As ferramentas sejam elas de índole política, económica, educacional ou outra qualquer que hoje-em-dia se usam são muito diferentes de há uma ou duas décadas, isto para não recuar mais tempo. A forma como actualmente se pensa e encara o futuro, acompanhando os avanços técnicos e tecnológicos, tentando simultaneamente adequar-se às necessidades impostas pela sociedade a vários níveis, é motivo de regozijo.
Factores como a segurança, conforto, fiabilidade, economia, ecologia e assertividade terão de ser levados muito a sério e integrados de diferentes formas. Estes factores estiveram e continuam a estar na base do surgimento de novos modos de agir, novas estratégias, novos procedimentos e até novas concepções do edifício organizativo.
Assim, a pretensão de continuar a navegar em águas mansas, baixando-se sempre que as ondas se agigantam, fazendo vista grossa dos factos mais ou menos inconvenientes, na esperança que, a modos, possa passar entre os pingos da chuva, poderá surtir efeito durante algum tempo, mas mais cedo que tarde o feitiço virar-se-á contra o feiticeiro.
Jamais levantar a voz, não dar, de vez em quando, um murro na mesa, senão mesmo virá-la, não possuir coragem para estabelecer rompimentos, não é, de modo algum, desasnar, bem pelo contrário.
Depois não nos admiramos das demissões e da assumpção do comando por pessoas inexperientes e, sobretudo, sem o mínimo de talentos para os cargos.