O meu ponto de vista

Fevereiro 27 2014

O conceito, já por mim anteriormente abordado, do aproveitamento das pessoas que entram na senioridade é, muitas vezes, analisado num sentido tão lato que perde objectividade. Todavia, quando apenas se pretende observar pelo lado da idade, sem considerar outras variáveis, tais como níveis de formação, de competência, de experiência, profissional e, sobretudo, capacidade de ajustamento e potencial de crescimento, também se cai no lado oposto, i.e., do reducionismo, senão mesmo da negação.

Por exemplo, Fernando Tordo, durante a semana passada, foi capa de jornais e entrevistas em horário nobre da TV apenas porque, aos 65 anos, decidiu ir trabalhar para o Brasil, afirmando “não aceito esta gente, não aceito o que estão a fazer ao meu país, não votei neles e não estou para ser governado por este bando de incompetentes”, fazendo a rábula do emigrante português coitadinho, cujo país não o sabe aproveitar, argumentos que o seu filho – escritor de bem na vida – acabou por exponenciar através de uma carta de fazer chorar as pedras da calçada. Esqueceu-se, todavia, de dizer ao que ia: dirigir o cartaz musical de uma grande casa de diversões nocturnas, com um acordo milionário.

Importa, portanto, nesta estória, o que veio a seguir. E o que veio a seguir jamais Fernando Tordo imaginaria que viesse a público. Aliás, estou perfeitamente convencido que, hoje, caso pudessem, tanto ele como seu filho, pagariam para que todo este enredo de novela barata ficasse no segredo dos deuses e não tivesse chegado ao domínio público.

Vamos aos factos. Fernando Tordo tem auferido rendimentos bem chorudos ao longo dos últimos anos, principalmente entre 2008 e 2011, com contratos de centenas de milhares de euros com câmaras municipais. Porém, como é sabido a crise toca a todos e, ultimamente, as autarquias tem fechado esta torneira. Ora, quem em tempos de vacas gordas não poupou agora, quando elas estão … como estão(!), é evidente que não tem. Culpa do governo? É lógico que não, apesar de ter muitas outras responsabilidades.

Mais grave ainda, foram os espectáculos patrocinados pela ONG, liderada pela sua mulher, no valor de dezenas de milhares de euros, o que, para além de outros problemas, sobressai o da ética. Contudo, sobre este item, para as pessoas de esquerda a ética só se aplica à direita (reacionária e caceteira), já que elas encontram-se acima de qualquer suspeita.

Por fim, alguém tem culpa de que Fernando Tordo tenha enveredado por um percurso musical que não seja do agrado público? Já viram José Cid, Paulo de Carvalho e tantos outros queixarem-se? E imaginem o que seria atribuir uma reforma condigna – na ordem de milhares de euros, claro está – a todos aqueles que não obtêm sucesso na sua carreira, independentemente da sua designação, apenas por insistirem num caminho que o público rejeita?

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:52

Fevereiro 26 2014

Apesar de nos parecer o contrário, o Inverno é também tempo de mudança. Já na sua recta final, começam a surgir as primeiras flores, as mimosas mostram todo o seu amarelo esplendoroso e nos dias em que o sol brilha – reconheço que têm sido poucos – nota-se um novo perfume no ar. A terra exala um outro aroma e espera ansiosamente por renovadas culturas.

A evolução da estação não é fortuita. Afinal, esta quadra, marcada por chuvas e ventos fortes, é necessária e vem reclamar ao homem o que realmente é seu por direito divino, isto para quem é crente.

É chegado o momento para afinar estratégias. Os dias de bom tempo estão para chegar pelo que há que preparar atempadamente o que se fazer com esses dias, especialmente aqueles que da terra retiram o pão-nosso de cada dia.

Todavia, não é somente o sector agrícola que terá de se preocupar com novas e arrojadas estratégias. Os políticos – falo sobretudo daqueles que compõem o designado arco do poder, i.e., representam cerca de 85% da população – têm obrigatoriamente de analisar, decidir e, principalmente, explicar aos portugueses, sem delongas, repito, sem mais delongas, como vai ser o pós-troyka e não deixar para depois das eleições europeias esta temática. Bem sei que eleitoralmente é mais favorável estar mudo e quedo. Mas não é isso que se exige a políticos que se dizem responsáveis e andam com as palavras “interesse de Portugal” constantemente na boca. É sua obrigação esclarecer, não deixando qualquer margem para dúvidas, se seremos ou não sujeitos a novos cortes.

