro galo cantaria.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:29

Dezembro 16 2016

A internet e as redes sociais vieram, de certo modo, revolucionar a vida da grande maioria das pessoas. Procurar um emprego, uma informação sobre o que quer que seja, assistir ao vivo ao melhor e ao mais degradante dos acontecimentos, entre tantos outros exemplos, está, como se costuma dizer, ao alcance de um clique, quer estejamos no centro de uma cidade cosmopolita ou na aldeia mais recôndita. Desde que tenhamos rede e a respectiva aplicação, claro está.

Tudo isto é um lugar-comum e não acrescentei nada ao que todos já não soubéssemos. Agora, o que era mesmo bom era possuir uma aplicação que permitisse, através de um visionamento instantâneo, ter acesso à informação imediata de que aquela pessoa era honesta, inteligente, bondosa, extremoso(a) pai(mãe), entre outros predicados.

Já agora, e somente para os que única e exclusivamente gostam do género feminino, senão é pedir demais, que informasse se a mulher que está sentada em frente é uma lady à mesa e uma … na cama, conforme diz a canção. Não era necessário que transmitisse se é ou não linda ou tem ou não um corpo escultural, pois isso a esmagadora maioria dos homens ainda sabe ver muito bem.

Por conseguinte, era giro e dava imenso jeito receber alertas de cada vez que surgisse uma nova oportunidade, compatível com o perfil de cada um. Ora, uma vez não ser fácil arranjar um testo para cada panela - segundo dizem, pois pessoalmente não tenho razão de queixa -, seria conveniente que a aludida aplicação nos reportasse igualmente o currículo e, senão fosse muita maçada, o montante da conta bancária, bem como o património. Sim, porque o tempo de amor e uma cabana já lá vai e há muito.

Estou a imaginar a cena. Se actualmente anda meio mundo constantemente com o smartphone ou tablet na mão, então com essa aplicação …

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:18

Dezembro 15 2016

As previsões, principalmente as macroeconómicas, apresentam, apesar da intensa propaganda e da docilidade dos media, um cariz marcadamente restritivo. Muitos até dirão que este governo não nos consegue oferecer uma visão de futuro, qualquer que ela seja. Praticamente, a não ser os ideologicamente formatados, ninguém consegue vislumbrar a mínima réstia de luz ao fundo do túnel.

A tentativa de implementação de acções para angariação de investimento nacional e estrangeiro não tem vindo a compensar a retracção do mercado, sendo ainda insuficientes eficazes as medidas (avulsas) anunciadas.

Os fracos resultados das exportações são bastante desanimadores e a conquista de novos mercados com produtos inovadores ainda não se fez notar. A crise da baixa do petróleo, o Brexit, a eleição de Trump, a exponencial – e perigosa – importância da extrema-direita na Europa, entre outros casos, a isso obrigam. Ora, a instabilidade e a incerteza produtiva prejudicam a contratação e fomentam a precariedade laboral, estou certo, apesar dos indicadores em sentido contrário. Sendo um optimista nato, sempre quero ver quem tem razão.

O financiamento público deveria estar a ser, por isso, canalizado para a criação de emprego e apoio ao desenvolvimento tecnológico e empresarial, funcionando como motor da engrenagem económica, e nunca para o sorvedouro dos “buracos” financeiros das empresas públicas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:34

Dezembro 14 2016

Assim não custa nada. Fez-se toda uma guerra para que os funcionários públicos diminuíssem o seu horário semanal de quarenta para trinta e cinco horas. O argumento, falacioso já o sabíamos, era que o aumento da jornada semanal não teria tido impacto em termos de produtividade e muito menos no erário público.

Bem, sabe-se agora que faltam técnicos e auxiliares nos hospitais, solicitando aqueles que pediram a diminuição do horário a admissão de mais 20 000 enfermeiros. Isto para não falar nos auxiliares e outros que tais. No fundo, são contas que dão para empregar todos aqueles que saíram e vão sair das escolas de enfermagem.

Ora, se contraíssem o horário lectivo dos professores, também deixaria de haver desemprego nesta importantíssima área social. É claro que o exemplo podia replicar-se, com igual sucesso, em muitos outros ministérios, o que levaria, de uma vez para sempre, a acabar com flagelo do desemprego.

