O meu ponto de vista

Dezembro 31 2015

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Em tempos que já lá vão, dizer “gosto muito de ti” revestia-se de grande profundidade e simbolismo. Porém, com tantos “gostos/likes” que postamos diariamente, perdeu-se, infelizmente, o sentido desta frase.

 

Por isso, para 2016 desejo que, num gesto aparentemente simples, caiba um voo de enorme ternura traduzido em:

GOSTO MUITO DE TI

publicado por Hernani de J. Pereira às 16:27

Dezembro 29 2015

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 Numa atitude inédita a AR, por unanimidade, aprovou legislação que criminaliza o piropo. Como todos bem sabemos é, sem dúvidas, a legislação que o país urgentemente ansiava. Daí não haver qualquer estranheza em vermos todos os partidos de comum acordo. Aliás, existe algo que preocupe tanto os portugueses e que obriguem a concordância partidária como o piropo? É claro que não!

Sinceramente, se dizer um piropo a uma bela mulher é crime, declaro, desde já, que serei criminoso, sujeitando-me, com todo o gosto, às respectivas consequências.

A partir deste momento deixar-se-á de ouvir, de entre tantas outras, as seguintes pérolas: “És como um helicóptero… Gira, gira, gira e boa!”; “O teu pai deve ser terrorista…. És cá uma bomba!”; “Um dia pensei levar-te no meu coração. Mas depois topei que era muita areia para o meu camião…”; “Acreditas em amor à primeira vista ou tenho que passar por aqui mais uma vez?”; “Abençoados pais que fizeram uma filha assim”.

Concordo que alguns piropos são ordinários e, como tais, difíceis de “engolir”. Todavia, sempre ouvi dizer que mulher honrada não tem ouvidos. Mais: criminalizar tudo, incluindo os elogios, uma vez que muitas vezes não se sabe o que os distingue, não lembra a ninguém. Como sempre passa-se do oitenta para o … zero.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:39

Dezembro 27 2015

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Estes dias têm sido amor, mar, azul, natureza, silêncio, hospitalidade, saudade e, sobretudo, fonte de energia para experiências que jamais se esgotam.

Continuação de BOAS FESTAS!

 

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:03

Dezembro 22 2015

O que é o amor? Há muitas explicações, quer sejam filosóficas, emocionais ou mais ou menos racionais. Há, inclusive, quem não acredite em tal. Manda, porém, a verdade dizer que sem amor ninguém consegue sobreviver. E todos, sem excepção, ansiamos por ele, ou até pelas simples migalhas que caem da mesa onde é servido.

O amor é o espelho da alma, o reflexo das acções, o poder das decisões e, sobretudo, o conjunto das atitudes e comportamentos. O que lemos quando analisamos a afectividade são o resultado dessas decisões e as tendências gerais que, por sua vez, auxiliam o responsável pelos batimentos cardíacos a tomar novas decisões, diminuindo ou aumentando, consoante as circunstâncias, a incerteza desses momentos.

Por isso, quando aprofundamos as análises que fazemos e extraímos leituras da realidade, sabemos que estamos a contribuir com um activo valioso para a nossa vivência relacional.

Os caminhos do amor, à semelhança dos do Senhor, são insondáveis e daí a riqueza dos mesmos. O que sabemos é que umas vezes se cruzam, outras correm paralelos e, amiúde, infelizmente, jamais se encontram, sendo que, para o presente caso, a primeira hipótese seja a mais desejável. Que existe interferência, seja ela directa ou indirecta, isso é indesmentível.

E, naturalmente, é tentador que aquela interferência se faça no sentido de permitir que as pessoas desempenhem plenamente o seu papel estruturante na relação, desde logo criando bem-estar e prazer mútuo.

Sendo certo que também não tenho resposta às muitas questões que a mim próprio coloco, de uma coisa estou convicto: tudo o que sabemos é uma ínfima parte do que sentimos e, por isso, importa que seja muito mais os sentimentos a falar que a mera competição de palavras.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:48

Dezembro 18 2015

O regresso à ruralidade, aproveitando e valorizando os produtos endógenos, sempre fez todo o sentido para mim. Contribuir, na medida das minhas possibilidades, para o desenvolvimento desta micro-região, incrementar medidas contra os factores que, ano após ano, fustigam este território é algo que, em mim, é intrínseco.

A falta de cinema, de teatro, de espectáculos musicais e outras fontes de cultura, propicia a vontade de fugir. Porém, o apelo das raízes, a valorização daquilo que são as potencialidades desta região, ainda que alguns achem escassas, impelem-me a pensar que vale a pena aqui viver. Como costumo dizer, aldeão nasci, aldeão hei-de morrer!

Os fantasmas são imensos, começando pela falta de visão, o que consubstancia horizontes curtos. Por outro lado, igualmente os constrangimentos são muitos e há quem os defina muito bem, apesar de preferir enfrentá-los do que filosofar sobre eles. Porém, a identidade aponta-me um caminho, não muito promissor, é certo, mas seguro. O grande óbice é que poucos são aqueles que o querem trilhar.

