(Imagem extraída da Net)
CRISTO Ressuscitou, Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Feliz e Santa Páscoa para todos.
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CRISTO Ressuscitou, Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Feliz e Santa Páscoa para todos.
(Imagem retirada da Net)
Jesus passou deste mundo para o Pai. Deu a Sua vida por nós.
Desde o princípio, foi dando a Sua vida, um pouco todos os dias, àqueles que encontrava. Aos pais, aos amigos de Nazaré, a Pedro, a João, aos discípulos, ao paralítico, a Simão, o fariseu, à mulher que entrou em casa deste dirante o jantar, entre tantos outros.
Agora, a Sua vida foi dada totalmente, completamente até à morte. E dada por todos nós. Todos podemos recebê-la e viver como filhos de Deus. A Sua missão está completa, acabada.
Jesus entra na glória do Pai.
Jesus Cristo quis sofrer e morrer para nos salvar. E morreu de cruz. Meditemos, pois, no seu sofrimento e, sobretudo, na sua entrega por nossa salvação
Hoje, comungando com a dor e morte do Filho de Deus, genufleti e beijei a Sua Cruz, prometendo, simultaneamente, carregar a minha e ajudar os meus irmãos a também suportarem a deles.
A Eucaristia é a celebração da Nova Páscoa, i.e., da passagem da morte para a vida. O sinal desta celebração é o banquete, a última ceia. Era o sinal que Jesus Cristo usou para celebrar tão importante acontecimento.
Reunidos à volta da Mesa, com o sacerdote, agradecemos ao Pai, narrando o que Deus fez e faz por nós, apesar das nossas recusas e infidelidades.
Deste modo, a Eucaristia é também celebração da nossa vida e a nossa vida revela o que celebramos na Eucaristia.
Não tenho fórmulas mágicas para gerir o que quer que seja. É, porém, este pressuposto que encerra a beleza da actividade. Entre a engenharia mecânica e os recursos humanos há muito mais semelhanças do que possa. Em ambos os casos trata-se de colocar as peças certas no lugar certo para levar a engrenagem a funcionar e a cumprir uma missão.
Por melhor preparado que me sinta e por mais confiante que esteja, nada é infalível e mesmo outros com mais experiência cedem à tentação de perguntar o que não devem. Possuo resiliência, capacidade de liderança, criatividade e espírito de inovação, mas também de habilidade de planeamento e análise estratégica? Claro que sim, responderão a maioria de nós.
Contudo, devo estar consciente de que não existem vitórias consecutivas. Mais: não existe ninguém que consiga crescer sucessivamente sem sofrer qualquer derrota ou ciclo negativo. Os excessos são sempre corrigidos, sejam eles a ganância, a mentira, a arrogância ou o poder.
Existe uma série de paradoxos dos tempos modernos. A prática ensina-nos que a cada acção sucede uma reacção e que o mais difícil desafio passa pelo equilíbrio entre as forças positivas e negativas que, em movimento contínuo, descrevem os nossos ciclos de vida.
A minha vida, como é público, não foi e não é feita através de fórmulas perfeitas. Há muito erro pelo meio, mas também muita tentativa de evolução e melhoria a cada dia.
A corrupção não é apanágio somente da direita. A esquerda iguala e, sobretudo, fica com um ónus acrescido de escândalo. O facto de provir de trabalhadores, operários e camponeses não lhes dá, bem pelo contrário, uma moral superior. Quando é para o compadrio, para o “jeitinho” e para o desvio, venham novos ou mais idosos que tanto faz. E depois queixam-se que a reprovação é contundente?
Acrescenta o mais odioso, se é que se lhe pode dar essa designação:“quando o pobre rouba vai para a cadeia, quando é o rico vira ministro”. Estas palavras não são da minha lavra e, por isso, levam as devidas aspas. Citei, ipsis verbis, Lula da Silva, ex-presidente do Brasil. O homem que de operário passou a líder do Partido dos Trabalhadores. O político que lutou contra a ditadura militar e foi preso. A pessoa que no mais alto posto da governação brasileira - durante oito anos - elevou a economia brasileira a patamares nunca antes alcançados. O indivíduo, quase erigido e venerado santo, afinal não passava de um vulgar cidadão e que cedeu à mais vil tentação: o dinheiro e os males que acarreta, ou seja ostentação, luxo e luxúria.
Caso ficasse por aqui, ainda vá que não vá, conforme diz o nosso povo. O grande problema é que distorcem de tal modo a realidade que são incapazes de posteriormente enfrentarem as consequências dos seus actos. Daí o recurso à teia de influências políticas que durante os seus mandatos soube construir. E, assim, vira chefe da Casa Civil de Dilma Roussef, ganhando imunidade.
O seu grande amigo, em Portugal, José Sócrates é a outra face da mesma moeda. Com uma pequena diferença, i.e., porque presumo que ainda não tenha telefonado ao seu correligionário político, o primeiro-ministro António Costa, a solicitar-lhe um lugar de ministro.
