O meu ponto de vista

Novembro 30 2015

Costumo dizer que três coisas existem comuns à generalidade dos portugueses, a saber: excesso de trabalho, falta de dinheiro e inexistência de tempo livre. E acrescento, em tom de brincadeira, mas com muita seriedade por trás, que com tanto trabalho não sei como é que o país está na cauda da Europa em termos de riqueza.

Aparte isso, todos reconhecemos que o trabalho humano, seja ele ou não produtivo e/ou rentável, para além de fonte de sobrevivência, possui uma tal dimensão, complexidade e multidisciplinaridade que não existe praticamente nenhuma expressão social, económica, cultural e ética que com ele não interaja.

A visão de que o trabalho representa – p.f. não confundir com emprego – implica saber, vivência, serviço de interesse público e cultura de valores. E a falta dele constitui um desastre humanitário de dimensões incalculáveis. Por isso, tudo o que possa ser feito para promover a criação de postos de trabalho é urgente e inadiável.

Embora a criação de postos de trabalho não dependa apenas da economia, seja de mercado, seja social, é verdade que o investimento e o crescimento económico constituem a sua alavanca principal. Mas muito, mesmo muito, pode ser feito no contexto do estado da economia em cada momento. Isto apesar do futuro, com as medidas que este governo promete implementar, não augurar nada de bom.

O flagelo da inexistência de trabalho para muitos portugueses não se compadece com entropias de uma outra dimensão.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:52

Novembro 27 2015

Como é do conhecimento geral, por dever de ofício, contacto diariamente com muitos adolescentes e jovens, ultimamente mais estes, a maioria já eleitores e, por isso, com direito a escolher os desígnios deste país. Porém, no quotidiano, agem como se não fossem o futuro desta nação com oito séculos de existência.

E, dia-a-dia, vou-me admirando, ou melhor, estranhando as atitudes destes jovens, muitos deles já homens de barba. A infantilidade, a não-aceitação do não, o achar que tudo, inclusive as aulas, não passa de prolongamento do recreio e/ou de café, bem como a despreocupação com o vindoiro são modos de ser e estar diários.

Por outro lado, a falta quase absoluta das regras mais básicas de educação, as quais, obrigatoriamente devem ser provenientes de casa, é assustador Sim, porque o docente deve imperiosamente estar numa função de ensino e apenas residualmente no âmbito de educador.

Enquanto a sociedade, essencialmente os pais, os avós e a restante família, não apreenderem que é muito mais relevante, na educação dos seus descentes, o “não” do que o “sim”, ainda que este seja mais fácil e dê menos fadiga, pouco a escola poderá fazer e mais paupérrimo será o porvir dos nossos filhos e, consequentemente, do país.

A ilustrar o anteriormente dito veja-se, por muito caricato e pouco curial que seja, o seguinte exemplo: é perfeitamente natural os jovens, mercê da sua actividade física, isto para não falar de outros hábitos bem menos saudáveis, terem o costume de beber muita água. Até aqui tudo bem. Aliás, é uma atitude saudável e de louvar. Onde a “porca torce o rabo” é que tipo de água bebem. Enquanto este vosso escriba, face à média de ordenados pagos neste país, considera, mensalmente, auferir uma quantia razoável, bebe água da torneia, i.e., proveniente da rede pública, e, por isso, com garantias de origem e tratamento assegurado, a grande maioria dos encarregados de educação dos nossos alunos possui rendimentos muito baixos, nalguns casos até inexistentes, mas os seus educandos recusam-se a beber daquela e, insistentemente, compram água engarrafada.

E já não falo da recusa em almoçarem na cantina, com o velho e estafado argumento de que a comida não presta, comendo geralmente sandes e bolos no bar ou nos cafés das redondezas. Saliente-se que alguns têm direito a almoço grátis e, mesmo assim, não colocam os pés no refeitório. Sinceramente, muitas vezes, interrogo-me sobre a proveniência de tanto dinheiro, quando, muitas vezes, argumentam que não o possuem para adquirir um simples caderno diário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:57

Novembro 26 2015

Ministros, secretários de estado, directores-gerais e outros quejandos tais, nos dias que correm, são “profissões” com prazo de validade. Tal como aconteceu no passado, vide I República, também os próximos ocupantes das actividades ministeriais e respectivos sucedâneos deixarão de o ser a breve prazo, para alegria de uns e tristeza de outros.

A permeabilidade entre governantes, tipo sais tu, entro eu e vice-versa, faz-me lembrar a evolução tecnológica. Esta, por ser tão rápida, faz que mal iniciamos a aprendizagem de uma logo aparece outra mais progredida, acabando nós por apreender muito pouco de cada. Ora, tal acontece também com os nossos governantes. Ainda não chegámos a conhecer verdadeiramente o elenco governativo, as mais-valias e/ou desconfortos de cada um, e pumba! Cai o governo e a esse sucede outro e mais outro, num círculo vicioso vertiginoso e contínuo.