Ideias não faltam. A ambição, mesmo nesta idade, ainda é competitiva e, presumo, de valorizar. A dicotomia entre o urbano e o rural nunca esteve tão esbatida como agora. Por isso, acredito que sozinho não ficarei.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:05

Dezembro 17 2015

A famosa máxima de Ortega y Gasset "o homem é o homem e a sua circunstância" nunca se aplicou tão bem a alguém como a Sócrates. Independentemente de tudo o que se tem dito e redito sobre esta personagem, a verdade é que não lhe faltam seguidores prontos a jurar pela sua inocência, por muito dúbios que sejam os múltiplos casos em que se encontra envolvido.

O homem, nos anos setenta, é engenheiro técnico civil na CM da Covilhã e assina os projectos de uns mamarrachos que, nem de perto nem de longe, viu. E qual o problema? Perguntam, de imediato, os apaniguados. Se fossem a responder, perante a justiça, todos os que neste país fizeram algo semelhante os tribunais não fariam outra coisa.

O homem, mais tarde, tenta terminar a licenciatura na extinta Universidade Independente, o que faz ao domingo (!), com toda uma série de jogadas rocambolescas, levando o Ministério Público (MP) a concluir que aquele grau académico é ilegal, mas não avança (!!) com o pedido de nulidade, uma vez que, sustenta a respectiva a procuradora, tal pode colocar em causa o princípio da confiança e no facto de o antigo ministro da Ciência e do Ensino Superior, Mariana Gago, para salvaguardar os interesses dos alunos, ter sanado todas as eventuais ilegalidades na atribuição dos diplomas daquela instituição, quando a encerrou compulsivamente em Outubro de 2007. Nada de anormal, responderão os seus indefectíveis. José Miguel Relvas também se licenciou de forma nada transparente e está aí para as curvas. Acontece, porém, que por via disso se demitiu e, neste caso, o MP se prepara – e bem, acrescento eu - para lhe cassar o dito canudo.

O homem perde as eleições em 2011 e decide ir, juntamente com os filhos, viver para Paris. Ele para tirar um mestrado na prestigiada Sorbonne, os filhos para concluírem o ensino secundário numa escola internacional, gastando, deste modo, cerca de 1 000 000 de euros (!!!). As contas são dele e dizem respeito a empréstimos feitos na CGD e a dinheiro que a mãe lhe deu. No final deste episódio, tem a desdita, sem sequer corar e com o ar mais humilde do mundo, de perguntar onde é que aprofundar os estudos na capital francesa e os seus filhos aí estudarem num dos colégios mais caros é vida luxuosa. Claro que os seus correligionários, mais uma vez, não vêm qualquer problema e até aplaudem.

O homem vive, de graça, num apartamento em Paris, avaliado em cerca de 4 000 000 de euros, emprestado pelo seu amigo Carlos Santos Silva, o qual também paga férias, a si, aos seus familiares e amigas, envia envelopes cheios de dinheiro, solicitados através de palavras enigmáticas, tais como fotocópias, aquilo de que gosto, milho, de entre muitas outras, e nada de insólito vêm os seus seguidores.

O homem, entretanto, edita um livro que é comprado a mando dos seus amigos, principalmente do citado anteriormente, de modo a subir em flecha ao primeiro lugar dos mais vendidos, e aos seus partidários isto não lhes causa qualquer estranheza.

O homem veste e calça diariamente Giorgio Armani e Hugo Boss, afirmando-se socialista e defensor dos mais desprotegidos, e nenhum dos seus assertores se desmancha a rir quando faz a sua defesa.

É caso para dizer: bendito homem que tal pureza apresenta, contando, para além disso, com tão magnânimo amigo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:46

Dezembro 16 2015

São estórias infindáveis e andam na boca de toda a gente, apesar de alguns falaram por falar. Corrupção, escândalos financeiros e sucessivas narrativas separadas apenas pela palavra “alegadamente”, que, cada vez mais, sabem e sobem a sentenças em praça pública.

Mais uma vez – será a nossa sina? – terminamos o ano rodeados de capas de jornais e notícias de processos envolvendo os mais conhecidos nomes de pessoas e de organizações. Elencar é fácil: casos BES, BANIF, Vistos Gold, Sócrates, entre tantos outros.

Neste ruído intenso que nos perturba e afecta a confiança o que sobressai é a palavra ÉTICA. Uma palavra antiga de origem grega que significava – propositadamente utilizo o passado como forma verbal – bom costume ou portador de carácter. Aliás, um conceito entre a moral e a lei abordado extensivamente pela filosofia, mas que nunca fez tanto sentido recordar. A ética deve ser o garante da sustentabilidade entre o homem e a sociedade. É individual, mas comporta-se como um todo. Tem consequências e reflecte-se na organização da sociedade.

