A crise económica e, sobretudo, a crise de valores têm tido efeitos perniciosos nas relações humanas. Ora, quando estas se degradam não existe engenho que resista.
Um dos princípios básicos para a criação de equipas de sucesso está na capacidade de juntar talentos que partilhem a visão, postura e valores idênticos. Se já é extremamente difícil conseguir – no papel, entenda-se – processos perfeitos, muito mais difícil se torna se as pessoas não forem a argamassa que os une. Uma equipa coesa cria sinergias de sucesso e é distinguida pela performance superior que adopta nos projectos em que participa.
É do conhecimento geral que o fortalecimento da ligação das pessoas à instituição favorece, de forma exponencial, o seu êxito. Contudo, para que isso aconteça há que criar planos de carreira moldados ao ritmo e à ambição do todo, sem olvidar o individual, pois é sabido que o valor das partes é maior que a respectiva soma.
Isso, porém, só pode acontecer quando se tiver uma postura que vise, numa abordagem sistemática, colaborar junto do público-alvo na optimização dos processos com vista a alcançar resultados mais eficientes.
Tal desiderato só é possível, repito, quando as equipas não são deixadas em “roda livre”, mas sim constituídas e incentivadas por talentos que demonstrem, além das capacidades técnicas requeridas, uma forte componente comportamental e comunicacional, facilitando a sua integração em ambientes e projectos desafiantes e com elevado nível de exigência corporativa.