Somos diariamente massacrados com más notícias: conflitos infindos, ódios raciais, refugiados e apátridas, algo que julgávamos terminado com a II Grande Guerra, pedofilia, abusos sexuais, roubos, homicídios que nos fazem arrepiarem, de entre muitos outros casos, qual deles mais escabroso. O Homem, ao longo dos séculos, parece pouco ter aprendido em termos de civilidade.
“No fim tudo dá certo! Se ainda não deu certo é porque não chegou ao fim”. A frase é de um amigo meu, optimista obstinado como eu. A vida é repleta de situações complexas, seja por ambição própria ou por qualquer outro factor externo, em que o Homem é convidado a explorar a sua capacidade de superação.
Persistir, acreditar e perseverar. Três verbos que devemos conjugar persistentemente, tanto mais que devem existir na intensidade com que vivemos a nossa vida. Uma vez que esta é finita e não tem lógica cronológica, temos de ter a capacidade de ser muito bons no que fazemos profissionalmente, mas ainda melhores na nossa vida afectiva, i.e., no modo como nos relacionamos com os nossos e com os outros.
É obrigatório respirarmos intensamente e ter momentos de lucidez focados no que verdadeiramente importa, sem nos consumirmos com o que é mesquinho, com o que nos consome mas não desenvolve. Devemos focar-nos na felicidade, esse cadinho que deve ser agitado diariamente, tanto a nível da nossa casa como no trabalho.
Não achemos, porém, que este posicionamento tem de ser dos outros, uma vez ser um equilíbrio que deve ser também uma disciplina de cada um. A capacidade de gerir o tempo e as prioridades são decisão nossa.
Se assim procedermos, estou certo, as más notícias não desaparecerão por completo, mas que decrescerão acentuadamente não tenho a menor dúvida.