Acaba de ser conhecida a nota de imprensa, divulgada pelo ME, a propósito das provas de aferição do 2º, 5º e 8º ano, onde, para além as datas – ufa, até que enfim! -, se pode ler que a execução destes instrumentos de avaliação são, neste ano lectivo, uma decisão do director do agrupamento, depois de ouvido o conselho pedagógico.
Com este calendário, diga-se com toda a franqueza, outra coisa não seria de esperar. Resta saber quantas escolas no país levarão à prática as aludidas provas. Aposto singelo contra dobrado que deverão ser muito poucas, não ultrapassando 20%. Todavia, cá estarei para vos dar conta do número. Aliás, no final de Abril o ME já saberá quantas escolas admitem realizá-las, uma vez que estas terão de comunicar a sua resolução até ao final daquele mês.
Em suma, o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
Vivemos tempos difíceis, onde a incerteza é a coisa mais certa. Há falta de carácter junta-se a inexistência de confiança, já que uma está interligada à outra. E sem confiança não há segurança. E sem segurança não há investimento. E sem investimento não há progresso. E sem progresso aumenta o desemprego, o compadrio e a mentira. E com estas surge a desconfiança. E …
Parece um jogo, qual pescadinha com o rabo na boca. Mas infelizmente é muito mais que isso. É a nossa sina, o nosso fado. Espero somente que o bom senso prevaleça, agora que temos um novo Presidente da República. Espero que a ausência de carácter – eventualmente obnubilado por uma falsa ideia de poder absoluto – não venha a deitar todo o sacrifício a perder.
É o velho ditado que “quem tudo quer tudo perde”. Todavia, até lá, quem perde somos nós todos.
Imensas vezes somos confrontadas quando perguntamos porquê, com respostas do género “porque eu disse, porque sim, porque eu quero e porque sei que este é o caminho”. As justificações sucedem-se. Tudo porque queremos que façam o que decidimos, porque sabemos o que está certo ou sentimos que essa deve ser a forma de fazer. Ou, dito de outro modo, porque sou pai, porque sou mais velho, porque sou o chefe.
A gestão de pessoas, a sua liderança e inspiração nunca se baseiam num título, função ou estatuto. Não se extingue numa resposta curta, sem envolver ou ouvir outras pessoas.
Há sempre um “porquê”, e mesmo demorando mais tempo, é obrigatório partilhar esta justificação, dar a conhecer o que motiva a decisão. Não existirá outro caminho? Sim, podemos simplesmente mudar as pessoas, arranjando novas caras e começando tudo de princípio. Um caminho que parece mais fácil, mas que não é necessariamente a solução e que não implica a falta de justificações.
Alguém vai querer saber o porquê, vão perguntar e vão duvidar. Porque as pessoas aprendem, porque têm valor e porque podem existir motivos para hoje não estarem a seguir o caminho, mas estão prontas a mudar.
Se o que até agora escrevi tem alguma semelhança com o que se tem passado algures, aqui bem perto, podem crer, não é mera coincidência. É a realidade nua e crua.
Nada mais natural do que querer mudar. Queremos fazer diferente e de um modo mais assertivo. Mas, antes de trocar as pessoas olhemos primeiro para os processos, tendo em linha de conta a comunicação e encontrando a coesão na diferença, criando equipas de trabalho transversais para que o modus operandi mude e assim exista verdadeira mudança.
Ontem, o país, de certo modo, enamorado de Marcelo Rebelo de Sousa (MRS), assistiu à sua entronização como Presidente da República. Muitas aclamações foram feitas, muitos encómios foram produzidos, muita charlatanice foi dita, sobretudo por parte dos jornalistas que ao longo do dia cobriram exaustivamente a cerimónia, e muitas esperanças foram erguidas. Enfim, mais parecia uma coroação que uma tomada de posse de um presidente de uma república laica e multipartidária. E como tudo o que é demais …
Apoiante de MRS desde a primeira hora, ao contrário dos recentes e oportunisticamente convertidos, não levanto as mãos aos Céus à espera de um milagre. Com os pés bem assentes na terra, de uma forma pragmática, apenas espero que seja fiel aos seus desígnios. Para quem pouco espera, tudo o que vier a mais é óptimo. Governar em estado de graça é fácil. O difícil há-de chegar e será nessa altura que se verá a fibra do agora empossado.
A sua bonomia, a sua constante boa disposição, o seu ar familiar e terno são óptimos para afagar o nosso ego. Todavia, todos sabemos que, por muito que as crispações políticas se atenuem, isso não coloca pão na mesa dos portugueses.
Os que hoje lhe sorriem prazenteiramente, bem o sabemos, serão os primeiros a espetar-lhe a faca na primeira oportunidade.
Uma palavra para Aníbal Cavaco Silva. Sou daqueles que também afirma que podia ter acabado a sua carreira política de uma forma menos sofrível. Contudo, por experiência própria, sei que “atrás de mim virá quem bem de mim dirá”. Ditado muito antigo, mas muito certeiro. É ainda muito cedo para julgamentos históricos e, por isso, há que deixar que o tempo consolide a sua memória. Então, quando o distanciamento o permitir, escreva-se o que por bem se entender. Uma coisa é certa: poucos políticos portugueses se podem orgulhar de ter marcado na nossa história contemporânea tal como ele o fez.