Sinceramente, não sei de que estão à espera. Trata-se de uma ideia brilhante!

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:29

Dezembro 09 2016

Foi por amor e posterior casamento que António Branquinho, beirão abastado e com gosto pela vida, arrancou Julieta Morais das fragas transmontanas. É um homem com mundo, mas bem agarrado à terra. Nunca lhe deu para sair dali. Melrose é o seu refúgio, explica ele, com a força de um facto natural.

É um mestre em propaganda e publicidade. António diz-nos que a Romaria de S. João de Melrose é a maior de Portugal. É conveniente não discutir, pois é a forma calorosa de nos convidar, pois os melrosenses adoram receber. E vale a pena entrar na festa. Pelo menos uma vez na vida. Só não se recomenda a quem tem fobia a multidões, foguetes e música a rodos.

Quando faz sol, Melrose brilha em luz tão intensa que se confunde com o céu e o rio. Mas isso é só o lado visível. A alma colectiva cintila ainda mais. As raparigas de Melrose dão corpo ao mito, com fama e proveito, de serem as mais belas de Portugal. O exibicionismo, quase insolente, a elas fica-lhes bem. E atraem multidões!

Nos últimos vinte anos, a vila cedeu finalmente ao pedido de namoro do rio. Muros e grades foram derrubadas e os espaços adjacentes devidamente ajardinados. Passear em Melrose é um dever e, então, no Bairro dos Álamos é um exercício indispensável para quem quer conhecer o espírito dos melrosenses. Têm, neste velho bairro, aberto muitas tabernas e restaurantes. Outros ganharam vida nova, como o Refúgio, mais conhecido pela “Tasca do Ti Alberto”.

Já não são apenas os homens do campo que frequentam assiduamente aquele antigo aglomerado habitacional. Locais e visitantes – estes, por vezes, excessivamente – ali se reúnem para saborear uns enchidos, uns queijinhos e outros petiscos de ocasião.

O António, esse continua enamorado pela sua Julieta. Porém, apesar dos setenta e muitos, é incapaz de não virar a cara e arregalar o olho à passagem de uma rapariga bonita. Diz que há-de ser sempre assim e que se Deus lhe deu dois olhos foi para apreciar as coisas belas. E beleza aos montes e por montes tem aquela terra. Depois, acrescenta, a minha cachopa – é assim que trata a mulher – agora já não se incomoda. Sabe que sou cão que ladro mas não mordo. Porém, é incapaz de não acrescentar a palavra "infelizmente"!

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:42

Dezembro 07 2016

Todos já ouvimos dizer que o dinheiro não é tudo na vida, que não traz felicidade … mas que ajuda muito, que mais vale ser pobre e honrado que … entre tantas outras pérolas de prosa. Bem, estudos feitos junto de gerações mais novas, designadas por millennials, vem, de certo modo, confirmar aqueles ditados.

Então, de acordo com o aludido estudo, coordenado por Geoffrey James, muito mais importante que o dinheiro vem, à cabeça, a ambição de terem orgulho em si próprios, ou mais concretamente, pertencerem a uma família e organização que releva os seus modos de ser e estar. O segundo factor prende-se com a pretensão de serem tratados com justiça. «As pessoas na casa dos trinta anos detestam favoritismo e esperam sempre equidade e bom senso para quem trabalha e se dedica arduamente à família, detestando, por outro lado, os “engraxadores”». O terceiro prende-se com admiração que dizem querer ter relativamente à família no seu todo, bem como a quem os dirige profissional, social e politicamente. Depois surge a pretensão de quererem sentir que a sua opinião é ouvida e tida em linha de conta. Isto no que concerne a todos os aspectos da vida quotidiana. Em quinto, aparece o desejo de poderem conciliar a carreira e a vida familiar. «Com isto não querem afirmar não estarem dispostos a vestir a camisola da instituição 24 sobre 24 horas, mas é determinante que sintam, de forma vincada, pertencer a algo que lhes reconhece o direito e a necessidade de terem uma vida com qualidade para além do trabalho».

Resumindo, apreciam especialmente a partilha de conhecimentos, esperando, quase diria ansiosamente, encontrar alguém que os ajude a evoluir, tanto no sentido familiar como profissional, isto para além de gostarem de trabalhar sobre elevados níveis de stress.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:01

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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