O texto que se seguirá, falará essencialmente da mulher. Todavia, pode ser lido independente do género. Por isso, quem assim o entender, onde está escrito mulher pode ler homem. Feito o aviso prévio à navegação, vamos à reflexão que hoje me anima.
As mulheres não se escolhem nas revistas ou em páginas dos jornais, isto apesar de saber que proliferam por esse vasto mundo da Web imensos sítios onde se podem catrapiscar. Mesmo que o mediatismo de determinada mulher possa gerar a ilusão de ser, automaticamente, e sem qualquer processo de comparação prévia com outras, aquela tal, a especial, não é conveniente ir por aí.
Conseguir a mulher dos nossos sonhos não é matéria fácil e, na maior parte das vezes, tal só acontece cirurgicamente e quando pensado ao detalhe, exigindo estudo, paciência e, sobretudo, assertividade elevada a um exponencial muito alto.
O desafio para o homem é ser seleccionado o melhor de entre os melhores. Focalização na beleza, ainda que esta seja relativa? Ser, simultaneamente, carinhoso e másculo? Estar orientado para a afectividade, para a visão do conjunto ou da parceria, para a criatividade e inovação, bem como para a resiliência? Bem, são muitos os factores a ter em conta e bastante complexos, tanto mais que não se podem comprar em qualquer farmácia.
Ora, sabendo que não vêm com livro de instruções, que cada uma é um ser especial, i.e., que de estandardização não têm nada, que se acham o centro do mundo, por esta pequena amostra se vê que é tarefa ingrata aquela que espera o homem.
Não há milagres, nem fórmulas de sucesso. Há, sim, muito trabalho e dedicação, abundante investimento de tempo e de espera. A empresa americana de pesquisa, Stanton Chase, identifica que a escolha da mulher certa implica considerar sempre, pelo menos, o conhecimento de 40 possibilidades. Desafortunado de mim, pois nem à quarta parte cheguei. Bem, como dizia em tempos alguém, “não é coisa de que me deva orgulhar”!!!
Por outro lado, as boas competências reveladas por um homem, “técnicas” e comportamentais, são relevantes, mas o fundamental é que saiba manter-se atractivo aos olhos dela. Dito de outo modo: não basta ter low prolife, mas sim com o ser reconhecido entre pares, ter consolidado prestígio em áreas de intervenção paralelas, como a responsabilidade social e possuir o “saber estar e ser” em qualquer circunstância. Sublinho qualquer circunstância!
Finalizo com uma máxima: um homem se tem razão deve calar-se; se não tem deve pedir desculpa.