Hoje foi o princípio do fim da austeridade e o início de um ciclo de pujança e bem-estar que irá descambar, sem sombra para dúvidas, num autêntico bodo aos pobres. Irá ser “à grande e à francesa”!
Até que enfim que o sol brilhará para todos e constantemente haverá amanhãs que cantam.
O dinheiro que ontem faltava, amanhã correrá incessantemente. De onde virá? Isso pouco importa, uma vez que, num futuro não muito distante, alguém virá e fechará a porta, já que a luz há muito que se terá apagado.
Secretismo dos acordos onde deveria haver total transparência? Ninharias, invocadas pelos descrentes! Ausência de garantias para aprovação dos orçamentos de uma legislatura? Minudências de quem não acredita que o dinheiro cai pela chaminé! Os acordos assumidos não são acordos para a governação, antes “posições conjuntas sobre solução política”? E, então? Insignificâncias, face à possibilidade de exercer o poder e, não menos importante, o jobs for the boys.
Podia continuar quase ad aeternum. Mas não. Unicamente anseio pelos rios de leite e mel.
Adenda: este post vai sem título propositadamente. Lamento apenas que em seu lugar, por motivos técnicos a que sou alheio, não possa aparecer um tarja negra. Não por mim, pois, em princípio, vou ser um dos beneficiados com o novo governo, mas sim pelo país.