O meu ponto de vista

Novembro 13 2015

Emoções existem que duram mais que uma vida. Atravessam gerações. Emoções que ligam objectivos únicos a momentos especiais, nos quais estiveste presente. Alguém muito importante para um resultado perfeito e duradouro.

Todavia, também não deixa de ser verdade que existem assuntos que são férteis em dúvidas. E não é por isso que deixo de gostar deles. Bem pelo contrário e ainda bem! Jamais gostei de tudo certinho e, sobretudo, de quem tem certezas absolutas!

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:33

Novembro 12 2015

Todos o sabemos. Porém, alguns, por preguiça mental, outros por falta de hábito e ainda outros por pura teimosia, recusam-se a pensar no passado. Ora, pensando nos últimos cinco anos poucos percebem como foi possível sobreviver até aos dias de hoje. Não quero dizer que aquilo por que passámos tenha sido evitável, bem pelo contrário, mas que foi duro, disso poucos terão dúvida. Em sentido inverso, i.e., pensar no futuro todos o querem fazer e projectam as melhores perspectivas, inda que estas estejam assentes em lodo movediço.

O ser humano possui coping behaviours, “estilos de comportamento” para lidar com as mais diversas situações, e nos últimos anos têm-se caracterizado pelo surgimento de novas estratégias para lidar com a frustração, cansaço, depressão generalizada, entre outras maleitas. É o designado sobreviver. E, então os que estão nos sessenta ou bem perto disso, sabem-no bem melhor que ninguém, apesar de disfarçarem muito bem.

O hoje aparenta algumas alterações decorrentes de novas estratégias – chamar-lhe-ia camuflagens ou fugas para a frente -, para lidar com o estado das coisas, isto para não falar de crise mas de anormalidade. Aliás, como nos tempos de guerra ou do Robinson Crusoe, compreendo que as pessoas se habituam às coisas, mesmo que estas sejam péssimas. E, como é óbvio, com os pés tentam fazer o melhor que deveria ser feito com as mãos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:37

Novembro 10 2015

Hoje foi o princípio do fim da austeridade e o início de um ciclo de pujança e bem-estar que irá descambar, sem sombra para dúvidas, num autêntico bodo aos pobres. Irá ser “à grande e à francesa”!

Até que enfim que o sol brilhará para todos e constantemente haverá amanhãs que cantam.

O dinheiro que ontem faltava, amanhã correrá incessantemente. De onde virá? Isso pouco importa, uma vez que, num futuro não muito distante, alguém virá e fechará a porta, já que a luz há muito que se terá apagado.

Secretismo dos acordos onde deveria haver total transparência? Ninharias, invocadas pelos descrentes! Ausência de garantias para aprovação dos orçamentos de uma legislatura? Minudências de quem não acredita que o dinheiro cai pela chaminé! Os acordos assumidos não são acordos para a governação, antes “posições conjuntas sobre solução política”? E, então? Insignificâncias, face à possibilidade de exercer o poder e, não menos importante, o jobs for the boys.

Podia continuar quase ad aeternum. Mas não. Unicamente anseio pelos rios de leite e mel.

                                                                                                                                                                          

Adenda: este post vai sem título propositadamente. Lamento apenas que em seu lugar, por motivos técnicos a que sou alheio, não possa aparecer um tarja negra. Não por mim, pois, em princípio, vou ser um dos beneficiados com o novo governo, mas sim pelo país.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:07

Novembro 09 2015

As mais variadas técnicas de estudo foram analisadas. Tal investigação recomenda a realização de testes e manutenção de hábitos de estudo ao longo do tempo, ou seja, nunca deixar tudo para as vésperas dos testes.

Por outro lado, frequentar todas as aulas e concentrar-se no que os professores ensinam é, no momento de rever e reorganizar a matéria dada, fundamental. Assim, no momento dos testos e/ou na época dos exames, basta organizar a matéria em blocos e reservar um dia ou hora(s) para o estudo de cada um.

Também não deixa de ser verdade que o tempo que cada discente gasta até se concentrar efectivamente nos estudos depende de cada um. Aliás, o mesmo acontece com a resistência cognitiva, sendo que há quem consiga estudar por períodos de duas a três horas seguidas e quem necessite de efectuar pequenos intervalos. Todavia, num caso ou noutro, há factores de distracção que devem, de todo, ser evitados. De entre outros, destacam-se os seguintes: deixar o telemóvel longe ou desligado e recusar a abertura de sites mais apelativos, como são exemplos o Facebook, Instagram ou outra rede social qualquer.

Por fim, a prática de exercício físico deve ser mantida pois este favorece a oxigenação do cérebro e tem efeito anti-stress.

