LAVA-PÉS
Hoje é o primeiro de dias especiais e únicos. Não são dias quaisquer e muito menos de férias ou de ócio.
São dias de sofrer com quem sofre, de se sentir perseguido à semelhança de quem é importunado, de amar se o afecto se manifestar, de chorar por quem verte lágrimas ou de rir por quem se alegra. Em suma, são dias para perdoar mesmo a quem não perdoa.
Passar esta quadra fora das raízes, longe dos entes queridos podia suceder, mas não era a mesma coisa. Como poderia voltar a “gritar”, como bradava à cinquenta anos, «vem aí o Senhor»? Não um senhor qualquer, mas o Homem Novo, Ressuscitado, Aquele que é o Início e o Fim, Aquele por quem somos e só n’Ele somos.