E atenção: dispenso aumentos de rendimentos, seja por via de salário ou descida de impostos, uma vez ter plena consciência da enorme fragilidade da nossa economia, apesar das ténues luzes que começam a brilhar. Mas se não quero mais dinheiro, igualmente rejeito liminarmente novos sacrifícios, os quais maioritariamente recaem sobre os mesmos de sempre.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:26

Fevereiro 24 2014

Tal como o outro comentarista, este de grande envergadura, ao qual, este vosso escriba nem aos calcanhares chega – atenção que não o digo por excesso de humildade, mas por ser verdade -, também eu, à última hora, quando circulava na zona do Marquês, observando a paisagem bucólica que a rodeia, decidi comparecer no Congresso do PSD deste fim-de-semana. Bem, diga-se em abono da verdade que do Marquês ao Coliseu é um pulinho e, por isso, a tarefa não foi assim tão árdua.

Vamos, então, aos factos. À semelhança daquele, igualmente compareci, não com o intuito de discursar, de mostrar que ainda não tinha dito tudo sobre as presidenciais ou, por outras palavras, (re)afirmar que até ao lavar dos cestos ainda é vindima, mas única e simplesmente para observar a performance das intervenções, os altos contactos efectuados pelos delegados eleitos do nosso burgo, sem esquecer os “irmãos” que lá estiveram por dever de inerência.

Com toda a franqueza fiquei surpreendido. Bem organizados, qual task force preparada para uma missão específica, foi agradável ver as intervenções de fundo que senão deitaram abaixo aquela mítica sala, pelo menos levaram-na ao rubro. Os presentes para além de ficarem extremamente atónitos com a ousadia, capacidade oratória, talento de dizer assertivamente o que pensa a maioria dos militantes, encantados identicamente ficaram com o profundo pensar do rapaz-maravilha. As palavras ditas, foram ao encontro de soluções simples e, sobretudo, inovadoras, para os problemas complexos que advirão num futuro próximo para o partido e, principalmente, para o país. O pós-troyka foi abordado numa perspectiva de mudança de paradigma e capacidade para executar com qualidade e rapidez as reformas que ainda estão por fazer.

Por outro lado, os contactos foram de um gabarito inigualável. Desde o imprescindível Miguel Relvas, passando pelo Manuel dos Anzóis, foi um constante de acerto de agendas e troca de ideias.

Resta-me endereçar os parabéns pois, a continuarem assim, vão longe!

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:32

Fevereiro 22 2014

Como não há bela sem senão, nos tempos que correm, é conveniente atentar no que diz, por muito que tente ser persuasivo. Num contexto de trabalho onde os profissionais têm que ser cada mais competitivos, produtivos e proactivos – nem que seja por meio de evidências que nada patenteiam, apenas bajulam -, a utilização de algumas expressões encaradas como críticas pode aumentar o descontentamento entre colegas, ou, num nível mais elevado, à ostracização e dispensa profissional.

Entre a lista de expressões a banir do vocabulário quando se quer ter sucesso e ser bem visto, estão frases que todos certamente identificaremos como recorrentes do quotidiano da instituição ou no relacionamento com colegas e chefias. Por isso, o mais acertado, hoje-em-dia, é não abrir a boca ou, quando solicitado a pronunciar-se sobre esta ou aquela questão, dizer meras banalidades, exprimir que ainda não pensou sobre o assunto ou, então, qual cereja em cima do bolo, elogiar sempre, por muito que não se vislumbrem quaisquer vantagens, bem pelo contrário, saltem à vista desarmada os enormes inconvenientes.

