Este fim-de-semana, alguém muito perto do cerne da questão, falou longamente comigo sobre a constituição do actual governo, novamente chefiado por Pedro Passos Coelho, e, sobretudo, das enormes dificuldades que este teve em conseguir personalidades de peso que integrassem aquele.
É evidente para todos que a as forças negativas, situadas à esquerda, se preparam para derrubar o governo logo que este apresente o seu programa na AR. Ora, assim sendo, qual o espanto de haver muitíssimas recusas em integrar um elenco que, à priori, se sabe durar, no máximo, um mês, isto contando com os dias de posse do novo, desta vez comandado por esse títere designado António Costa.
De uma coisa, porém, tenho a certeza. A maioria, senão mesmo a totalidade, dos integrantes da lista governamental está, neste momento, a prestar um enorme serviço ao país, uma vez, nestas circunstâncias, não ser nada fácil aceitar tal cargo.
Não possuo qualificações para tais funções – julgo eu, pois os outros poderão ajuizar de modo distinto -, mas uma coisa vos garanto: se fosse convidado, muito dificilmente aceitaria face à presente conjuntura.
Não sou coerente? Posso não ser, é verdade! E quem acusa o actual governo é-o?