O meu ponto de vista

Março 31 2015

Sim, eu sei, que nem todos os dias sou original, i.e., por vezes me repito, tanto nas palavras, assim como nas ideias.

Sim, eu sei, que não posso sequer almejar chegar aos calcanhares dos grandes escritores que todos leem, dos poetas com nome gravado na pedra e/ou pensadores que a maioria cita.

Sim, eu sei, que não será por aquilo que escrevo que, fundamentalmente, um dia me recordarão.

Fruto muito mais de teimosia do que valor, sou o que sou, homem, infelizmente, com mais defeitos que virtudes. O barro de que sou moldado, o cadinho que me fez enquanto liga, ainda por cima, foram e, desfortunadamente, continuam a ser imperfeitos.

Uma coisa é certa: a absoluta genuinidade é algo intrínseco e, sobretudo, sentimental. Amando, desamando – nunca odiando, porém -, dando-me incondicionalmente ou, em alternativa, recusando liminarmente o rastejar, amigo discricionário, sem datas e muito menos assente em números, mas sim por nobres atitudes e valores, eis este vosso pobre escriva – a sério, não o entendam como excesso de humildade – nu e cru.

É com esta sinceridade, ou melhor, com esta assertividade que festejo as alegrias. É através desta forma de viver que tento esquecer tristezas e afogar as mágoas da derrota que o dia-a-dia me impõe.

E é, assim, que consigo falar de sentimentos e de emoções que, em turbilhão, se encadeiam.

publicado por Hernani de J. Pereira às 01:23

Março 25 2015

Têm sido dias muito frios. É um dado adquirido e, por isso, inquestionável. Aliás, todos aqueles que por dever andam na rua têm sentido as baixas temperaturas e, sobretudo, o vento cortante que, principalmente, à tarde vem fazendo-se sentir. Para agravar, amanhã, segundo as previsões, vai chover. E logo eu que queria lavrar para no dia seguinte semear milho.

Valha-nos que na próxima semana, pelo menos durante os primeiros dias, virão aí uns dias de Verão antecipado, com temperaturas a rondar os 30 graus. Bom para ir à praia!

Sentir a textura da areia, a frescura da água – bem talvez esta dispense – e o calor dos raios de sol é uma experiência que a maioria tem saudades. Se a isto juntarmos um robalo escalado, grelhado na brasa, e acompanhado de um bom vinho branco, então o prazer dobrará certamente. Se ainda juntarmos uma bela companhia, então será o paraíso na terra.

As roupas frescas e claras, a toalha de praia, os óculos de sol e o protector solar já estão a postos.

Só espero ter tempo para até lá fazer a aludida sementeira, pois caso contrário … lá se vai o bronzeado de Páscoa.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:32

Março 23 2015

Tantas coisas belas que perdi e outras que ganhei sem ficar com um único registo, a não ser o da memória, a qual com o avançar da idade, é impermanente.

Como gostaria de ter registado, em imagem e/ou som, as sensações, as formas, as cores, as feições e os modos, as aparências, os laços, as intuições e feitios, bem como ter fixado, para a memória futura, instantes de (in)felicidade eternos, estados de espírito plenos  e alegrias/tristezas irrepetíveis.

Os amores e desamores de uma vida guardados no colo adormecido de um registo qualquer far-me-iam recordar a herança que começa a desvanecer-se. E como recordar é viver novamente, cada passo e cada conquista seriam modernos ângulos reflexivos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:36

Março 20 2015

Hoje, sexta-feira, dia 20 de Março de 2015, foi ocasião para comemorar vários acontecimentos. Começo, então, por aqueles que mais projecção mediática suscitaram.

O Dia da Felicidade, sinceramente, deixa-me desconcertado. Não é o melhor termo, mas, de momento, não encontro outro melhor. Não entendo! Este dia, por direito, não deveria ser diário? Em todos os dias não devíamos ser felizes? Em princípio sim, mas … Tal como Dia do Pai, da Mãe, da Mulher, da Criança, entre tantos outros? Existe razão para comemorar tais? Tenho as maiores dúvidas e, por isso, pouco ou nada me dizem.

