Todos conhecemos a redacção feito por um(a) aluno(a), não sei da antiga escola primária ou do primeiro/segundo ciclo actual, sobre a importância da vaca. Digo conhecemos uma vez presumir que, por email, ou de forma impressa, poucas pessoas haverá sem ter conhecimento da mesma. Aliás, esta composição esteve em bastante relevo aquando da ida aos Açores, em 2012, de Cavaco Silva, pois este, referindo-se às famosas vacas açorianas, afirmou “que até pareciam que estas estavam a sorrir com o agrado com a sua visita”.
Ei-la, então, na sua forma original:
A Vaca é um mamífero.
A Vaca tem 6 lados: o da direita; o da esquerda; o de cima; o de baixo; o de trás, que tem um cabo o qual tem um pincel pendurado. Com este pincel espantam-se as moscas para que não caiam no leite.
A cabeça serve para que lhe saiam cornos e também porque a boca tem de estar em algum lado. Os cornos são para a Vaca combater com eles. Pela parte de baixo tem leite, está equipada para que se possa ordenhar. Quando se ordenha, o leite vem e não para nunca! Como é que se desenrasaca a Vaca, nunca compreendi. Mas o leite cada vez sai com mais abundância.
O marido da Vaca é o Boi. O Boi não é mamífero. A Vaca não come muito, mas o que come, come duas vezes, ou seja, já tem bastante!
Quando tem fome muge, quando não diz nada é porque está cheia de erva por dentro. As suas patas chegam ao chão. A Vaca tem o olfacto muito desenvolvido, pelo que se pode cheirá-la desde muito longe. É por isso que o ar do campo é tão puro.
Agora, tentando parafrasear alguém, rematarei com a seguinte pérola: amanhã, dia soalheiro, como será bom, logo de madrugada, colocar as mãos nas tetas da vaca, ordenhá-la e beber o seu leite.