(Imagem retirada da Web)
São difíceis estes dias que vivo. A recordação continua a pesar e a saudade é permanente. Ontem passaram sete anos que nos deixaste. Amanhã os mesmos anos passarão sobre a data que a terra sagrada te cobriu.
Sim, bem sei que partiste, cumprindo-se, desse modo, a vontade do Pai. Incompreensão à mistura com alguma revolta? Sim, é verdade, mas os desígnios de Deus são insondáveis. Passada a emoção do momento, a resignação instala-se e a aceitação passa a constituir menor sofrimento. É a lei da vida, dirão muitos!
De ti herdei um modo singular de estar na vida: a inconformidade. Ensinaste-me que a frontalidade, por muito que nos custe e custe aos outros, é norma de vida. Contigo aprendi que o “deixa andar, não te importes, deixa para lá, não vale a pena criar conflitos” não são estados de alma admissíveis. Não conhecias Roberto Goizueta mas, tal com este, educaste-me na máxima que “se não conseguisse ser diferente, estava condenado”
Ah, como continuas a fazer-me falta. Descansa em Paz, querida mãe.