Quanto ao início da Primavera, a agulha já muda de eixo. É uma data que, meteorologicamente, até pode, por vários dias, nada modificar no nosso dia-a-dia, i.e., fazer sol ou chover ou ainda continuar a fazer frio. Acontece, porém, que em termos da Natureza a mutação é substancial. Não que isto seja observável no dia-a-dia das zonas urbana, mas no mundo rural tal é, facilmente e a olho nu, constatável.

Por último, o Eclipse Solar. Praticamente não dei por ele. Por um lado, devido à falta de ferramenta – atenção, não é aquela que estão a pensar (!) - adequada não consegui visualizar convenientemente o fenómeno. Por outro lado, mesmo que tivesse o instrumento apropriado, as nuvens, de certo modo, impedir-me-iam de observar, nas melhores condições, aquele.

Resta-me a consolação de que esta rara ocorrência se irá repetir quando este vosso criado fizer 69 – anos, entenda-se -, ou seja em 2026. Se conseguir fazer os 69 (!!!), prometo apetrechar-me devidamente para estar à altura da ocorrência.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:04

Março 19 2015

Sim, eu sei – não é o refrão de uma canção – que em 2030 pouco farei em termos profissionais e o mais certo é estar em qualquer lar rodeado por outros seniores – mais uma palavra a integrar o léxico do politicamente correcto –, jogando às cartas, conversando e/ou vendo televisão.

Porém, para quem chegar àquela data em plena idade de trabalho e, sobretudo, para os jovens de hoje, será conveniente atentar num recente estudo designado “Empregos 2030”, realizado pela fundação sem fins lucrativos Canadian Scholarship Trust Plan, o qual elenca as 41 profissões emergentes num futuro a médio prazo.

A empregabilidade, asseveram os autores do estudo, é assegurada, bastando, para isso, que os proto-candidatos se preparem antecipadamente para o que o mercado precisará. Com a constante evolução tecnológica e sociológica altera-se também o mundo do trabalho. Como a História nos ensina, muitas foram as profissões que se extinguiram para dar lugar a outras capazes de dar respostas às necessidades das sociedades, em constante e rápida mutação.

O estudo procurou antecipar o futuro do mercado de trabalho em cerca de 15 anos e alcançou um conjunto de profissões completamente inesperadas, das quais a maioria nunca ouviu falar mas que provavelmente ouvirá em breve. Refiro o nostalgista, o kinesiologista geriátrico, um conselheiro de robôs, um designer de resíduos, de entre muitas outras.

Poderá dizer-se que se trata de um trabalho estritamente visionário, impossível de confirmar. É verdade. Mas se pensarmos como está a mudar o panorama das carreiras, as novas vocações que surgem dia após dia, tal tarefa não é de todo despicienda.

Seria fastidioso estar, neste espaço, a listar todas as referidas 41 profissões, mas o mais curioso (ou talvez não) é que a primeira profissão do futuro é trabalhador agrícola.

 

P.S. – Aos interessados poderei, caso o solicitem, fornecer a mencionada lista com todas as profissões.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:02

Março 17 2015

O governo prepara-se para cortar nos suplementos remuneratórios da função pública, algo que já vem com atraso de muitos anos. O documento com 91 páginas (!!!), publicado ontem no site da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), ilustra bem a quantidade de dinheiro - a maior parte supérfluo, gasto por uma casta privilegiada -, i.e., superior a 700 milhões de euros, chegando ao cúmulo de haver um adicional para motoristas que lavam os respectivos carros nas horas em que não conduzem.

A discussão ainda agora começou e, por isso, muita água vai correr debaixo das pontes até vermos quem perde os aludidos suplementos.

