Numa sociedade secularizada, em que tudo ou quase tudo é relativizado, onde o imediatismo é rei e senhor, uma vez que o ontem já está longe e o amanhã ainda não chegou, há que parar, reflectir e, sobretudo, resistir. Obstinadamente recusar percorrer o caminho mais fácil é outra opção. O dizer não é, na maior parte das vezes, mais importante que dizer sim.
Sair do conforto de nossa casa, principalmente nestes dias de duro inverno, ir à missa dominical, ou, noutro qualquer dia da semana, entrar numa igreja e junto do Sacrário, ajoelhar e, despojando-se de toda a vaidade, dizer o que lhe vai na alma, ao mesmo tempo que solicita ajuda divina, bem sei que não é para todos, mas que devia, disso não tenho a menor dúvida. E o rezar diariamente? Quem o faz?
Ah, e os filhos? Bem, estes “alimentados” numa cultura consumista, não se podem contrariar, com pena de com alguma trauma ficarem. Alguns dos meus amigos dizem-me que quando forem adultos têm a plena liberdade para escolher. Triste realidade! Como se enquanto crianças - principalmente nesta faixa etária - e jovens fossem donos de quereres. E como podem futuramente optar sobre algo que desconhecem totalmente?
Uma nota de rodapé. Se é para lhes dar liberdade de decidirem o seu futuro, porque é que solicitam o respectivo baptismo? E aquando deste, celebrado diante de Deus, sabem o que realmente estão a prometer? Mais: se é liberdade que querem dar, então para que os mandam para a escola? Uma aprendizagem é mais importante que a outra?