O XX Governo Constitucional esteve em funções apenas 21 dias, i.e., o mais curto na história da nossa democracia. Entretanto, afirmam os comentadores, e eu alinho por esse diapasão, que o próximo, chefiado, através de um golpe de mestre, por António Costa, não durará mais que um ano, tempo insuficiente para, conforme dizia anteriormente, conhecermos a cara dos governantes quanto mais a sua performance.

A ânsia do poder, se pensarmos bem, justifica e bem este estado de coisas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:44

Novembro 25 2015

Em 24 de Novembro de 1975 vivíamos tempos extremamente conturbados. As forças de esquerda e, sobretudo, as comandadas pelo PCP, com a conivência de sectores minoritários, mas devidamente instrumentalizados, das forças armadas, avançavam, e a toda a força, a caminho de uma democracia popular. Pretendiam, e por pouco não o conseguiam, implantar uma Cuba neste rectângulo à beira-mar plantado. Aliás, não é por acaso que, infelizmente, a nossa Constituição, no seu preâmbulo, diz que somos um país a caminho do socialismo.

Bem sei que a maioria não se recorda destes dolorosos momentos. Eu, porém, apesar da minha idade, que não provecta, recordo-me perfeitamente. Os ataques à liberdade de expressão, os saneamentos ideológicos, os explosivos nos emissores da RR, a ocupação do República, os ataques bombistas, as brigadas de dinamização cultural que mais não eram que autênticas lavagens ao cérebro, o cerco à AR, entre tantos outros exemplos, eram o pão-nosso de cada dia.

Contudo, no dia seguinte, faz hoje 40 anos, o PREC findou e, consequentemente, a liberdade repôs-se, mercê da força de vontade de um reduto de militares, cientes do pensar da maioria dos portugueses. Estes comandados pelo general Ramalho Eanes e pelo major Jaime Neves repuseram o genuíno espírito do 25 de Abril. Para tal, é justo dizê-lo, contribuiu e muito, entre outras forças políticas, o PS, então liderado por Mário Soares.

Desgraçadamente, este ano, o PS decidiu não se associar às comemorações do 25 de Novembro, com receio de desagradar ao PCP e BE, o que demonstra como se encontra refém da sua esquerda.

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:42

Novembro 24 2015

Como é do conhecimento geral, desde há muito que o ME sofre de múltiplas maleitas. E, infelizmente, por muito que o inquilino da 5 de Outubro mude e injecte novos medicamentos, alguns autenticamente em dose cavalar, o certo que continua muito doente.

Se até aqui nada de novo, o caso muda de figura quando observamos o nome apontado para o cargo no próximo governo. Tiago Brandão Rodrigues, de seu nome, 38 anos - 15 dos 16 últimos passados no estrangeiro -, investigador na área do cancro. Sim, leram bem, uma vez que, na verdade, tem dedicado os últimos a estudar, no laboratório Cancer Research UK, técnicas de detecção precoce do cancro.

Ora, eis um especialista na área da educação ou, como eu gosto de afirmar, no âmbito do ensino! Estudou numa escola, depois licenciou-se em Coimbra e a seguir rumou para Madrid, Dallas e Cambridge, cidades que conhece bem, pois nelas viveu, estudou e trabalhou.

O ME está doente? Sim, todos o sabemos. O que desconhecíamos é que padecia de algo tão grave, i.e., cancro!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:46

Novembro 23 2015

Os tempos que correm não são fáceis, não pelos próprios dias mas porque nós nos encarregamos de os tornar difíceis. E quando não somos nós, alguém se incumbe de efectuar esse trabalho.

Longe vão os tempos em que bastava saber ser e estar. Não, hoje é preciso ter um perfil bem estruturado, completo e, fundamentalmente, que contenha as keywords certas. Possuir um cargo e as competências para um desempenho eficaz já não é, infelizmente, meio caminho andado para se destacar entre a concorrência e entrar no ranking.

Existem várias estratégias que, segundo as tendências actuais, nenhuma pessoa deve negligenciar se o seu objectivo for ampliar as suas oportunidades. Em primeiro, ser um elemento activo, para o qual deve “malhar” várias horas por dia no ginásio, de modo a conseguir ser um autêntico Apolo ou uma verdadeira Vénus, isto para além de não comer mas, quanto muito, apenas lamber.

Em segundo, seguir as recomendações dos seus pares, i.e., de certo modo seguir o rebanho, adicionar competências e endorsements. Possuir ideias próprias e, principalmente, lutar por elas é desastre pela certa.

Por último, a integração em grupos relevantes que assegurem a presença na(s) primeira(s) fila(s) é fundamental, uma vez que é neste âmbito que é feita a maioria das recomendações. E, como diz um amigo meu, “a pessoa com vinte recomendações será, certamente, chamada primeiro que outra com apenas duas”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:43

Novembro 20 2015

A maioria de esquerda na AR começa a detonar toda a legislação, de rigor e responsabilidade, construída nos últimos. Não acreditam? Então observem:

- Os casais homossexuais já podem adoptar;

- O aborto irá ser ainda mais liberalizado e sem quaisquer custos para quem o faça;

- Os alunos do 1º CEB deixam de fazer exame;

- A Prova de Avaliação de Conhecimento e Competências dos professores, conhecida por PAAC, irá acabar;

- Os funcionários públicos irão novamente trabalhar apenas 35 horas por semana e verão reposto integralmente os seus salários;

- A nacionalização dos transportes será revertida a curto prazo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:38

Novembro 19 2015

Há limites para tudo, como se costuma afirmar. Todavia, imensos agentes políticos de topo, hoje-em-dia, principalmente os designados “jovens turcos”, mercê da sua ânsia de mostrar serviço e fundamentalmente de darem a conhecer a sua extrema fidelidade ao (querido) líder, esquecem-se dessa regra de ouro.