O certo é que, no caso concreto das direcções escolares, senão todas, pelo menos aquelas com maior visibilidade mediática, estão a ameaçar deixar o cargo no caso daquele suplemento lhes ser retirado.

Ora, se tal vier acontecer - o que, sinceramente, não acredito num único caso – duas situações se colocariam:

  • Na maioria das escolas os docentes e não docentes agradeceriam;
  • Não faltariam candidatos para o lugar, havendo mesmo alguns que não se importariam de pagar para ocupar tais funções.

Por último, é conveniente recordar que a grande quebra nos salários, ocorrida nos últimos anos, se verificou nos jovens quadros, os quais, na sua maioria, licenciados e que se encontram como assistentes e operadores disto e daquilo, os designados trabalhadores de 500 (euros). E mesmo os raros que conseguem emprego na sua área de formação vêm os seus salários rondarem os 800 euros, pelo que aqueles suplementos, não digo todos, mas alguns são um atentado à dignidade de tantos outros.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:22

Março 16 2015

Pois é. Trata-se de uma grande realidade, mas comumente muito esquecida. A riqueza que constitui o património de cada um não pode e muito menos deve servir para evitar o triste destino de recurso fácil para salvar situações de aperto financeiro.

A necessidade de liquidez, tão necessária à maioria das famílias não pode, de modo algum, passar, repito, pela liquefação do respectivo património. Isto tem de ser compreendido, em primeira linha, por quem deveria e deverá assegurar o financiamento da economia, impedindo, deste modo, soluções emocionais que a ninguém, em boa verdade, aproveita

Na hora de certos apertos, quem venha a ser forçado a olhar para o seu património como última tábua de salvação, do género vão-se os anéis, mas ficam os dedos, corre o risco de agravar a situação vivida sem sequer se salvar.

A tentação de negócios rápidos, fruto dos aludidos apertos, e que parecem aliviar situações difíceis de momento, tem retornos de médio e longo prazo que se revelam, muitas vezes, irreversíveis e nada atractivos.

Sobre este tema, o outro dia li que Getúlio Vargas, nos anos trinta do século passado, comprou e mandou queimar – e assim travar a quebra abrupta de preços – 18 milhões de sacas de café que estavam em stock na cidade de S. Paulo, revelando coragem e lucidez, apesar da enorme polémica que tal medida gerou.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:10

Março 13 2015

A escolha, enfim, chegou! E, segundo fontes bem informadas – bem, também não se trata de nenhum segredo de polichinelo – a pergunta teve como resposta o sim a uma eventual recondução. Aliás, a interpelação, face ao prescrito na legislação aplicável, tinha de ser obrigatoriamente feita.

Sou daqueles que se sentem muito à vontade para dizer o que bem ou mal lhes dá na real gana – perdoem-me a simplicidade das palavras –, pois em tempos passados, quando outros tudo comiam e calavam, bem alto ergui a voz contra alguns atropelos. Por isso, posso dizer mais: sou, nesta matéria, totalmente insuspeito.

De crítico - sempre de forma urbana, entenda-se -, pouco a pouco fui mudando de opinião, fruto de muita atenção, e, sobretudo, por saber das dificuldades que o cargo, cada vez mais, acarreta. Aliás, para alguns, e como alguém disse, “se soubessem quanto custa mandar, obedeciam toda a vida”.

Assim, sem tecer encómios, os quais são desnecessários e impróprios, e porque não se coadunam com a maneira de ser deste vosso escriba, não deixo, porém, de olhar a realidade e espelhá-la tanto quanto me é possível.

Por outro lado, sabendo que jamais recusei fazer os oportunos reparos, sempre e quando podia e devia fazer mais e melhor, penso que, neste momento, é o homem certo para o lugar certo.