Nos casos em que a ética é ignorada, isso acarreta implicações que podem ser devastadoras, tanto na hora como a médio e a longo prazo. É um dos assets mais valiosos, uma característica que transforma pessoas e que contribui definitivamente para o seu sucesso. É, enfim, um valor que se trabalha e é posto à prova, mas que se entranha no nosso ADN quando acreditamos na sua importância, tornando-se um verdadeiro guia de actuação do nosso dia-a-dia.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:00

Dezembro 15 2015

Sim, eu sei, que em tempos que já lá vão o mundo se resumia a pouco mais que a nossa casa ou, quanto muito, à nossa aldeia. Hoje, porém, o mundo globalizou-se e as oportunidades podem estar em qualquer parte do planeta. E se hoje, graças ao computador e è internet, a vida, de certo modo, pode acontecer na nossa própria casa, a verdade é que a informação que nos chega fala todas as línguas.

Vivemos num tempo em que a formação superior, por si só e apesar de importantíssima, não basta para diferenciar um profissional. A educação, entendida no sentido lato, como é óbvio, a capacidade de relacionamento e a paixão pelo trabalho são qualidades incontestáveis.

Uma vez que hoje o contacto com pessoas de todo o mundo é um dado adquirido, faz cada vez menos sentido que se fique fechado na própria cultura. Urgentemente há que abrir horizontes e conhecer o pensamento de outros, ler muito e reflectir ainda mais. É necessário conhecer costumes e crenças para correctamente poder contrapor ou incorporar os valores que vêm “de fora”.

Segundo Boaz Keysar, ao pensar nestes termos, o cérebro despoleta um mecanismo de distanciamento que conduz a uma forma de pensar menos intuitiva e mais deliberada. Deste modo, perde-se menos tempo com indecisões e questões puramente emocionais que podem conduzir a uma má decisão.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:42

Dezembro 13 2015

Contra a vontade de alguns, mas tendo a certeza de que muitos outros esperam por esta análise, eis novamente a compilação dos dados relativamente aos exames efectuados nas nossas escolas durante o ano lectivo transacto, à semelhança do que fiz em 2012, 2013 e 2014.

Como é obvio, a leitura de tais dados é subjectiva e, por isso, ela é diferente de publicação para publicação, de indivíduo para indivíduo. Há aqueles que são radicalmente contra, há os que são totalmente a favor e, como não podia deixar de ser, os restantes nem são sim nem não, mas antes nim.

Uma coisa é certa, a importância da divulgação deste assunto é tanta que não existe órgão de comunicação que não lhe dê realce de primeira página. Sintomático!

Bem se pode argumentar com os mais variados factos que têm uma influência nos resultados escolares - os alunos e respectivos progenitores, o contexto sócio-cultural e económico, o interior mais desertificado versus litoral mais rico, o mundo rural versus meio urbano, mais cosmopolita, entre outros – que isso não retira interesse ao tema.

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 (Dados extraídos do DN)

Uma vez que a tabela é de fácil leitura, não tecerei grandes comentários adicionais. Permitam-me, no entanto, acrescentar uma decisão que falta tomar na Mealhada. Algo que será fácil de executar, mas extremamente difícil de tomar. Mudar os docentes da Pampilhosa para a Mealhada e vice-versa, bem como colocar outros docentes a ministrar o ensino secundário. Todos ganhariam, sobretudo os discentes em particular e o concelho em geral. Haverá força e vontade para tal? Fica o repto.

Uma nota para a “minha” escola, a qual retiro de um dos jornais de maior referência do país, senão mesmo o maior, i.e., do Expresso de ontem: Quase tantas (288) conseguiram alcançar resultados bem melhores do que o expectável. O ME chama-lhes “promotoras do sucesso”. Por exemplo, a Escola Básica nº 2 da Pampilhosa, na Mealhada: 68% dos seus alunos chegaram ao 9º ano sem chumbos e com positiva nos dois exames, um verdadeiro feito, tendo em conta que, a nível nacional, apenas 41% dos estudantes que há três anos estavam no mesmo ponto de partida o conseguiram.

Todavia, sem querer desmerecer os resultados, há que ter em conta, em anos anteriores, a existência de CEFs, Vocacional e PCA, as quais retiraram muitos maus alunos das turmas ditas normais. Ora, com o fim daquelas, receio que os resultados se possam agravar e não pouco. Mais uma chamada de atenção para quem de direito!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:44

Dezembro 11 2015

Ah, quanto gostamos de impressionar? Não existe ninguém que não goste! Seja a pessoa amada, a família, o chefe, o vizinho, eu sei lá mais quem. Porém, para impressionar são necessários alguns quesitos, uns ao alcance de todos, outros nem tanto.

Esqueça os sublinhados, os negritos, os destaques em múltiplas cores, o papel especial e esqueça sobretudo os ícones que nada acrescentam ao seu portfólio. Atenção que estando a falar em sentido figurado, não me refiro a qualquer curriculum vitae.

Há sempre um momento no acto de impressionar, dizem os especialistas, onde a expressão keep it simple (simplifica) faz todo o sentido. Para impressionar, seja qual for o âmbito, bastam apenas três coisas: a combinação certa de competências/qualificação, de objectividade e, sobretudo, da capacidade de transmitir estes factores de forma rápida e convicta de modo a ser “lido” e apreendido facilmente.

Esta forma assertiva de ser levado(a) a sério enfatiza a melhor forma de captar a atenção do(a) outro(a) levando-o(a) à pergunta favorita: porquê este(a) e não aquele(a)?

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:54

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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