É raro aquele que possa dizer que foi caldeado para estar, hoje-em-dia, sujeito a culturas e valores diferentes daqueles onde foram educados e preparados para o futuro. A velocidade de mutação da sociedade é tal que nos obriga a negar hoje o que ontem tínhamos como certo.
As nuances culturais, em termos de individualismo versus orientação grupal, tolerância da ambiguidade, orientação para o resultado a curto prazo e a valorização do trabalho em detrimento da vivência familiar, levam-nos a (re)pensar a nossa forma de viver quotidianamente.
Os estudos multinacionais conduzidos em todo o mundo, sobretudo no ocidente, confirmam que os factores relevantes para o sucesso reside sobretudo na motivação, inteligência emocional, adaptabilidade a novos desafios, orientação para resultados e determinação demonstrada no trabalho.
Até aqui, tudo bem. Contudo, e sem querer cair em contradição com o que muito tenho escrito sobre estes assuntos, pergunto: e a família e o lazer? Onde pararão?