Conhecedor que esta posição vai levantar celeuma e ser objecto de muitas e variadas interpretações, isto para não falar de maledicências, nada receio, uma vez tomar este posicionamento apenas tendo em conta os superiores interesses da instituição. E o certo é que quem não deve não teme. Tal como nunca estive, na vida, à espera de favores, i.e., aquilo que conquistei foi, como se costuma dizer, à custa de sangue suor e lágrimas, também agora nada aguardo. Apenas o aprazamento que a paz dá após uma posição tomada em consciência.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:52

Março 11 2015

Encontrou-se em terras distantes e, de certo modo, desconhecidas, com um porto de abrigo que lhe deu o apoio necessário para se autonomizar. Não era novo para si encarar um ambiente desconhecido e um mundo de oportunidades para agarrar e, podem ter a certeza, que não se tratam de questões de emprego.

É-lhe estimulante e desafiante ter de construir algo a partir do zero. Talvez seja um “descobridor destes tempos”, à semelhança dos descobridores do passado que hoje se designam por empreendedores.

É necessário reconhecer que nem todas as pessoas se adaptam a um desafio desta natureza e abordar tal situação exige muito foco no objectivo pretendido, persistência e jamais admitir a desistência.

O contexto em que se desenvolvem as relações aconselha a um estudo detalhado em termos culturais, sociais e, sobretudo, afectivos, acautelando, deste modo, o conhecimento sólido sobre variáveis como a segurança, habitação e cuidados mútuos.

Não menos importante foi obter a máxima informação sobre tudo o que os rodeiam, os gostos, o modo de ser e estar, bem como outros dados para uma melhor gestão da relação, nomeadamente se a oportunidade em cima da mesa pressupõe um novo projecto de vida e num um curto assignment de curto prazo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:30

Março 09 2015

Por um motivo que todos bem sabemos não se tem discutido a verdadeira situação económico-financeira do país. Estamos em ano eleitoral e todos os motivos servem para “o deita abaixo”, o achincalhamento, a demagogia e a verborreia sem fim.

A posição assumida pelos comentadores é do género “uma no cravo e outra na ferradura”, tanto mais que verdadeiramente ninguém sabe o desfecho do problema. Os partidos políticos cavalgam na onda do populismo e, dia sim, dia sim, lançam farpas e divertem-se com picardias arremessadas uns aos outros. Tudo isto enquanto o povo, aquele que diariamente dá o litro para receber meia dúzia de tostões, olha para tudo isto e diz em voz alta “são todos a mesma coisa, pois apenas querem o tacho!”.

Com tudo isto não admira que a mais recente sondagem feita aos jovens realce o facto de 80% destes não confiarem nos políticos. Bonito futuro para a nossa democracia!

Bem sei que o caso das dívidas do primeiro-ministro à SS é grave e que tal não deveria ter ocorrido. Para agravar a situação sente-se que ainda falta dar muitas explicações. Todavia, segundo se conta nos “mentideiros” da política, muitos políticos do PS, a começar em António Costa e acabando em José Lello, também padecem do mesmo mal. A ser verdade não admira o pouco agitar de águas feito por este partido acerca deste assunto.

A verdade é que somente os partidos da esquerda pura e dura, com especial destaque para o PCP, pedem a demissão da AR e a consequente queda do governo. Não admira pois, com os militantes sempre a postos para o combate, todos os momentos são bons para ir a eleições. Ao contrário, ao PS não agrada, de modo algum, eleições antecipadas. As sondagens não lhe dão grande margem de manobra e a sua máquina partidária não está pronta, desde já, para um combate político.

Como é evidente, muita água irá correr debaixo das pontes até este assunto estar encerrado. A ver vamos como terminará!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:29

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
Março 2015
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
12
14

15
18
21

22
24
26
27
28

29
30


arquivos

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Julho 2022

Junho 2022

Maio 2022

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

Janeiro 2006

Dezembro 2005

Novembro 2005

Outubro 2005

Agosto 2005

Julho 2005

Junho 2005

Maio 2005

Abril 2005

Março 2005

Fevereiro 2005

Janeiro 2005

Dezembro 2004

pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO