Página em branco e uma força incontida para que a mesma seja preenchida. Mas escrever sobre o quê? A questão, a pergunta persiste insistentemente e baila na minha mente vai quase para uma hora e digo-vos, meus caros leitores, que, sinceramente, as ideias surgem e de imediato são colocadas de lado.
A política hoje não me desperta a atenção que é habitual; sobre religião escreverei nos próximos dias; o desporto em geral e o futebol em particular não têm novidades suficientes para lhe dedicar tempo; os sentimentos e as relações afectivas não têm, hoje, energia e motivação suficiente para que as palavras surjam de forma elevada.
Desisto. Vou reler "Jesusalém" de Mia Couto.
Em suma, esta é uma crónica que, afinal, não o chegou a ser.