Costuma-se dizer que o dinheiro não traz felicidade, mas que ajuda e muito é verdade. Hoje-em-dia, com a crise que avassala a maioria dos portugueses, falar em aforrar dinheiro é quase uma heresia, uma vez que existem milhares e milhares de famílias que nem para comer têm, quanto mais para constituírem poupanças e depositá-las neste ou naquele banco.
Todavia, ainda existem alguns que conseguem amealhar dinheiro e mesmo aqueles que pouco ganham, se forem bem poupadinhos – bem sei que é muito difícil - conseguem colocar algum de lado.
É, portanto, para estes últimos o conteúdo deste texto. Constituir modalidades de poupança é uma forma de prevenir despesas futuras e assegurar o cumprimento de objectivos de vida e de consumo sem ter de fazer esforços financeiros hercúleos quando chegar o momento da concretização.
Três casos nos devem levar a pensar em trilhar este caminho. O caso de uma emergência, é paradigmático, senão mesmo imprescindível se se quiser ter uma vida futura com alguma tranquilidade. Destinando-se prioritariamente a cobrir despesas inesperadas (doença, desemprego, acidentes, etc.) deve ter um montante apreciável, dependendo, como é lógico, da bolsa e da vontade de cada um.
O segundo tem a ver com a reforma, hoje tão falada e cada vez mais temida. Gão-a-grão poderá obter um considerável pé-de-meia para aumentar a qualidade de vida após a aposentação.
Por último, o cesto dos sonhos. Estamos a falar, por exemplo, da eventual aquisição de um automóvel, de um tablet, de um electrodoméstico, ou de uma viagem de férias, entre tantas outras coisas. Não é, de modo algum, indispensável, mas quem nunca sonhou que atire a primeira pedra.