Há muitos anos bastava a presença para conseguir algo. Hoje-em-dia, porém, todos sabem que não é bem assim. Isto apesar de na política, por vezes, basta fazer de morto – o percurso, nestes últimos meses, de António Costa afiança tal – para que o poder nos caia nos braços.
O certo é que nunca como agora saber ler os sinais que estão para além da comunicação verbal foi tão determinante para a vivência do dia-a-dia, isto para não falar do sucesso.
Em conjunturas económicas adversas como as actuais, em que todos os factores contam para a realização pessoal e afectiva, dominar as técnicas não-verbais da comunicação é uma mais-valia. No fundo, trata-se de saber o que os nossos interlocutores dizem mas não verbalizam.
Compreender o jogo interior do ajuste, as crenças limitadoras e o papel do ego é fundamental. A linguagem corporal, as micro expressões e como ajustar a comunicação aos sinais não-verbais, saber distinguir a verdade da mentira – aqui para nós, que ninguém nos ouve, a parte mais crítica - são, de entre outras, facetas que nos ajudam e muito a entender o(s) outro(s).