A finalizar, fica o alerta para a proibição plena de certas expressões, como, por exemplo, “o problema não é meu”, “essa não é a minha guerra” ou o fatídico “não me pagam para isso”. Outro modo a evitar é o lamento constante. É necessário mostrar que se é proactivo, procurar ter sempre um sorriso estampado na cara, nem que para isso tenha de fazer “das tripas coração”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:32
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Fevereiro 20 2014

Não existe ninguém que não goste de ser escutado, de ser seguido e até, se me permitem, de ser adulado, pelo menos em termos q.b. Quer estejamos perante amigos, colegas, chefes, independentemente do seu valor e hierarquia, apresentando uma ideia ou formalizando um negócio, há uma linha que separa o sucesso do insucesso: o modo como somos ou não persuasivos na conversa que temos. Mesmo que estejamos a não dizer toda a verdade – já lá dizia o poeta algarvio, António Aleixo: “toda a mentira, para ser convincente, tem que conter um fundo de verdade” – a apresentação eficaz e de alto impacto tem que levar os ouvintes a colocarem-se no lugar de público-alvo e adequar a  mensagem às necessidades destes, as quais, à priori, até podem ser muitas escassas.

E a questão da persuasão também se aprende. A primeira regra é jamais recuar. Mesmo que os factos demonstrem o contrário, é de toda a conveniência não dar a “mão à palmatória”. Quanto muito, deve-se contornar a questão e apresentá-la por um outro prisma, mas sem perder a face.

Existe um denominador comum em qualquer persuasão eficaz: seja qual for a audiência, o tema, o objectivo ou o próprio contexto em que decorre a conversa, deve utilizar-se sempre um discurso que influencie o(s) outro(s), independentemente dos meios, e levá-lo(s) a agir(em) de modo a alcançar os fins. As palavras devem levar o(s) outro(s) a seguirem-no.

 

(Continua)

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:33
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Fevereiro 19 2014

 

Não digo que seja de todas as horas, mas que me acompanha imenso é verdade.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:09
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Fevereiro 18 2014

Sinceramente já cheira mal a insistência do presidente do Sporting em garantir a vitória na secretaria quando a não conseguiu dentro das quatro linhas. O assunto da taça da Liga é daqueles que nunca o seria caso as relações entre aquele clube e o FC do Porto não estivessem no nível mais baixo de sempre. Acresce a este argumento o facto de Bruno de Carvalho, recém-chegado àquele lugar, querer moralizar o futebol português como se o seu clube nunca tivesse pecado. Mais: numa atitude perfeitamente infantil, quer, a todo o custo, mostrar “serviço”, nem que para isso seja necessário colocar-se em bicos de pés constantemente.

Não digo que os regulamentos não sejam para serem cumpridos. Agora, estabelecer quase um estado de sítio por causa de um atraso de pouco mais de dois minutos é brincar com o fogo. Tivesse o campeão nacional empatado ou perdido e este acidente de modo algum se colocava.

Por favor, deixem a justiça desportiva actuar sem pressões e, sobretudo, sem a submeter a permanente guerrilha.

A finalizar direi que adoro ver lagartos e lampiões tão amigos. É caso para dizer "quanto mais me bates, mais gosto de ti", pois todos sabemos, por experiência própria, o quanto os malficas e os leões de trazer por casa gostam uns dos outros. Até parecem fazer juz aquele ditado "o inimigo do meu inimigo, meus amigo é"

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:19

Fevereiro 17 2014

Em tempos, pelo menos nas forças militares, dizia-se que a antiguidade era um posto. Hoje-em-dia, porém, já não é bem assim. Numa era em que tudo é descartável, numa época em que tudo o que tenha mais que um ano está dejà vu – vejam-se o caso dos telemóveis, electrodomésticos, automóveis, de entre tantos outros exemplos – os menos jovens começam a pensar mais vezes no seu futuro.

Apesar de ontem ter ouvido que o futuro está escrito e é perfeitamente previsível, bastando para isso observar como se foi ontem e o que se é hoje, o certo é que se nota alguma preocupação no falar e, sobretudo, no semblante das pessoas.

Nas décadas de 80/90 do século passado e até aos inícios da primeira deste século, quando os baby boomers estavam no apogeu, a faixa etária dos cinquenta era considerada a idade de ouro das pessoas. Os filhos, terminados os cursos superiores, tinham saído do lar e os pais encetavam uma segunda lua-de-mel. No auge da carreira profissional, com a casa paga e, em algures, uma segunda residência, o casal readquiria, com maior capacidade financeira e, principalmente, com menos gastos, um novo entusiasmo pelos prazeres de uma segunda juventude, as viagens longamente acalentadas e, principalmente, a crença de que, a partir daí, a vida só poderia ser melhor.