Já agora, em jeito de conclusão, é bom (re)lembrar que os programas com os amigos, as festas, a praia, apesar de importantes, mais valioso é o que oferecem os dias de esforço, mercê da compensação para a vida inteira.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:40

Novembro 05 2015

Por dever de ofício lido diariamente com estudantes, sendo que, infelizmente, muitos deles de estudantes só têm o nome. Na verdade, vejo muitos jovens sem saber exactamente o que pretendem fazer e, o que agrava a situação, sem referências.

Voltemos, porém, o nosso olhar para os verdadeiros estudantes, tendo em conta que estes têm um rumo traçado e, sobretudo, vontade de ultrapassar os obstáculos.

Ora, para aqueles que me lêem, principalmente para os mais jovens e para os ajudar, eis algumas técnicas, aliás comprovadamente eficazes, para tirar o melhor rendimento dos estudos.

Em primeiro lugar vem a arrumação do local de estudo. Ter a secretária arrumada – sendo que vale a pena investir cinco a dez minutos nesta tarefa antes de começar a estudar – é fundamental. Depois vem a questão do dormir, tendo presente que aos dezasseis, dezassete anos são necessárias, no mínimo, oito a nove horas por noite. Em terceiro, coloca-se a problemática da alimentação. Esta deve ser saudável – composta especialmente por muita fruta, vegetais, peixe, entre outros produtos - e feita de um modo regular.

Após os hábitos diários, vem a sistematização do estudo, propriamente dita. De facto, dizem os especialistas, reler a matéria leccionada e sublinhar os pontos importantes não são as melhores maneiras de memorizar as lições. Criar mnemónicas ou fazer resumos também não costuma produzir grandes efeitos.

(Continua)

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:19

Novembro 04 2015

Existem frases que lemos ou ouvimos que nos ficam a “martelar” na cabeça dias e dias seguidos. É exemplo a frase seguinte, a qual cito de memória: “a chave é encontrar pessoas que não pensam como tu, mas que podem preencher as tuas lacunas ou limitações e, sobretudo, compensar as tuas fraquezas”.

Ora, tal levanta uma série de questões. A primeira tem a ver com aqueles que pensam, não de modo sistemático, é certo, de modo diferente, havendo, aqui, que enfatizar que é na divergência e nos pensamentos, não digo disruptivos e fora da “caixa”, incomuns que nasce a inovação. Aliás, o maior mito sobre a inovação é o de que ela é feita apenas por génios solitários.

A segunda prende-se com o laboro, dentro da “equipa”, de uma busca constante por novos conhecimentos e pela construção de uma cultura afectiva permanentemente dinâmica, a qual inclui, aquilo que hoje-em-dia constrange muita gente, o frete.

A terceira questão respeita ao tempo que demora a chegar a resultados concretos, já que tudo isto não é, como costumo dizer, “carregar no botão” e está feito … O tempo, neste âmbito, é imprevisível e numa sociedade que se tem acostumado a efeitos imediatos, então, é aflitivo. Porém há que ser resiliente e acreditar que, uma vez operacionalizada a relação, ela, a seu tempo, dê os seus frutos.

Acima de tudo, dê tempo ao tempo e, principalmente, folga em termos de espaço e recursos, bem como a oportunidade de improviso mútuo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:11

Novembro 02 2015

Este fim-de-semana, alguém muito perto do cerne da questão, falou longamente comigo sobre a constituição do actual governo, novamente chefiado por Pedro Passos Coelho, e, sobretudo, das enormes dificuldades que este teve em conseguir personalidades de peso que integrassem aquele.

É evidente para todos que a as forças negativas, situadas à esquerda, se preparam para derrubar o governo logo que este apresente o seu programa na AR. Ora, assim sendo, qual o espanto de haver muitíssimas recusas em integrar um elenco que, à priori, se sabe durar, no máximo, um mês, isto contando com os dias de posse do novo, desta vez comandado por esse títere designado António Costa.

De uma coisa, porém, tenho a certeza. A maioria, senão mesmo a totalidade, dos integrantes da lista governamental está, neste momento, a prestar um enorme serviço ao país, uma vez, nestas circunstâncias, não ser nada fácil aceitar tal cargo.

Não possuo qualificações para tais funções – julgo eu, pois os outros poderão ajuizar de modo distinto -, mas uma coisa vos garanto: se fosse convidado, muito dificilmente aceitaria face à presente conjuntura.

Não sou coerente? Posso não ser, é verdade! E quem acusa o actual governo é-o?

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:20

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
Novembro 2015
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
11
14

15
18
21

22
28

29


arquivos

Setembro 2024

Agosto 2024

Julho 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Julho 2022

Junho 2022

Maio 2022

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

Janeiro 2006

Dezembro 2005

Novembro 2005

Outubro 2005

Agosto 2005

Julho 2005

Junho 2005

Maio 2005

Abril 2005

Março 2005

Fevereiro 2005

Janeiro 2005

Dezembro 2004

pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO