Este começo do ano foi espectacular. Jamais se viu coisa assim. A acreditar nas palavras do governo, dos partidos da esquerda e extrema-esquerda que o apoiam, bem como da respectiva correia de transmissão para o ensino, leia-se Fenprof, no mundo da educação reina uma paz que me atrevo a classificar de sobrepujante, transcendendo o entendimento do homem comum.
Esqueçam os problemas. Eles pura e simples não existem. Não foram colocados para cima de 30 000 candidatos a docentes, a mobilidade de docentes por doença continua a ser, na sua maioria, uma autêntica vergonha, para além de ter surgido tarde e a más horas, a escolas quase que morrem de asfixia financeira, o ensino profissional nas escolas públicas continua a ser residual, os estabelecimentos de ensino continuam a necessitar de obras urgentes, as quais são adiadas para as calendas gregas, a carência de funcionários auxiliares é gritante, entre tantos outros casos, que por estes dias não passam de ninharias, de algo que apenas os mesquinhos se vão lembrando.
Ora, como diz Eugénia Gamboa, “esta é uma abertura de um novo ano letivo como tantas outras, pois ‘caos’ só quando Mário Nogueira determinar.“