O último exemplo conhecido veio do deputado do PS, Tiago Barbosa Ribeiro, o qual apelidou Cavaco de Silva de "gangster", só porque este, no uso pleno dos seus poderes constitucionais, não indigita, de imediato, António Costa para formar um novo governo

É bom referir que aquele membro (indigno) do Parlamento apresentou, posteriormente, um pedido de desculpas através do Twitter. Todavia, uma vez cavalgadura, jamais será cavaleiro.

Todos sabemos a urgência que a maioria do PS, bem como os seus actuais compagnons de route, leia-se PCP e BE, tem de ir para o governo. Não pelas melhores razões, é certo, mas que denotam um frenesim e um nervosinho não muito miúdo, isso é verdade.

Uma coisa, porém, é querem tomar de assalto o poder, outra, bem diferente, é quererem-no a qualquer preço. E pior ainda é, para quem não lhes faz a vontade, ser insultado com os impropérios mais soezes.

Que os boys estão impacientes pelo saque, assim como outras corporações, todos temos consciência disso. Todavia, algum bom senso é necessário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:33

Novembro 17 2015

Cada vez mais começo frases e/ou diálogos com “não entendo…” Sinais dos tempos ou de velhice. Bem, venha o Diabo e escolha!

De uma coisa estou certo: ou os tempos mudaram muito e eu, que sempre pretendi acompanhar os respectivos sinais, não fiz os trabalhos de casa, ou, então, estou a entrar numa sintomatologia de esclerosamento, esperando, caso seja essa a verdade, apenas que seja passageira.

Bem sei que, na vida, nem tudo é branco ou preto. Todavia, quando se pergunta algo relativo a uma questão simples cuja resposta se espera ser “sim” ou “não”, raríssima é a pessoa que retorque deste modo, uma vez que, por hábito ou fuga em frente, inicia os seus esclarecimentos com circundantes e solilóquios.

No fundo, ouve-se pouco e fala-se demais. Bem, quando digo que se fala demais, estou a referir-me a determinadas circunstâncias: ao calculismo das respostas que originam as redondilhas e os entretantos, ao falar por falar, não dizendo nada, como forma de ganhar tempo, ao “chutar para canto” de modo a não se comprometer, entre outras causas. Isto porque, há determinadas circunstâncias e lugares, como é, por exemplo, na família, onde nitidamente se fala de menos.

Como bem sabemos, desde a velha Grécia, a retórica sempre foi uma arte. E pessoas existem que continuam a exercê-la magistralmente!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:38

Novembro 16 2015

Como, aliás, já imensas vezes aconteceu, não vou escrever sobre os que os media falam e escrevem a toda a hora, sobre tudo e, na maior parte das vezes, sobre nada. Recuso-me a alinhar na carneirada.

Não quer esta minha tomada de posição dizer que desvalorizo o assunto. Bem pelo contrário, pois dou-lhe a máxima importância. Todavia, sei, por experiência própria, que de tanto se falar no assunto, o mesmo acaba por ser banalizado, para além de ir ao encontro das pretensões dos terroristas.

Debruçar-me-ei, sim, sobre as relações entre o ocidente e o mundo islâmico. Tal como Vasco Pulido Valente defendeu em artigo no Público, não há volta a dar-lhe: as relações entre um e o outro devem ser as mínimas possíveis, i.e., resumir-se ao estritamente necessário: compramos-lhe petróleo e vendemos-lhes tecnologia. Atenção: não confundir com armamento.

Tudo o que vá para além disso dá e, cada vez mais, dará asneira. Senão vejamos: ao longo de séculos, tentámos sempre moldá-los ao nosso modo de sentir. Não digo, hoje-em-dia, cristianizá-los, pois as cruzadas há muito que deixaram de ser úteis, mas não nos cansamos de lhes impor o nosso modo de viver, ser e estar. Assim aconteceu no Iraque, no Líbano, na Líbia e, de certo modo, também no Egipto, nos quais “forçámos” a designada Primavera Árabe, com todos os males que daí advieram. Num aparte, não podemos olvidar que é preferível um ditador à anarquia, pois com aquele já sabemos com que contamos.

Em segundo, eles pensam o mesmo. Ou seja, principalmente os radicais que vêem no Corão todos os argumentos e mais alguns, têm como pensamento comum que deve ser a sua religião a comandar e a ditar as leis de todos os povos. E, como vemos diariamente, mártires não lhes faltam.

Nesta ordem de ideias, por muito que o nosso espírito de tolerância seja máximo, que o nosso amplexo de paz consubstancie uma abrangência para com todos, tal não é possível. Consciencializamo-nos disso.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:06

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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