Infelizmente, as crises do petróleo, a ditadura dos mercados, a bolha especulativa provocada por financeiros sem escrúpulos, os efeitos da globalização e a consequente decadência das economias ocidentais começaram, nos finais da primeira década do século XXI a erodir, de forma sistemática, a lógica vigente do desenvolvimento das carreiras e a subverter os paradigmas baseados na crença do emprego para toda a vida e numa economia em permanente expansão.

E foi assim que, num certo novo mundo, dito moderno, onde as gerações e as economias emergentes iniciaram uma outra definição de diferentes arquétipos de desenvolvimento, as pessoas com mais ou menos cabelos grisalhos – pelo menos aquelas que não os pintam – viram subitamente abater-se sobre si o fantasma do desemprego e o receio de não receber, mais cedo ou mais tarde, qualquer ajuda à sua velhice, vulgo reforma ou pensão.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:48

Fevereiro 13 2014

O dinheiro, essa praga maldita, condiciona o nosso bem-estar. O seu impacto não é apenas imediato, pois os seus efeitos prolongam-se no tempo e afectam os planos para o futuro.

“Tempo é dinheiro”, já dizia Benjamim Franklin, um dos mentores da independência dos Estados Unidos da América. Embora a maioria das pessoas não goste de o admitir, o certo é que orienta a sua vida em função do vil metal. A prova está no tempo que passa a trabalhar. Por exemplo, uma pessoa que trabalhe oito horas por dia está a alocar um terço do seu tempo de vida a um objectivo: ganhar dinheiro. Compreende-se bem, pois o trabalho é a principal fonte de rendimento da generalidade das pessoas.

Contudo, nem tudo o que se recebe constitui um ganho efectivo. O tempo gasto a trabalhar para fazer dinheiro é tempo que não se recupera. E, na vida, existem outras coisas que proporcionam maior satisfação. Por isso, é importante reconhecer que ganhar dinheiro através do trabalho implica despender energia vital, algo que não se reassume.

Assim, da próxima vez que pensar em comprar algo, converta o preço do produto em horas, dias, meses ou anos de trabalho necessários para ter dinheiro para o adquirir. Provavelmente, vai pensar duas vezes.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:22

Fevereiro 12 2014

A questão do excesso de gastos pela administração pública tem muito que se lhe diga. E não é de agora, pois desde há décadas que, nos variados sectores, se implantou uma política de desperdício, de aversão à contenção, de olhar para o lado evitando, deste modo, de ver o óbvio, de fazer quanto pior melhor, de achar que quanto maiores forem os gastos mais a economia cresce, uma vez que, demagogicamente, muita gente pensou e ainda pensa que o Estado deveria ser o motor da economia, qual sistema socialista e centralizado.

Aliás, não é por acaso que existe uma corrente no PS, não tão minoritária quanto se julga, que advoga que se deve manter ou até aumentar o nível de impostos para assegurar aquilo que designam como estado social, i.e., saúde, educação e justiça gratuita. E ao pé de casa de cada um dos portugueses! Duvidam? Vejam as últimas declarações de Jorge Galamba e, principalmente, do secretário-geral, António José Seguro, que afirmam, quando forem governo – imaginam que será em 2015! -, repor todos centros de saúde, hospitais, escolas e tribunais ultimamente encerrados, como se, por um passo de mágica, de um momento para o outro, houvesse dinheiro para tudo e para todos.

Todavia, o mais grave é a desfaçatez de admitirem, sem vergonha alguma, aumentar os impostos, como se fosse possível sobrecarregar ainda mais aqueles que, hoje-em-dia, com muito pouco ficam devido à enorme “canga” que já suportam. Bem, a não ser que queiram que os trabalhadores no activo apenas vegetem para suportar as crianças, os estudantes – especialmente aqueles que não estudam nem deixam estudar -, pensionistas, idosos e outros que vivem à sombra do Estado.

Acresce, por outro lado, que o anúncio do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, - nota-se a sua ambição desmedida -, de que irá ser criada uma comissão para estudar a reforma do IRS com vista à sua descida em 2015 – a propósito: foi necessário alguma comissão para a sua subida? – não passa de uma estuporada manobra eleitoralista.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:23

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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